quarta-feira, 30 de junho de 2010

Espírito Barrageiro

     Nessas andanças pelo mundão afora, muitas vezes um canalha pára a fim de refletir sobre algumas coisas. Quando ele encontra outro canalha disposto a trocar uma idéia então, nem se fala. Conversando com um parceiro meu, a cada 5 minutos surge o tema de um post. Portanto já vou avisando: nas férias vai ter muito conteúdo para ser escrito... com certeza serão sábias palavras!



     Mas o post de hoje não teve origem nas prozas com esse meu amigo. Teve origem em conversas com uma jovem. Sim, por incrível que pareça as vezes elas também são uma fonte de inspiração para reflexões, e não apenas para reflexos, se é que vocês me entendem. O papo cabeça começou exatamente quando ela me contou que estava na casa de alguns amigos e chegaram umas "barrageiras"...

     Pra início de conversa, vamos definir o que exatamente significa o adjetivo "barrageira": normalmente isso seria atribuído aos valentes trabalhadores de usinas hidrelétricas, que com muito suor fazem com que a energia chegue até nossos lares. Mas como no velho oeste não tem perdão, esse termo virou sinônimo de mulher um pouco mais "dada" que frequenta com uma certa assiduidade a margem da barragem, tomando Velho Barreiro com coca, escutando Créw, e rebolando em cima de uma pampa. Em poucas palavras, "uma loca que gosta de fervo loco, que gosta de bufar, tá ligado?". Opa, quase escapou meu lado "barrageiro" nesse momento do post.

     Definido o termo, a discussão que se seguiu com a jovem foi que as referidas barrageiras que chegaram até o recinto eram as piores do baralho. Como um bom e velho canalha, defendi a classe feminina. Antes de chutar o balde com a personalidade das moças, vamos a uma análise um pouco mais aprofundada. Será mesmo que eram tão "barrageiras" mesmo? Pois como conheço as referidas, achei uma certa dose de veneno nas palavras da moça. Sim, não são as melhores, mas estão longe de ser as piores. Isso é fato! Logo na sequência descobri que as tais "barrageiras" eram na verdade potenciais concorrentes, visto que os guris que acompanhavam as donzelas já haviam tido um "affair" com as moças da beira do lago artificial.

     É lógico que a filosofia canalha entrou em cena. Após entender o contexto, e ver que mais era preconceito do que qualquer outra coisa, apresentei meu ponto de vista: "nobres canalhas do meu coração, todos temos espírito barrageiro, se este for o caso. Uns com maior, outros com menor intensidade. Todos, em algum momento, desejamos sair da casinha e extrapolar. Desde um velho barrigudo dançando YMCA em uma formatura, até a mais comedida das gatas após estar um pouco bêbada em um recinto mais reservado, fato! E digo mais! Geralmente quem vêm de falso moralismo pra cima de mim, pode ter certeza que tem um forte espírito barrageiro reprimido no seu íntimo.

     Afirmo isso porque não foram nem uma nem duas vezes que escutei coisas do tipo: "olhe que fiasquentas essas vagabundas", "meu que pervas", "ela é louca de ficar com esse guri, que nojo", "vamos sair de perto dessas vagabundas que ficam rebolando no meio da festa", "nossa, que vadia subir em cima do palco e dançar funk", e algum tempo depois estavam fazendo igual, ou então muito pior. Aí vem a pergunta: o que é pior? Controlar o espírito barrageiro e as vezes deixar fluir, ou reprimí-lo até não aguentar mais, chutando o balde com todo o leite dentro? Confesso que a primeira situação é muito mais aceitável que a segunda, porque os resultados podem ser catastróficos (resumindo, vira uma várzea do tamanho do Rio Grande).

     Por mais que não concordem comigo, a psicologia é clara, e aprendi isso no pôker: força é sinal de fraqueza, e fraqueza é sinal de força. Exatamente isso. Quando alguém expõe seu ponto de vista com muita veemência, pode ter certeza que é exatamente ali que está sua fraqueza, seu medo ou sua frustração. Já quando a pessoa pondera sobre os fatos, então tenha claro em mente que ela sabe exatamente o que pensar sobre determinado assunto. Mas enfim, deixando de lado essas baboseiras, que normalmente de conversas de boteco viram teses de doutorado, devo admitir que sem o "espírito barrageiro" nós não viveríamos felizes. E pior ainda... provavelmente surtaríamos, ficando loucos nessa rotina angustiante do cotidiano.

     Pra finalizar minha gente, fica a dica: para as jovens, não tenham uma visão preconceituosa dos fatos. Analisem tudo com cautela e muito bom humor. Lembre-se que uma cusparada pra cima pode cair bem no meio da tua cara. Para os canalhas, bem, para os canalhas é simples: aprenda a fazer as jovens despertar o espírito barrageiro que tem dentro delas! É uma bença!

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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Canalhices em clima de Copa

Em clima da copa, muitas canalhices andam ocorrendo no campo da seleção canalha. Sábado a noite um de nossos jogadores é avisado pelo companheiro de time: “parceiro tem jogo na cidade vizinha hoje”. “Opa! Vamos lá buscar a vitória!”.

O rapaz passa na casa de outros atletas e convoca um reforço para o ataque do time e parte ao local do jogo. Chegando ao campo, que vale dizer era fora de casa, no estádio do adversário. No local do jogo, os atletas fazem o aquecimento, com muito chopp e posteriormente com muita vodka, e é claro que assim, se aqueceram muito bem. Veja como foi o campeonato...


Inicia o jogo, e os canalhas partem ao ataque, e logo um de nossos artilheiros marca o primeiro gol. Alguns outros atletas demoram a se entrosar na partida, mas continuam persistentes na sua técnica e não desistem de saírem campeões.

