terça-feira, 7 de dezembro de 2010

POKER FACE

Sou um grande admirador do Poker, que entre todas as suas variáveis, o que mais conheço e admiro é o popular Texas Hold’em.
Para quem sabe as regras deste tipo de poker, e ainda já teve a oportunidade de jogar ou observar bons jogadores, sabe como este jogo pode ser extremamente comparado ao também maravilhoso jogo da vida.
Certamente sou apenas um mero amador no Poker, porém por curtas aventuras nesse jogo já tive oportunidade de jogar, e observar alguns bons jogadores.
E falando em jogadores, esse é primeiro ponto onde o poker já pode ser comparado com a vida:



1 – Os jogadores: Assim como no Poker, na vida também temos os Excelentes jogadores, os bons, os amadores e os espectadores.

Os espectadores apenas passam a vida a observar os jogadores, normalmente com as desculpas de que o jogo é arriscado demais para entrar nele, ou que são incapazes, cheios de medos e receios. Alguns sabem as regras e outros não tem nem interesse em saber. Não vivem nada, apenas passam pela vida tão rápido que mal se percebe quando eles saem dela. São pessoas que quando acordam pela manhã, parecem robôs pré-programados que nem sabem o por que saem de casa.

Os jogadores Amadores, não costumam jogar com muita freqüência, por isso não estudam o jogo, e não procuram saber como vencer, apenas conhecem a maioria das regras, e tem coragem para arriscar algumas partidas, até conseguem por vezes alguns resultados, mas contam mais com a sorte, do que com suas habilidades. São muito previsíveis e é fácil de saber dos seus movimentos e jogadas. Mas por terem coragem de entrar em alguns jogos, volta e meia ainda são convidados pra alguma partida amistosa com amigos.

Os Bons Jogadores. São os que rapidamente foram espectadores, viram que jogo é feito para ser jogado, e não apenas observado, e sabiam que teriam que fazer parte dele. Quando passaram por amadores gostaram do jogo, passaram a procurar mais pessoas para jogar, entenderam todas as regras, familiarizaram-se com os termos e vocabulário do jogo. Aprenderam algumas “manhas”, boas jogadas, blefes, quando obteram boas mãos, souberam se aproveitar da maioria delas. Tiveram varias conquistas, derrotas também é claro, como todo jogo, não se vence sempre.
O que ainda o diferencia de ser um excelente jogador, ou profissional, é que volta e meia faz jogadas manjadas, ou quando se depara com torneios maiores se admira demais, e demonstra medo e não corre atrás de se conhecer os jogadores que já venceram, ou aprimorar continuamente suas habilidades.

Os Excelentes jogadores, até profissionais assim podemos dizer, ah esses caras eu admiro! Estes jamais param de jogar, dia a pós dia estão jogando, nem que seja uma mera partida com alguns amigos para passar o tempo. Não perdem oportunidade de entrarem em grandes torneios, clubes, cassinos, sua programação na TV é jogos de Poker, suas conversas entre amigos, Poker! Estão sempre estudando e pesquisando ou mesmo criando novas jogadas.
O jogo torna-se tão habitual, que ele consegue manipular os adversários a fazerem os movimentos que ele deseja. Esse cara coleciona títulos!

Alguma semelhança com a Vida? E com quem vive?...
Indiferente com o tipo de jogador que você é no Poker se preocupe mais como você joga com a Vida. Por que a Vida têm muito mais adversários, e é um único torneio.


E você, é um espectador e fica vendo a vida passar por você e olhando os demais vive-la?
È um Amador que arrisca viver apenas quando lhe convém? Sem as vezes nem fazer idéia do que esta fazendo?
È um Bom jogador, que aprendeu que a Vida é feita para se viver sempre, mas infelizmente ainda guarda medo dos grandes desafios e só aproveita se eles batem na sua porta?!
Ou é um excelente jogador, que conheceu as manhas da Vida, se encantou por ela, viciou, e trata ela como seu grande esporte, que esta sempre a procura de se aprimorar, de desafios constantes, por que sabe que são eles que o deixam mais habilidoso e forte e quando você passa por eles, você vence!

All-IN

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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Marketing na Mina

     O blog canalha também é utilidade pública. Pensando nisso resolvi escrever humor sobre um tema recorrente, o resgate dos mineradores. O legal é que após a tensão e posterior sucesso do resgate, finalmente podemos fazer piada do caso sem sermos enquadrados na categoria "humor negro". Dito isso, acredito que o post ficou legal.



     Continue lendo e veja os principais destaques publicitários a respeito dos mineradores...
     A publicidade após o caso dos mineradores resgatados no Chile:

- NET TV a cabo: "NET fecha contrato para transmitir ao vivo tudo o que acontece na mina 24 horas por dia no Pay per view"

- O Fuxico: "Minerador que tinha amante é desmascarado e acaba de cair em outro buraco!"

