sábado, 27 de junho de 2009

A Gata dos Sonhos - Parte II

     Vamos lá então. Fim de semana, todo mundo sem nada pra fazer em casa, então nada melhor que ler a incrível continuidade da história da gata dos sonhos. Uma compilação dos melhores momentos da vida de vários canalhas, podem ter certeza. Repito: alguns nomes e personagens foram preservados, assim como alguns fatos censurados. Então já sabe, se você é de maior, acesse e leia por sua própria conta e risco!
     Dei algumas voltinhas com a gata, segunda-feira, pouco movimento, poucas mulheres pra olhar na rua, e eu olhando para aquela perfeição de mulher, que coisinha mais meiga, cheirosa, enfim, uma “dilicinha”. Convidei ela pra comer um cachorro quente. Aquele bem chinelão. Popular Dogão recordação – você come e lembra dele por três longos dias. Enfim, ela disse: pode ser... poxa, levar a gata dos sonhos comer cachorro quente no primeiro encontro? Em plena segunda-feira? A Maria e o Vantoir comendo cachorro quente na segunda-feira? Que tédio gente, só faltou dividir uma coca 2 litros... e levar embora a sobra... (na verdade dividimos a cerveja). Mas até que a conversa rolou legal, elogios, minhas cantadas infalíveis, como por exemplo, “você não é pescoço mas mexe com minha cabeça...” (já perceberam como eu sou bom nisso né?). Paguei a conta e agora, o que fazer? O que falar para aquela gata? Ela era tímida, nossa, era perfeita. Mas o que fazer? (na verdade essa é a dúvida cruel de todo o homem... enrolation, enrolation, mas sempre tentando chegar lá)...