Metade do segundo tempo, apenas um dos nossos atletas tinha marcado gol, quando derrepente um de nossos zagueiros da bobeira, e um atacante do time adversário entra na área e marca um gol, e empata o jogo. O técnico da uma dura no time, que no perto do fim do segundo tempo, nosso lateral toca para o atacante camisa 09 que domina e marca o gol da virada. E se não bastasse a vitoria, já nos acréscimos mais um artilheiro da seleção canalha, que estava ofuscado ate o momento no jogo, marca seu gol.

O jogo termina, mas a seleção quer mais, e resolve se deslocar para outro estádio desafiar outro time. Mas agora leva 03 medalhas que recebem como artilheiros do ultimo jogo, uma para cada gol. Para o deslocamento eles adentram dentro do carro oficial do time em 05 atletas e 05 medalhas (visualizem todos dentro do veiculo).

Chegando ao campo de outro adversário, 02 de nossos atletas ainda não marcaram gol, e começam a ter a atenção chamada com freqüência pelo técnico, com risco de ficar fora do time nos próximos jogos.

Um dos atletas que ainda estavam sem gols e em busca da sua medalha, resolve então uma jogada arriscada, e acerta uma bolada no olho de um jogador do nosso próprio time, e quase marca um gol contra, mas seus companheiros chamam sua atenção e ele volta a tentar jogadas para o gol do adversário.

Mas o jogo nesse campo termina totalmente empatado, isso mesmo amigos, zero a zero. Mas com a primeira vitoria nossa seleção esta classificada para a final, e parte para o ultimo jogo em outra cidade. Nossos atletas já muito cansados, três deles ainda carregando suas medalhas do primeiro jogo, e 02 ainda sem marcar gols tentando conquistar as suas.

Jogo final, agora nossa seleção canalha jogando em casa, e os atletas partem para o ataque, o time esta exausto, e o corpo já não obecede totalmente a mente (devido aos aquecimentos). Um de nossos atletas depois de muito tentar se rende ao cansaço e desiste da partida.

Enquanto nosso outro atleta que não conquistou sua medalha, que normalmente é um atacante nato, camisa 10 da seleção, sempre um dos grandes artilheiros da seleção canalha, nesta final optou por ficar no banco, e assistir a partida.

Eis que o inesperado acontece, nosso outro atacante, aquele camisa 09, que já havia marcado seu gol e ganho sua medalha, da bobeira na partida, faz falta e leva um cartão amarelo, leva o segundo, e é substituído, ai entra em campo o artilheiro, o nosso camisa 10, e sem demora ele já parte com tudo para o ataque. Avança pela grande área, entra dentro na pequena área, e manda uma bomba, direto ao gol, e marca! GOOLLLL, nosso atleta marca o gol, e recebe a medalha que era do nosso camisa 09 substituído.

E assim termina mais um campeonato, e nossa seleção de canalha, com o resultado de 03 artilheiros mantendo seus bons resultados, um jogador substituído, e outro lesionado desistiu do jogo.

Agora é esperar pelo próximo campeonato.
PS: Legendas:
Jogo: Festa
Atletas: Atletas
Adversario: Adversario
Medalhas: Meninas
Gol: Conquistar as Medalhas

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quarta-feira, 23 de junho de 2010

A Nova Onda do Momento!

     Começo o post de hoje com uma verdade: eu sou um cara colono! Fato! Sim, pois esse fim de semana migrei para o litoral para fazer um monte de coisas, entre elas jogar poker, que bença, e devo confessar que enquanto estava pelas bandas de lá, onde quase nem tem opções para um canalha, não conseguia tirar o pensamento do lado de cá, que os manézinhos teimam em chamar de roça. Tudo bem, se for por isso, sou um colono, e um colono bem informado.



      Justamente por ser um cara informado (ou pelo menos que tenta ser), logo que voltei para a lavoura procurei ligar para outros canalhas para saber das novidades. Fiquei feliz por saber que os mesmos estavam reunidos, pra variar, em algum posto da cidade. Sem nem deixar as malas em casa, me dirigi até o local para trocar uma idéia. Chego no referido local, alguns canalhas reunidos, e percebo o assunto da vez: furação de olho. Aí chegamos ao tema central do post, ou pelo menos, próximo dele...
     Pois então... a discussão se dava em torno de uma jovem que foi apunhalada pelas costas por uma grande amiga (se bem que já discuti aqui a questão de relações de amizades superficiais entre mulheres). Na gíria do momento, a amiga "furou o zóio" da outra. Pegando o embalo do assunto, não teve um na roda de canalhas que não destacou uma situação onde teve seu olho furado. Chegou um momento que quase deu pena da gurizada. Era uma história de furação de olho mais triste que a outra. Não teve um na mesa que naão ficou comovido com os fatos.

     Acontece que em certo momento da prosa as furações de olho, até então isoladas, começaram a criar vínculos. Fulano havia furado o olho de cicrano, que furou o olho de beltrano com fulana. Fulana por usa vez furou o olho de cicrana, que teve seu olho furado por beltrana, ex namorada de Fulano. A furação de olho foi criando vínculos, que chegou um momento que ninguém mais se entendia, várzea total. Nesse momento da prosa tive que intervir: galera, furação de olho é coisa do passado! A nova onda do momento é a abertura de franquias!

     É isso mesmo nobres canalhas, a febre atual é você abrir uma franquia. Nada de furar o olho, furaram meu zóio, usar óculos anti furação, mandar blindar o olho. Trabalhar com o conceito de franquias é muito melhor. Você sai do linguajar chulo e parte para o mundo dos negócios. Isso mesmo meu amigo! Just Business! A lógica de franquias é simples: você abre uma franquia e permite que várias pessoas façam uso de seu produto. Basta para isso pagar alguns royalties. Convenhamos, é muito melhor que trabalhar com o olho furado!

