segunda-feira, 29 de junho de 2009

A Gata dos Sonhos - Parte Final

     Em comemoração à 100ª postagem do blog, nada melhor que o capítulo final da nossa bela história, que a cada linha esquenta mais e mais. Se você não leu as anteriores, não deixe de conferir A Gata dos Sonhos - Parte I e II. Com certeza foi um sucesso de bilheteria.
     Mas vamos aos fatos. Após o nosso nobre amigo canalha conquistador pé de chinelo convidar a gata pra sair, dar umas voltas, entrar na mente e por aí a fora, eis a hora crucial. Assim como eu, com certeza você também deve se identificar com uma ou outra coisa dessa história. Antes de ler esse post, vai aí um amendoim? Heheheheheh.

Vamos a ela...

     Sugeri, meio sem jeito, colocarmos no canal pornô... Sei que vocês devem achar que sou um tarado pervertido, mas é que estava com vergonha, aquela gata lá do meu lado, e eu todo tímido, afinal mulher descente a gente trata com todo o respeito. Enfim, coloquei no canal pornô. O que é um canal pornô de motel? Aquela mulher com a bunda que parece rosto de adolescente. Só pode que recrutam as “atrizes” num puteiro. E o ator? Por que sempre têm que colocar um ator carioca? – vai gosssstósaaa! Safadaaaa!!! – script de filme pornô é sensacional. Nem o melhor do Stand-up comedy faz a gente dar tanta risada, é claro, depois de ter feito o serviço! Imaginem se o ator fosse mineiro: - Ó gentii, vai qui ta baun demais da conta sô! – Ou então um baiano: oh minha nega, vai um bucadinho mais rápido, mas não muito! – ou um gaúcho: mas bah tchê, que prenda mais formosa, pode chupar que a manga é doce! Não bote o dedo lá que me derreto! – brincadeiras a parte, o ator do filme pornô era afro-americano, e conforme reza a lenda, muito bem servido de membro.
     Sabem aquelas mortadelas? Pois é... e foi nesse momento que minha gata meiga, perfeita, se revelou. Ela puxou o ar do fundo dos pulmões e exclamou: “Meu, que cacetão!”... Nesse instante, lembro como se fosse hoje, todo meu conto de fadas (que gay isso) caiu por terra. Percebi que minha gata não era aquela meiguice toda! Então sem perder tempo fui com tudo (tu me paga sua cachorra), deixando de lado toda aquela boiolice de ir com calma. Caprichei nas preliminares... um minuto depois estava com a camisinha na mão. Que ato! Mais um minuto depois estava no banheiro dando uma limpada no bicho véio...e, pro espanto de vocês, limpando na pia! (quem aqui nunca utilizou uma pia amigo?).
     Voltei logo, afinal de contas sabe como é... aquele intervalo de 3 minutos onde o membro continua ali... cutucando o umbigo! Lá estava a ex-moça de ar angelical, agora aquela cachorra... depois do primeiro minuto de prazer, fui iniciar o segundo tempo. Aproveitando-se da, digamos assim, alegria do MiniToy, hora de colocar o segundo preservativo. Bem que poderia vir estampado: este lado para cima! Isso ajudaria muito! Puxa daqui, desenrola de lá, e nada de conseguir vestir a caneleira. Nesses 20 segundos de dificuldade técnicas (deveria ter lido aquele manual do postinho de saúde), o fator psicológico pegou: paumolescência! (só pode que a psicologia tem uma explicação para isso, daria uma tese de doutorado: A dificuldade de colocar preservativos e seu reflexo na ereção).
     Que situação... bate o nervoso, o cara fica sem jeito, confusão mental, onde mesmo eu coloquei a minha forca portátil? Ainda bem que nesse momento as meninas são “bastante” solidárias: umas permanecem totalmente imóveis, outras dão risada e, as mais megeras, fazem uma carinha de queridas (deboche na verdade) e dizem: “isso acontece bem”. Poxa vida, será que não ta escrito na nossa cara? Paga um vai! Minha gata até que se comportou bem... me puxou ao lado dela e foi acariciando levemente o júnior. Nesse momento meti meu diálogo de Dom Juan do Bairrão. Aquelas palavras lindas que a censura me proíbe de dizer seguidas de um breve fluxo sanguíneo nas partes baixas fizeram o mastro enrijecer (sim, também tirei esse trecho de um filme brasileiro de pornochanchada). Meus amigos, nesse intervalo de 15 segundos seja rápido! Ou vai ou racha! Pra minha alegria foi. A terceira camisinha foi conivente com meu sofrimento e não impôs dificuldades! Uauuuu! Sexo Nissin-Miojo (3 minutinhos tá prontinho). Senti que a gata chegou próxima ao Nirvana. Que performance a minha! Vai ver é por isso que me chamam de o coelhinho reprodutor!
     Ato consumado, merecia meu prêmio: Uma cerveja preta bem gelada! Nesse momento ela me pede: - Posso tomar uma keep cooler amrozinho? - o primeiro gole de cerveja que acabava de adentrar pelo esôfago quase tomou o caminho dos pulmões! - Tomar o que? Ta de palhaçada comigo né? – falei em alto e bom som pra mim mesmo. Machão que sou respondi: – Claro que pode, de maça ou de pêssego linda? – isso é o cúmulo da cafagestice mesmo! Ela respondeu: – Não tem de morango? Pêssego eu já enjoei! – Parááááááá! – Novamente frase errada na hora errada, mas tudo bem, garrancho já feito, vamos então rumo ao garrancho perfeito. Logo no segundo gole de cerveja preta, vendo aquela loka tomar keep cooler (alguma vez eu falei ar angelical? Era mentira), me veio um relapso de pensamento: finanças...