     Na minha cidade é assim: uma avenida principal, em uma extremidade os principais barzinhos, como esse onde comemos, no meio da avenida os postos mais movimentados... não sei porque posto é o point da juventude, mas sempre enche, e no outro lado os Drive-in. Motel já é mais longe. A avenida é praticamente uma linha de produção: Engorda, transporte, e abate!
     Sugeri a ela irmos até o posto tomar mais uma cerveja, e ela disse: pode ser... depois de duas cervejas saímos dar mais algumas voltas. No fundo sabia que seria em vão ir até o fim da avenida com aquela gata. Aliás, é legal quando a gente leva uma moça digamos assim, mais dada. Você nem direcionou o carro para a região dos motéis e ela fala: “pensa que vai aonde?”... trinta minutos depois, boquetinho! Mas a Maria não era assim, ela era a mulher dos meus sonhos, e eu estava me sentindo o Homer Simpson: Pensando em namoro, relacionamento, e lá embaixo: “bimbadaaa!”. Bom, não custava nada fazer meu papel de homem. Parei o carro no meio do caminho, conversamos um pouco, olhei pra ela e disse: - Você tem olhos lindos... me aproximei... seu rosto... me aproximei... sua boca... e nesse momento dei aquele beijo... suave mas intenso... tudo bem, não fiquem empolgados, também tirei isso dos livrinhos de histórias calientes. Após alguns vários beijos, sugeri darmos mais algumas voltas, e ela disse: - Tudo bem! Estava totalmente excitado, digo, sem jeito para convidar ela para qualquer coisa. Poxa, a mulher dos meus sonhos... mas as substâncias corporais que já se acumulavam me fizeram dizer: - Vamos pra um lugar mais reservado? – ou seja, vamo trepa? – ela disse... tudo bem! - quando ela concordou comigo foi aquela alegria (ou melhor, um misto de eu sou o cara com ufa, obrigado por não tomar um tapa na face).
     Como eu não morava sozinho na época, muito menos tinha dinheiro pra um motel descente, sobrou uma alternativa: Drive-in. Aliás, em Chapecó o que não falta é Drive-in: segredos, momentos, delírius, Ama, etc (nomes sugestivos diga-se de passagem), várias alternativas – legal que você chega no portão e eles já constrangem você de cara, parece que adivinham que você ta sem grana: Boa noite Senhor, Box, apartamento, ou suíte? Poha, se você vai no drive é porque quer gastar pouco. E dizem que o atendimento é automatizado, mas sempre tem alguém atrás daquela voz digitalizada (pausa) - tanto que na saída a pessoa coloca a mão pra fora pra pegar e receber o troco (meu amigo que teve que deixar a identidade e o relógio que o diga). Tudo bem, meio sem jeito escolhi Box. Que merda, tava com cinquentão no bolso, paguei o dogão, as cervejas, sobrou 17 reais. Mas tranquilo, o BOX era 10 a hora, mais 5 a hora subseqüente. Ainda sobrava 2 pila pra água. Aí aquela voz novamente: Box 24, vire a direita! Pô, ta de sacanagem comigo? 24? Só faltou o mapinha pra achar o tal do Box.. E a cor só faltava ser rosa! Dentro do Drive um chafariz! Alguém pode explicar o que um chafariz ta fazendo no meio do pátio de um Drive? Será que algum casal vai tira foto pelado no chafariz?
     Aí o cara já entra exprimido no Box, mais complicado que garagem de prédio. Desce do carro, vai fechar o portão e somente após isso a jovem desce (esse é o protocolo da menina certinha...no drive). Nesse meio tempo corre o risco de ver outro carro passar em frente ao Box, e pior... um conhecido seu. Você disfarça que não viu...mas corre o olho pra ver a caroneira. Fechei o portão, e minha gata estava deitada na cama. Antes de mais nada fui até o banheiro. Agora, o que é o banheiro: Duas havaianas no canto do chuveiro – aquelas bem surradas, imagine a quantidade de gordos que já usaram elas, afinal estão totalmente gastas. Só falta o prego pra prender as tiras. Em cima do vaso um papel escrito: “higienizado”. Mas deve ser só a tampa mesmo, porque o vaso em si... depois daquela mijada, onde sempre a cueca insiste em dizer: “o último pingo é meu”, dei uma boa limpada no membro, com a toalha mesmo, e fui com a minha gata. Quando deitei na cama, o ventilador e o rádio estavam ligados... no motel têm aqueles painéis, cheios de botão, mais complicados que comando de satélite na NASA... e estava tudo preparado.. que estranho, pensei comigo! Mas claro, sei que ela não era de visitar esses lugares, ligou pois as instruções de uso estavam bem claras no quarto escuro.
     Estava meio sem jeito pra partir pra cima, gata certinha e tal, mas como tinha tomado algumas cervejinhas, tomei a iniciativa e falei: - quer amendoim? – Ela disse: - tudo bem! Comemos o amendoim, e eu fazendo as contas: 2 horas são 15 reais, mais 2 do amendoim, fechou, só não vai ter água! (sim meninas, nessa hora a matemática da mente masculina é precisa, afinal depois perdemos a cabeça). Ainda estava com receio de tomar a iniciativa com a minha gata, mas puxei aquela coragem lá do fundo, agora vai: - vamos assistir TV? - tudo bem! Liguei, e o jornal nacional comendo solto! Puts, tem coisa mais broxante que a TV ligada passando jornal na hora do ato? Sugeri, meio sem jeito, colocarmos no canal pornô...


     Bom, a história tá esquentando, só tende a piorar. Estou pensando seriamente em nem publicar a parte final, regada de cenas calientes. Deixamos para a imaginação dos caros e caras canalhas! Ou será que devo?

8 comentários:

dssa! disse...

Continua...
hiauhaiuhaiuahiua

andredallacorte disse...

meta que é paleta!

Leandro disse...

mas to suspeitando que esse ato não vai terminar bem ahshsuhsaua!

Camilaháwoou disse...

quer amendoim? EHAUHEUAHUEAHUEAHUEAHU

CONTIIINUUUA, CONTIIINUUUA..
tô aqui roendo as unhas de curiosidade!;)

Lili disse...

Amendoim??
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Continuaaaaa!!!!

Anônimo disse...

Putz agora q jah to d p... duro vc corta a historia!!! kkkkkkkkkkkkk continuuuua!!!

rity rossi disse...

"tudo bem" HSAUIHSAIUHSIAHSIUAHIUSAH
continua é claro!

Anônimo disse...

hahaha o nome dela é tudo bem e o sobrenome pode ser...então fika:
"tudo bem pode ser"prazer hauahauahauahua