     Além disso, franquia também é muito melhor que furação de olho, visto que olhos temos apenas dois. Já o número de franqueados é ilimitado. E quanto mais franqueados, maior a rentabilidade do negócio. Aí você pode tranquilamente sair na balada e cobrar royalties de algum franqueado que você possa vir a encontrar: pode ser uma cerveja, uma dose, um cigarro, enfim, a moeda de troca cada canalha decide. Só deve-se prestar atenção quanto a região de cada franqueado. Um não pode invadir o espaço do outro. É interessante ter um franqueado no baile, um na boate, um no posto, enfim, sempre evitando que um interfira no espaço do outro.

     Outro ponto que é importante salientar, é que você também pode assumir várias franquias e se tornar um franqueado de peso. Assim, pode fazer negócios nas mais diversas ocasiões. Só antes de fazer qualquer negócio, certifique-se de que poderá pagar os respectivos royalties, caso contrário, Houston, we have a problem! Perder uma franquia pode lhe trazer prejuízos irreparáveis!

     Então meus nobres canalhas, quando ouvir alguém dizer "fura olho", repudie! Diga que olho furado não nos permite enxergar o futuro! A nova onda do momento é a abertura de franquias! Junte-se a nós nessa empreitada comercial! Vamos juntos formar um oligopólio da canalhice!

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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Conto de Fadas Canalha: O Dia Dos Namorados Perfeito

     Bom, pra começo de história esse post deveria ter sido publicado na sexta, véspera do dia dos namorados. Mas como o tempo ruge e a sapucaí é grande, acabamos postergando o momento. De posse de uma manhã um tanto quanto ociosa (obrigado por ter copa do mundo e meus superiores gostarem de futebol), sobrou um tempo para que eu escreva esse conto de fadas...



     OBS: Pra não deixar a classe dos canalhas bêbados sem sentimento na mão, acredito que essa figura vem a calhar. Vamos a estória!
     Era uma vez, em um bairro muito, mas muito distante, um bravo trabalhador de frigorífico que com muito esforço saiu de Nonoai e veio para a cidade grande ganhar a vida com seu cavalo branco (na verdade, uma CG 83 tanque redondo). Vantoir era o típico guerreiro. Trabalhava por empreitada na lavoura, e cansado de tanto lidar com a terra, resolveu se fichar na Sadia, visto que trabalhar em "firma grande" tem muito mais "benifícios".

     Claudilene por sua vez era uma moça prendada, desde cedo acostumada com a lida doméstica. Essa virtude lhe abriu muitas portas. Sim, trabalhava de diarista em quatro residências diferentes. Além disso, tinha o dom de chamar a atenção. Vaidade pouca era bobagem para ela. Gastava mais de vinte reais a cada visita ao lojão do real: avanço, toque de amor, blush, batom, unhas postiças... que bença essas boutiques populares. Graças a isso sua beleza chamava atenção de longe (de perto nem tanto).

     Tanto que Vantoir conheceu Claudilene em um dos bailes da vida graças à vaidade da donzela. Eram passadas das quatro da manhã, a banda recolhia as "apareiage", os bêbados chutavam latinhas, e lá estava ela, de braços cruzados em frente ao palco, frustrada por não ter conseguido o autógrafo do baixista (que durante a semana fazia bicos de servente de pedreiro - estilo sapo durante a semana e príncipe no bailão). Vantoir se embugava de pastel para tentar curar o balaço. Sem ter pego nada a noite toda, avistou a princesa, e sem pestanejar ofereceu seu capacete reserva para levar a jovem embora. Um friu de fazer cusco dobrar o lombo, e lá foram eles 20 Km de sereno madrugada adentro.

     Juntos a oito meses, após bailes regados de paixão e muitos garrafões de vinho com Quipo-Cola, chegou a hora de comemorarem o dia dos namorados mais perfeito de todos. Vantoir mais que esperto forçou um erro e mutilou o próprio dedo enquanto dessossava um pernil. Calculou meio mal. O que era pra ser um pequeno corte, virou um "taio" de quase o dedo inteiro. Mas enfim, graças ao atestado pegou três dias de folga. Claudilene pediu uma folguinha pra patroa em troca do desconto nos passe de lotação. Ambos teriam o dia dos namorados livre para amar!

     Vantoir ganhou uns pila no truco e pode comprar um ursinho do Paraguai para dar à Claudilene. Claudilene fez um consórcio da Avon e pode comprar uma "cheirosa" fragrância para Vantoir. Mas vantoir foi mais além: planejou um dia de princesa para Claudilene. Sete da manhã já havia tomado banho e trocado o curativo do dedo. As nove acabara de limpar sua CG, deixando a mesma que era um brinco. Sem perceber que estava novamente suado, foi buscar Claudilene para "ir pra cidade ver as vitrines". Quando ela sentou na garupa da possante, pensou: "hummm, que cheiro de asa do meu amor, acertei no meu presente".

     Após suar mais um pouco dando seis voltas avenida acima/abaixo, resolveram fazer um almoço romântico: um dogão e um crepes de chocolate na praça, dividindo uma coca lata. Feliz e de barriga cheia, Claudilene voltou para a casa toda contente (com mais alguns carnês para pagar a perder de vista). Nem se encomodou com o fato de Vantoir ir até a boedega jugar sinuca e comer ovinho de codorna com os chegado da firma. Mas Vantoir não é homem de se jogar fora, a noite estava planejada...

      Oito em ponto, uma hora e meia após o combinado, passou pegar Claudilene, que já roia suas unhas postiças. Com a CG cortando giro rumo a cidade, chegaram até um famoso restaurante: rodízio de pizza a R$6,99, muita, mas muita gente, atendimento de primeira. Afinal, Vantoir era VIP e tinha reservado uma mesa. Dez da noite conseguiram sentar para comer. E comeram, como comeram. Parecia a última refeição da vida. Ou então estavam ansiosos pelo que estava por vir: baile dos namorados no interior de Ronda Alta. Duas horas de CG no friu para chegar ao local e descobrir que o evento foi cancelado graças a 8 facadas desferidas por Vladimir contra Aritã, o amante que foi pego em flagrante na casa da Lurdes, segunda prima do Vantoir.