     Os míseros 17 reais, com sorte somados a uns 2 reais de moeda dentro do carro, não dariam nem pra pagar as “keepi” da moça. Contabilidade no vermelho (menos mal que não era a jovem), fui tomar uma ducha (que fresco) para renovar a batiria! Nesse momento tive um pensamento iluminado: meu cartão de crédito universitário! Adoro o capitalismo moderno! Solucionado o problema do pagamento, me deparei com aquele sabonete mais jaguara de todos: pequenino, quadrado, duro, áspero, sem cheiro, não faz espuma e, se bobear, ainda custa 1 real! Nos meus pés a havaiana surrada! Que charme! Enfim, vamos voltar para minha “princesa”. Lá estava ela, nua e crua. Poxa, depois de duas tudo o que eu queria ver era ela de calcinha, pelo menos pra tentar um novo clímax! Mas nada, lá, estirada, pior que galinha atropelada (tudo bem, eu sei que é culpa da minha performance, devia ter sido mais breve).
     Nesse momento, nesse exato momento, e lembro como se fosse hoje, começa a tocar o CD do Amado Batista, uma coisa que me estimulou de uma maneira fascinante! Lembro da letra daquela música: “Eu era lixeiro, você empregada, a gente se olhava e se encontrava na mesma calçada” (típico amor de bairrão... o cara na correria catando lixo e a Jovem com seu Derby na boca dando uma enxaguada na calçada). Nem vou comentar sobre a terceira empreitada. Uma jornada de incríveis, impressionantes 12 minutos! Um fato épico para o homem garanhão dos tempos modernos!
     Fato consumado, com oscilações de dureza entre 95% e 15% (poxa vida, era a terceirinha), surge uma dúvida cruel: porque as mulheres não se tocam, se vestem, entram no carro e ficam prontinhas pra ir embora? O homem pós sexo é que nem miojo: 3 minutos tá pronto. A mulher ta mais pra churrasco: demora e tu não vê a hora que fique pronto! Enfim, até o cabelo eu já tinha arrumado e a mejera tava lá, lendo um cartazinho com figuras de acessórios íntimos! Será que depois de toda a satisfação que eu lhe proporcionei ela ainda conseguia pensar nisso? Acho muito difícil. Mas ainda bem que ela se tocou, foi só ligar o carro e dizer que ia abrir o portão que ela começou a se vestir.
     Hora de pagar e ir embora... Não tinha outro momento pro motoqueiro com a gorda na garupa sair? Justo na minha frente? Ninguém merece! Pelo menos ele atropelou a anta e comeu, senão iria denunciá-lo ao IBAMA! No momento de pagar, aguardei a facada: senhor, são 30 reais... 30 conto? Exclamei um pouco alto de mais (era só pra eu ouvir). Senhor, 15 do horário, 6 de 4 preservativos, 4 de uma keep cooler, 3 de uma cerveja e 2 reais de um choquito. Puta merda, em que parte da história mesmo eu falei sobre... um choquito? Nisso escuto aquela voz que adentrou na parte mais profunda do meu cérebro: "Adóoooroooo Choquito!". Cara, é nessas horas que sou a favor da campanha do desarmamento. O Capitão Nascimento teria dito: Vou enfiar esse choquito na sua bunda! Pede pra saí, pede pra saí! Mas enfim, todo mala estendi meu cartão de crédito universitário com limite de R$100 imponente e disse: crédito! Um instante de silêncio e escuto uma notícia trágica: Não estamos aceitando cartão de crédito senhor! (o gerúndio que vai dominar o mundo). Pensei comigo, pensei mais um pouco e: agora fui eu que me fudi! Se foi o boi com a corda! Caiu a casa! Agora ferrou! Puxei os 17 reais e contei, fingindo que não sabia da gauchada! Não acredito, 17 pila e deixei o cartão de débito em casa, vou ter que pedir pra por na conta! – sim, nesse momento é preciso ser frio e calculista para fazer uma piadinha... tudo bem que ela pensou: Ihhh, ta quebrado hein! Pelo menos é bom de cama, uma máquina sexual! – Aí ela disse: “Tudo bem, eu tenho dinheiro aqui, te ajudo a pagar”.
     Nesse momento tomei um tapa de luva! A jovem me puxa um emaranhado de notas de R$50 e R$100 que me deixaram arrasado – "só pode que, ou recebeu hoje ou retirou o fundo de garantia" – meu lado malicioso pensou no momento. Gorpiei R$50 da moça e paguei a conta pra acabar com o sofrimento! Abriram-se as portas da esperança (ou da liberdade, como preferirem). Com aquele sorriso amarelo verde-limão falei: "você é o cara, como percebeu que sou um quebrado tenho que te devolver essa grana em serviços sexuais..." ela riu – não sei se foi por educação ou se pensou que meus serviços sexuais eram ruins, e o silêncio perdurou nos 20 minutos restantes até deixá-la em casa. Nesse tempo pensei em várias coisas, mas a frase que mais se repetiu na minha mente foi: filha da puta! filha da puta! filha da puta! Mas até que esse mantra me distraiu.
     Tanto que parei na frente da casa errada na hora da despedida – tudo bem, fiz tudo conforme o script e a partir dos 40 do segundo tempo só bobagem! É amigo, acontece! Mas não é somente apenas isso, casa certa, carro desligado e... a jovem não descia! Porque cargas d’água a mulher fica ali, no carro, puxando as conversas mais idiotas e sem sentido da história? Só pode que ta esperando o buquê de flores que ta no porta luvas ou uma proposta de namoro. Nenhuma das duas coisas vai acontecer. Depois de um monte de ameaças “ta bom, vou entrar”, e indiretas diretas da minha parte “ai ai que sono”, “amanhã o trabalho vai ser puxado” mesmo estando em férias, etc, ela saiu, com o arrematador “me liga!!!”.
     Fim de jogo, atleta cansado, hora da volta solitária do bairrão da princesa até minha nobre morada. Silêncio total, vidro aberto pra dar um ar pra cabeça, literalmente, e garranchos à parte, o ar de vencedor: matei a pau! Carro guardado, banho tomado (ta, eu não tomei banho), o berço me espera. Conforme o pedido, vou tentar sonhar com ela (juro que sim). Agora é só esperar amanhecer o dia para contar a canalhice pra toda a galera! Fato consumado!