     Mais duas horas de CG para voltar para o lar, mas Vantoir ainda tinha planos. Lógico, levar a gata para um local mais requintado: R$16,00 + RS8,00 a hora subsequente. Perfeito para a ocasião. Três da manhã, provavelmente mais de N pessoas teriam utilizando aquele espaço, mas que nada, o que importa é o "morance". Depois de duas horas de muito amor, na saída Vantoir teve que penhorar a identidade, pois lembrou que teve que emprestar cinquenta pila para Lurdes pegar o Táxi até a casa de sua irmã para fugir do Vladimir que prometera lhe matar.

     Cinco da manhã passada, Vantoir deixa sua amada em frente ao lar e dá um longo e apaixonado beijo de adeus. Na verdade não tão longo, pois as seis ele precisava pegar o turno da firma, visto que o atestado havia vencido. O sonho havia acabado. O conto de fadas também. Hora de voltar ao trabalho e continuar na lida. Mas o amor por Claudilene perduraria. Eles viveram felizes para sempre!

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domingo, 13 de junho de 2010

REGRAS DA COPA DO MUNDO 2010

Em ritmo de Copa do Mundo, segue aqui as regras que todos os seres de alma feminia deve seguir...







Queridas esposas, noivas, namoradas. E também parceiras, concubinas, filhas, sobrinhas, primas, tias, madrinhas, amigas, colegas ou qualquer criatura do sexo feminino: divulgamos as 13 regras para a Copa de 2010 para que vocês leiam com calma, entendam e não encham nossos sacos.


1.Durante a Copa, a televisão é minha. 100% minha, o tempo todo. Sem exceção nem discussão. Estarei cagando e andando se for o último capítulo da novela das 8, onde Helena, a mocinha, comete suicídio introduzindo um ferro em brasa na boca. Se você dirigir o olhar ao controle remoto, uma vez sequer, você perderá... Perderá os olhos!

2.De 9 de junho a 9 de julho de 2010, você deverá ler a seção de esportes do jornal de modo a se manter a par do que se passa com respeito à Copa do Mundo, o que lhe permitirá participar das conversas. Caso não proceda desta maneira, você será olhada com maus olhos, ou mesmo ignorada por completo. Neste caso, não reclame por não receber nenhuma atenção.

3 .Se você precisar passar em frente à TV durante um jogo, eu não me importarei, contanto que o faça rastejando e sem me distrair. Se você decidir se exibir nua diante de mim à frente da TV, esteja certa de vestir-se imediatamente em seguida pois, se pegar um resfriado, não terei tempo de levá-la ao médico nem de lhe dar assistência durante o mês da Copa.

4.Durante os jogos eu estarei cego, surdo e mudo, exceto nos casos em que eu solicite que me encha o copo de cerveja, ou peça a você a gentileza de me trazer algo para comer. Você estará fora de si se achar que irei ouvi-la, abrir a porta, atender o telefone... não vai acontecer.

5.É uma boa idéia manter pelo menos 2 caixas de cerveja na geladeira o tempo todo, bem como razoável variedade de tira-gostos e belisquetes. E, por favor, não faça cara feia para meus amigos quando eles vierem assistir jogo aqui em casa comigo. Como recompensa, você estará autorizada a me explorar e assistir TV entre meia-noite e seis da manhã, a menos, é claro, que neste período haja a reprise de algum jogo que eu tenha perdido durante o dia.

6.Por favor, por favor, por favor! Se me vir contrariado por algum time de meu interesse estar perdendo, NÃO DIGA coisas como "Ah, deixa isso pra lá, é só um jogo..." ou "Não se preocupe, eles vão ganhar da próxima vez..." Se disser coisas desse tipo, só me deixará com mais raiva e vou amá-la menos. Lembre-se, você jamais saberá mais sobre futebol do que eu e suas supostas "palavras de encorajamento" apenas nos levarão à separação ou ao divórcio.

7. Você será bem-vinda a sentar-se comigo para assistir um jogo e poderá me dirigir a palavra no intervalo entre o 1º e o 2º tempos, mas apenas durante os comerciais e (importante) APENAS se o placar do primeiro tempo tiver sido do meu agrado. Favor notar também que especifiquei UM jogo, ou seja, não use a Copa do Mundo como pretexto mimoso para aquela coisa de "passarmos tempo juntos".

8. Os repetecos dos gols são muito importantes. Não importa se já vi o gol ou não, eu quero ver novamente. Muitas vezes.

9. Não incomode a mim ou meus amigos perguntando sobre as regras do futebol. Olhe o jogo e finja que está entendendo. Pule e grite quando eu pular e gritar. Nunca, jamais pergunte como funciona a regra do IMPEDIMENTO. Você não tem capacidade intelectual para entender.

10. Avise suas amigas para no mês da Copa não darem à luz nenhum neném, ou mesmo promover qualquer festa de criança ou eventos de qualquer natureza que exijam minha presença, porque:
a) Eu não vou;
b) Eu não vou, e
c) Eu não vou.

11. No entanto, se um amigo meu nos convidar para ir à casa dele num domingo para assistir um jogo, iremos de imediato.

12. As resenhas e debates esportivos da Copa toda noite na TV são tão importantes quanto os jogos propriamente ditos. Que nem lhe passe pela cabeça dizer coisas como "Mas você já viu isso tudo... porque não muda para um canal que todos possamos assistir?" Se disser algo assim, saiba desde já que a resposta será: "Veja a regra nº 1 dessa lista".

13. E, finalizando, por favor poupe-me de expressões como "Graças a Deus que só tem Copa do Mundo de quatro em quatro anos". Estou imune a manifestações ridículas dessa natureza, pois após a Copa vêm a Liga dos Campeões, a Sub20, o campeonato italiano, o espanhol, o alemão, o brasileirão, o baianão, cariocão, o paulistão, o mineirão, etc.


Grato por sua cooperação.


ATENCIOSAMENTE,

O DONO DO CONTROLE REMOTO: Não esqueça de incluir categorias

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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Poema Morântico

     Tudo bem seu(ua) canalha! Você está ás vésperas do dia dos namorados e ainda não planejou o presente para seu(ua) amada! Sim, você está em apuros! Mas graças a este blog, temos a solução dos seus problemas!



      Tudo bem, é claro que você deve comprar um presente (um presente de verdade, não uma lembrancinha, estilo jogo de anjinhos de R$1,99). Feito a escolha do referido, recomendo fortemente um bilhetinho de amor... com um poema então, melhor ainda... com um poema como este que você vai ler, será uma verdadeira bença de dia dos namorados!

     Segue as belas palavras de amor, que tocarão o íntimo do coração de seu(ua) amada(o):


Neste Brasil imenso
Quando chega o verão,
Não há um ser humano
Que não fique com tesão.

É uma terra danada,
Um paraíso perdido.
Onde todo mundo fode,
Onde todo mundo é fodido.

Fodem moscas e mosquitos,
Fodem aranha e escorpião,
Fodem pulgas e carrapatos,
Fodem empregadas com patrão.

Os brancos fodem os negros
Com grande consentimento,
Os noivos fodem as noivas
Muito antes do casamento.

General fode Tenente,
Coronel fode Capitão.
E o presidente da República
Vive fodendo a nação.

Os freis fodem as freiras,
O padre fode o sacristão,
Até na igreja de crente
O pastor fode o irmão..

Todos fodem neste mundo
Num capricho derradeiro.
E o danado do Dentista
Fode a mulher do Padeiro.

Lula depois de eleito se tornou um fudedor
Fode a Marisa, o PT e até o trabalhador,
O senador fode o deputado
Que fode o eleitor.

Parece que a natureza
Vem a todos nos dizer,
Que vivemos neste mundo
Somente para foder.

E você, meu nobre amigo
Que agora está a se entreter,
Se não gostou da poesia
Levante e vá se foder!!!

Autor Desconhecido – Também pudera, se fosse conhecido, tava fodido!

Tudo bem, todo mundo, no fundo, mas bem no fundinho, acaba gostando!

OBS: Alguém entendeu o sentido daquele versinho da imagem? Eu raxei o bico dando risada! Muito tosco!

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terça-feira, 8 de junho de 2010

Canalhas Românticos

     Aproveitando o clima do dia dos namorados, situação na qual restaurantes e motéis de cidades pequenas e médias ficam totalmente lotados, essa semana vão alguns posts com cunho romântico. Sim, porque um canalha também tem um coração que pode vir a se apaixonar em breve, muito em breve...



     Confesso que essa história quase me fez chorar! Confiram...


     Um casal de velhinhos entra no McDonald´s e pede um hamburguer, uma porção de batata frita, uma coca cola e um copo extra. Sentam-se e o velhinho divide o hambúrger exatamente ao meio, divide asbatatas uma a uma e, depois, divide a coca cola entre os dois copos.


     O velhinho começa a comer sua metade do lanche, enquanto a velhinha fica olhando.
Um funcionário, que assistia a cena, se comove e oferece ao casal um lanche a mais, pago do seu bolso, para que eles não tenham que repartir um lanchinho tão pequeno.


     O velhinho agradece e responde com voz trêmula:

- Estamos casados há mais de 50 anos e a vida toda sempre dividimos tudo.
Obrigado pela sua gentileza, de qualquer forma.


     O funcionário, então, pergunta para a velhinha se ela não vai comer a sua metade e ela responde:

- Daqui a pouco, meu filho... tô esperando a dentadura


      Fato, quase me fez chorar... de rir!

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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Pontos de Vistas Diferentes

     Depois de um feriadão muito mais que louco, vamos começar a semana no blog com muita calma. Digamos que ao longo desses preciosos dias conhecemos o pai, a mãe, o tio, avós e demais parentes do GARRANCHO. Cada nobre leitor deste humilde blog, com certeza tem muitas histórias pra contar. Aguardemos!



      Mas enfim, olhando essa imagem temos uma justificativa dos posts de formas de se vestir da semana passada...

     Com certeza o poder de observação de um canalha, por mais aguçado que seja, não chega nem aos pés do de uma mulher. E quanto mais adentro na intimidade feminina (o loko meu!), mais percebo que isso é fato! Até porque uma mulher pode observar outra, ou outro, sob diversos aspectos.

     Sim, pois de acordo com o grau de afinidade que uma jovem tem com a outra, com certeza o ponto de vista pode mudar radicalmente. Presenciei isso e percebi como é algo engraçado. Se em uma relação de amizade as mulheres naturalmente tendem a pré-julgar alguns comportamentos e acessórios de outra, quem dirá quando esta última é sua "adversária", "concorrente" ou chame como preferir. Minha gente, se preparem porque vêm chumbo grosso. Todos os pontos analisados na figura acima são duramente criticados. portanto, por mais que a outra donzela tenha acertado em 95% dos detalhes, os 5% restantes são suficiente para munir a gata com críticas que podem durar horas, quem sabe até uma vida inteira.

     Particularmente já presenciei essa situação várias vezes. Só esse fim de semana foram mais de três. Quando se namora então, pior ainda. O cara se obriga a ouvir cada comentário. E com certeza isso ocorre no nosso lado também. Eventualmente você vai ouvir um maguado que não para de falar mal dos outros. Mas digamos que as mulheres ainda se destacam um pouco mais nesse quesito. Eu só digo uma coisa: abstraia cara canalha, abstraia....

      Como na segunda ninguém merece escrever (e ler) muita coisa, paramos por aqui. Ao longo da semana belas estórias virão! Boa segunda canalha!

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sábado, 5 de junho de 2010

Pergunta ao mestre!!

Após um longo tempo, o mestre esta devolta com mais de seus pensamentos sábios.


DISCÍPULO: Sábio Mestre, poderia ensinar-me a diferença entre a pérola e a mulher?

MESTRE: A diferença, é que uma pérola pode-se enfiar por dois lados, enquanto numa mulher somente por um lado...