     E com esse desfecho, essa é a história da Gata dos Sonhos... pode acontecer comigo, ou com você, quer apostar? Quem gostou comenta!

8 comentários:

Camilaháwoou disse...

a parte de ter que desenbolsar grana pra ajudar a pagar as despesas é típica!
a minha custou nada mais, nada menos que R$97 ;O
que nunca mais eu vi a cor, fato! haha

ótima história
;)

Leandro disse...

bahhhh.... porra agora eu vi o quanto sou burro... sempre pago sozinho essa porra... ( mentira nunca fui em um motel) hashushsushusahasu... mas que foi um garrancho a loca pedir um Keep foi né.... se entregou na hora a gata dos sonhos.... ahsuhsauashuasas... !!!

dssa! disse...

pra onde foi o ar angelical?? hiuhiuhiuhiuhiuhui
.... camilããO R$97?? a coisa foi boa então!


;)

Zeh disse...

Gente chique é outra coisa! Essa compilaçã ode fatos fez todo mundo se identificar, aposto!

:D

andredallacorte disse...

essa história da pra fazer um livro.. ahsuefha

história shoow de bola!²

tamara ;* disse...

Olha se valer a pena, tem que pagar mesmo.HASUIOHASIOAHASOHSAIASHOIAHOIASAS
mas a do amendoin foi forte, hahaha

=* beeijos canalhas

rity rossi disse...

17 pila no bolso e leva a menina com um ar nao tao angelical assim pra um motel?
é muita coragem ou espertezaa mesmmo!
ksaopkspaokposakoakspaksapkpkapskapksaksapkapksapkspo

Unknown disse...

Olha q essa tese me inspirou.... minha psicologia quem sabe pode ajudar a entendê-los, canalhas! hduahdiahdiauhdiash