DISCÍPULO (um tanto confuso): Mas Mestre, longe de mim contradizer vossa himalaiana sabedoria mas, ouvi dizer que certas mulheres permitem ser enfiadas pelos dois lados!

MESTRE (com um sorriso): Nesse caso, não se trata de uma mulher, mas sim de uma pérola.

Meditemos...



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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Cara, cadê meu carro?

     Não meus amigos canalhas, esse post não é uma resenha daquele filme muito louco, no qual o cara acorda, olha na frente de casa e não vê seu carro (se você não assistiu, recomendo). Esse post é sobre um canalha que perdeu completamente a caixa preta numa noite dessas...


     Uma coisa eu devo admitir: feriado no meio de semana é uma bença! Sim, pois o coração de um canalha bate mais forte por saber que no fim do expediente não será aquela monotonia de sempre... alguma coisa interessante está reservada para ele na véspera de feriado. Fato! Pena que as vezes é, digamos assim, um pouco mais que interessante... é uma coisa louca!

     O evento que aguardava os canalhas era a noite da tequila (só de escrever essa palavra meu estômago dá um "vortiada"). Canalhada toda reunida, o evento prometia. Aquela passada no posto antes, uma conversa com os amigos, trairagem da semana colocada em dia, e tudo transcorria com naturalidade para uma noite de gala. Sendo, assim, rumamos para o evento! Logo de cara sou recebido por um canalha com uma proposta de briga: "Fala meu atleta, chegaram agora? Eu já estou na quarta dose de tequila!". Nobres canalhas, isso é ou não um cuspo na cara de um Boêmio? Adentrar no recinto e saber que está perdendo de goleada para outro... uma proposta de briga que encarei sem medo ( e que posteriormente me levaria à lona).

     Sem enrolar, puxei uma nobre moça pelo braço e disse: "a primeira tequila é por minha conta!". E lá fomos nós... cachaça, limão e sal (não nessa mesma ordem) guela abaixo. Como essa primeira dose não fez nem cócegas, sem delongas, resolvi partir para a segunda! Que bença! Abriu a mente do canalha! Depois disso foi só alegria... conversa com os parceiros, conversa com as meninas, parceiros, meninas, meninas, meninas, etc. O ambiente foi enchendo, e como esquentou e deu aquela sede, hora de rebater com umas cervejinhas. "Quer saber de uma coisa, vou tomar mais uma dose!". E a noite foi acontecendo.

     Em um determinado momento, modo garrancho ON: dois, digamos assim, "tequileiros do Paraguai", tentando animar o pessoal. Foi triste de ver... só tomando mais uma dose mesmo pra engolir aquela cena grotesca. Depois de algum tempo meu amigo me cutuca: "cara, olhe aquelas duas ali, são as mais gatas da festa". Olho para a jovem e, para minha surpresa, ela sorri em vem correndo me dar um abraço! Nem preciso dizer que meu amigo baixou o beiço com a cena: "seu filho da mãe, tu conhece? Me arrume a amiga!". Nisso me empolguei e disse: "coração, vamos tomar uma dose de tequila".

     Depois desse momento devo confessar que minha visão começou a perder o foque... mas minhas contas foi logo após a sexta dose de tequila. Uma luz branca surgiu na frente dos meus olhos. A audição ainda estava boa: "ele não tá bem, vamos levar ele lá pra fora". O equilíbrio estava perfeito, nunca esteve melhor. Eu me locomovia sem fazer esforço, meus pés flutuavam, era uma caminhada muito sutil. Só então percebi que estava sendo carregado por dois amigos. Reza a lenda que nesse momento eu discutia com uma lata de coca-cola e comprimentava todos os conhecidos da festa: "eu estou bem pessoal, depois conversamos!". "Oi gata, amanhã te ligo", e assim por diante.

     Por alguns segundos voltei a sobriedade... me desloquei para os fundos da festa e vi uma mesa.. era o lugar ideal para repousar. Tentei deitar nela, mas meus amigos me impediram. A luz branca voltou. Nesse momento sinto um impacto nas minhas costas. Fui arremessado no banco de carona do carro do meu amigo: "cara, fique aí, durma um pouco e se recupere". Não sei quanto tempo se passou, mas lembro que alguém me viu no carro em uma situação não muito interessante, inclusive leitora do blog... I'm sorry baby, falha nossa!

     Com um pouco mais de sentido, percebi minha amiga me chamando: "Vamos, eu dirigo o teu carro e te deixo em casa". Nesse momento fui transladado de uma viatura para outra, sendo arremessado para o banco traseiro. Percebi que aquele carro me agitava de um lado para o outro. Em um esforço sobrehumano, abri os olhos e percebi: "que legal, turismo pela cidade". Era a guria levando as outras amigas embora. Naqueles 5 segundos percebi que ela dirigia bem. Modo "relaxar" ON, e apaguei até ser acordado na frente do AP de um amigo. Hora de subir...

     Nesse momento percebo que a vida dá voltas (subindo escadas então, nem se fala). Meu amigo que até então havia me criticado por ter passado mal, vai ao banheiro ter uma longa e sincera conversa com o vaso. E eu, um pouco recuperado, me obrigo a ver ele naquele monólogo. Posteriormente, após ele recusar fanta uva sem gás, proponho que vá dormir na cama. Revoltado, parecendo um Jundiá de sanga, ele se atira na banheira... o detalhe é que ela estava sem água. Reza a lenda que algumas fotos comprovam o momento. Depois de um esforço para tirar ele de lá, optamos por dormir, afinal, álcool + sono = perca total.

     Acordo e tento me mover. Nesse momento você sente a cabeça desgrudar do cérebro. Aquela batida seca e dolorosa me fez gritar: "Cadê meu suco?" - e nada do mordomo vir me auxiliar. Espero mais alguns minutos e, com muita calma, levanto e vou até a sacada: "Cara, cadê meu carro?". Aquela sensação de "what the fuck" eu fiz noite passada? E alguns flashbacks vieram a tona. Após algumas ligações, que bença. A jovem que me trouxe estava cansada e optou por ir para casa com minah viatura. Reza a lenda que ela me avisou, mas devo confessar que não lembro! Finalizando minha odisséia, chego em casa passado das dez da matina, sinto aquele cheirinho de churrasco, olho para minha cama, churrasco, cama, churrasco, cama, cama, cama. Dormi que nem criança pequena!

     Após conseguir me recuperar me encontro com os amigos. Achei que apenas eu tinha feito garrancho. Mas eis alguns relatos resumidos:

      1 - Uma nobre canalha amiga nossa dormiu na festa abraçada no vaso;

      2 - A nobre canalha que eu paguei uma dose de tequila caiu próxima ao banheiro e teve que ir para o hospital com um corte na cabeça;

      3 - Um nobre canalha também perdeu a caixa preta e saiu rebocado. Quase arrumou briga, fez sujeira na porta do seu próprio auto, na sua própria cama, deixou a família tão preocupada que tiveram que chamar o SAMU;

      4 - Outro canalha passou mal e beijou os tequileiros, esse sim o maior dos garranchos... tá bom, tá bom, pegadinha do malandro!

     Enfim, a noite foi divertida! Mas se um dia um tal de "José Cuervo" se apresentar como seu amigo, cuidado, ele só quer te prejudicar!

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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Contos de Fadas Canalhas: Belo Entorpecido e as Sete Anãs

     Era uma vez, a muito tempo atrás, em uma terra muito, mas muito distante, um canalha que queria ser feliz. Ele havia saido de sua terra natal e andado milhares de quilômetros em busca de sua felicidade. Como não era egoísta, resolveu convidar mais alguns companheiros para lhe acompanhar na jornada. E lá foram todos até essa terra distante, onde a promessa era de que o chopp correria solto, assim como a água sai pelas torneiras das nossas casas.




     Como era meados de outubro, uma festa do chopp estava acontecendo naquele local. E após uma exaustiva jornada, a caravana chegou até a cidade e, convenhamos, merecia uma festa comemorando sua chegada. Nosso personagem estava um tanto quanto animado. Logo percebemos que seu grau de animação estava acima da média. O chopp servido nas bicas descia como um suco. Ele bebia e dava risada como jamais havia feito até então. Era fato que a passagem por aquela bela cidade lhe reservaria muitas emoções...

     Como a cidade estava em festa, todo o povo se reuniu no alto da cidade para comemorar. Danças, música tradicional, comidas típicas, chopp gelado, e muitas, muitas meninas para cima e para baixo. Algumas não tão bonitas, mas com certeza com um coração puro! Nesse momento da história devo admitir que nosso herói acaba de receber um nome. Assim como na história original tínhamos a Bela Adormecida, chamemos ele de Belo Entorpecido. Sim, pois ele sentia no seu íntimo que seu coração precisava de um amor. Acontece que a bruxa má da cachaça colocou álcool demais no seu chopp, e ele foi envenenado por aquela mistura diabólica. Nesse momento seu coração doia, ele se sentia tonto, perdido, sentia seu peito inchado pela falta de amor... Foi quando encontrou as sete anãs... uma por vez...

     Tudo começou quando a Coizinha cruzou o seu caminho. Coizinha era tão estranha, tão feia, tão fora de prumo, que acertou o coração do Belo Entorpecido como uma bala de 22. Foi amor a primeira vista. Entorpecido sabia que no fundo, mas bem no fundo, a beleza de Coizinha lhe dava esperança.




     Depois de Coizinha não demorou muito para encontrar Soneca. Sim, ela tinha o mesmo nome do anão original, até porque sua cara de sono chegava a desmotivar. Mas nosso herói, com o coração duluído no veneno não pensou duas vezes: "só o amor vale tudo na vida, só o amor é a inspiração". E ludibriou sua segunda anã.




     Não demorou muito para que as coisas ficassem um pouco mais obscuras para o Belo Entorpecido. Com sua visão ofuscada pela escuridão, ele conheceu a terceira anã, Blecautezinho. Essa sim atingiu o coração dele com uma flecha (até porque devia estar vendendo flechas e balaio Made In Nonoai naquela terra distante).




     Após esse momento negro da história, Belo Entorpecido estava próximo de atingir o êxtase. Sua felicidade era tamanha que nesse ponto já não raciocinava mais direito. Não é a toa que foi o único personagem de história em quadrinhos que foi capaz de manchar o conto. E essa mancha veio exatamente na quarta anã: Obesinha (dizem que ela foi uma das inspirações para Shrek). Ele até tentou pedir ajuda para dois amigos a fim de conseguir envolver a circunferência da moça com um abraço, mas ninguém teve coragem. Dessa forma, após dar um abraço em prestação, saiu de fininho (alguma coisa tinha que denotar magreza nesse parágrafo).




     A quinta anã não melhorou muito a situação. Era a Franjinha. Infelizmente não temos imagens do corpo inteiro da donzela, mas concorria de igual para igual com a primeira. A única diferença é o cabelinho... pra quem já ouviu a trilogia da égua, nosso nobre herói deve ter pensando: "Agora tu vai cabelinho no zóio". Nesse momento da história ninguém pode duvidar que o coração do Entorpecido já começava a esvairir o veneno. As coisas começavam a melhorar... bem, pelo menos nos padrões dele...



     Sim, pois diante das circunstâncias, a sexta anã, Meia Boquinha, era uma verdadeira bença. A perfeição em forma de mulher. Tanto que nosso herói praticamente se sentiu renovado, com o coração aberto, disposto a viver feliz para sempre com aquela belezura em pessoa. Mas ele sabia que ninguém acreditaria naquela história. Dessa forma, só mesmo contando uma mentira!


     E nada melhor que uma história mentirosa do que atingir as sete anãs, afinal, esse é o número dos mentirosos. E a sétima anã foi para coroar de vez a participação do herói na história: Polentinha era a típica anã da cidade. Tudo o que seus ascendentes tinham como característica ela herdou, mostrando que Belo Entorpecido não distingue credo, cor ou raça. Um "poliglota de meninas".


     Depois de sua sétima anã, Belo Entorpecido tinha desfeito completamente o efeito do veneno da bruxa da cachaça. Agora era só convidar suas sete beldades e viverem felizes para sempre. Mas como essa história destona um pouco, reza a lenda que Belo Entorpecido quiz mais... quiz conquistar mais de 13 anãs... Será que depois de tudo isso ele realmente conseguiu viver feliz para sempre? Bem, imagens valem por mil palavras... e nas imagens acima, qualquer similaridade com a realidade é pura coincidência!



     Coizinha, Soneca, Blecautezinho, Obesinha, Franjinha, Meia Boquinha e Polentinha, esse foi o conto do Belo Entorpecido e as Sete Anãs. Dessa história só fica uma dúvida: será mesmo que isso é um conto de fadas ou nosso Belo Entorpecido tem um nome?


THE END!

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terça-feira, 1 de junho de 2010

Contravenções Canalhas - O Retorno

     Tem gente que não pode andar junto mesmo! Quando uma pessoa tem um pé na África, provavelmente só falta colocar o outro para começar os garranchos. Mas quando uma pessoa que tem um pé na África se junta com outra que já tem os dois lá, então meu amigo, corra Bino, é uma cilada! E foi justamente isso que aconteceu uma noite dessas.. A lá Batman e Robin do Colatto, lá se foram dois canalhas rumo a aventura...


     Como na verdade fiquei sabendo que era um canalha e uma canalha, seria melhor descrevê-los como outros super-heróis, por exemplo, Senhor e Senhora Incrível... mas Batman e Robin é mais tradicional... enfim, vou misturar ambos...


     Sr. e Sra. Incrível não passavam de dois canalhas perdidos na noite. Ele, estraviado em alguma festa noturna, mais facero que ganso novo em taipa de açude. Ela, dando várias bandas pela metrópole em busca de algo interessante na noite, mais perdida que sapo em cancha de bocha. Como vocês podem perceber, nossos super-heróis precisavam de algo mais, e sentiam isso no íntimo de seus corações... :D

      O fato é que quiz o destino (com ajuda de um celular), que casualmente eles se encontrassem em um ponto da cidade onde mais tarde perceberiam que, graças a uma poção mágica, iriam adquirir super-poderes. Isso mesmo, após horas e horas de conversa coletiva sob um friu de fazer cusco tremer na base, era a hora de morfar! Dois simples canalhas se tornariam o Senhor e a Senhora Incrível! A poção mágica em questão foi a cerveja... ou melhor, várias, diversas cervejas! Ela fez com que os canalhas percebessem que precisavam livrar a cidade do perigo... bem, não exatamente isso...

     Ela entra no batmóvel do canalha e diz: "ei senhor incrível, precisamos fazer algo diferente!". Subitamente ele responde: "exatamente, o que acha de novas contravensões?". Nem precisa dizer mais nada. O batmóvel saiu em alta velocidade pela cidade, estilo melancia quente! Prontos pra fazer mal pra alguém! E como super-heróis tem um sexto sentido aguçado, não demorou mais que duas ou três quadras para a primeira missão: "Macacos me mordam Batman, está vendo o que estou vendo do outro lado da rua?". "Nossa menino prodígio, são tijolos!". A essa altura você não deve ter entendido a missão... sim, pois você não é um super-herói. Nem eu entendi... mas os tijolos estavam ali para construir uma amizade sólida, sólida como tijolos....

     E lá se foram os dois canalhas, quatro horas da manhã carregando tijolos para dentro do Batmóvel. O vilão em questão era o Senhor Gargalhada. Ele não deixava que os heróis completassem sua missão! Mas com muito esforço, e já exautos pela luta contra o senhor gargalhada, cumpriram sua missão. Pena que o espaço dentro do batmóvel se tornou um pouco limitado devido ao carregamento.

     Não contentes por ter cuprido a missão, prosseguiram seu caminho... e não é que em certo ponto da jornada alguém quiz para-los? Exatamente... ao tentar cruzar uma preferencial: "Veja Batman, aquela placa de pare não nos deixa prosseguir!". "Santo Deus, você tem razão Robin, ela deve ser da gangue dos Stop Boys, vamos acabar com ela...". E lá foi o canalha, ao maior estilo "Lindomar - O Sub Zero Brasileiro", atacar a placa de pare que insistia em impedir a missão dos super-heróis! Após desferir um golpe mortal, Batman ouve o som da vitória... a madeira rachada era sinal que seu golpe potente havia aniquilado a vilã! Reza a lenda que existem até fotos comprovando o fato. Renderia até matéria de capa para o Jornal de Gotan City: "Com a Dupla Dinâmica Não Tem Pare!".




     Nesse momento Batman estava tão exausto que não conseguia mais pilotar. Então sugeriu: "Ei Robin, o que acha de dirigir o batmóvel?". "Mas Batman, eu não sei direito... mas posso tentar". Digamos que essa missão deu certo por uma quadra, mas falhou logo em seguida! Tudo bem, eles estavam a poucos metros de conquistar seu objetivo: tomar mais algumas cervejas em outro posto.

     Fim de noite, Batman e Robin exaustos, agora já usando seu disfarce para esconder suas identidades secretas de super-heróis, degustavam as várias saideiras que a noite oferecia. Além disso, filosofavam sobre tudo que dois heróis canalhas bêbados poderiam fisolofar, e comentavam em alto e bom som com os demais canalhas: "nossa amizade é sólida, sólida como um tijolo". Os outros até tentavam acompanhar as risadas, mas jamais na mesma intensidade dos heróis, visto que somente eles haviam derrotado o Sr. Gargalhada naquela noite de contravensões!

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