- GloboEsporte: "Grupo de Resgate é contratado para tentar tirar outros mineiros do buraco: o time do Atlético-MG. Direção corintiana promete cubrir a proposta"

- Capricho: "Óculos escuros viram moda entre os mineradores jovens"

- Oloforte - "Minerador que prometeu a noiva em casamento saiu de um buraco e vai se atirar em outro"

- Minha Casa: "Veja o que fazer para sua casa ficar no estilo rústico moderno de uma mina abandonada"

- Beto Carreiro World: "Novo brinquedo Phenix II promete levar o visitante às profundezas do parque"

- Skol: "Nova Skol Phenix, a cerveja que desce muito redondo"

- Medley Genéricos: "Nova linha de anti-depressivos Phenix. Para tirar qualquer um do buraco"

- Boletim Hipertensão: "Prova final do hipertensão será realizada direto da mina San Jose"

- Veja: "Encontrado dinheiro que faltava do mensalão"

- Isto É: "PCC planejava usar mina para montar um complexo sistema de túnel para assaltos a banco na América do Sul"

- CNN: "FBi investiga proposta milionária do Al Qaeda pela concessão da mina. Existem suspeitas que o mesmo seria utilizado para esconder Osama Bin Laden"

- Boa Forma - "Se eles emagreceram no buraco, você também pode fora dele!"

- Voce S.A - "Está individado? Saiba você também como sair do buraco!"

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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Use filtro solar, e Dê Carona!

     Não esta definitivamente não é mais uma cronica do Pedro Bial, mas como tal é baseada em experiencias próprias. Amigos canalhas, eu lhes digo: Usem filtro solar, e dêm carona! Sempre que possivel, quando estiver rodando em alguma rodovia deste País, e avistar uma pobre alma com uma "plaquinha" nas mãos indicando algum destino, e que o mesmo está no seu caminho, abra sua cabeça, seu coração, e as portas do seu veiculo, e ai amigo, é abrir a mente e deixar a sintonia fluir. (sem sacanagens pros mentes poluidas).


     Já deu carona? Já pediu carona?.....
     É eu sei, vou ouvir muitas criticas do tipo; "maluco dar carona é um risco", "cara você pode ser assaltado", "a morte esta pedindo carona", "você não conhece quem esta entrando no seu carro".
Amigos eu vos digo. Sim posso ser assaltado, mas eu posso ser assaltado indiferente do lugar que esteja. Estou facilitando? Eu respondo novamente - Para morrer basta estar Vivo!
     Bem quem me conhece sabe quantos Km eu faço todo dia/semana/mês. Muita estrada, varias cidades, e inumeras pessoas cruzam o meu caminho, indiferente da importancia que venham ter, elas estao ali, cruzando com a minha vida.
     E um dos atos que sempre tive costume de fazer em minhas viagens, é dar carona! SC, RS, PR, SP, MG...em fim todos os lugares que passei e avistei um cidadão solicitando uma simples carona ate um destino que me cabia, eu o convidava para entrar no carro, " - Junta as trocha ai parcero, não se acanhe e pinxá bota adentro!".
     Estudantes, viajantes, vendedores, professores, artistas, musicos, ou meros andarilhos que perderam a sua condução. Indiferente de profissão ou razão por estarem ali, pessoas com a coragem de sentar ao lado de outra sem ao menos conhece-la, e ainda assim disposta a contar parte de sua vida e até ouvir a sua.
     Neste ponto admiro os taxitas, que em sua maioria tem o poder de ouvir, e fazer você ouvi-lo. Que tem um contato tecnicamente tão superficial com seus passageiros, mas que certamente já ouviram historias mais profundas que muitos piscicologos.
     Alguns devem estar se perguntando, onde que quero chegar com esta conversa.
Bem entre tantas conversas e historias com essas "pessoas extranhas", onde pouquissimas tive o prazer de manter contato, maioria esta por ai seguindo seu rumo e não as vi mais. Estava eu voltando do RS amado, passando pela cidade de Ijui, um cidadão, aparentando uns 45 anos, pedindo carona com uma placa com destino a Chapecó. Como sempre viajo sozinho, espaço não falta, entao já encostei o carro e ofereci a carona até Chapecó, onde o mesmo aceitou de imediato.
     Após apresentações, se tratava de um musico de uma banda conhecida aqui ada região, com uma historia pra lá de inusitada, sobre os motivos que estava ali. Um canalha master, com uma historia FAIL sem duvidas.
     O tal artista tinha feito um show no ultimo final de semana numa cidade da argentina de fronteira, onde tem se apresentado frequentemente, da pra se dizer que o cara tem fama internacional! rsrs).
     O Fato que leva a pergunta, - O que te faz estar aqui pedindo carona? Eis que me conta a historia.
     (O carona) - Então meu nobre amigo, estava eu a realizar o show nesta cidade de fronteira, e ao termino do mesmo, conheço uma bela senhora, como tantas outras que conhecemos em nossas apresentações, ela demostra interesse em querer algo a mais. Vi que de fato se tratava de uma mulher linda, esbelta e muito simpatica. Depois de uma longa proza, e de assuntos mais arrepontados, eis que me convida para passar a noite em sua casa. De natureza jamais aceitaria uma proposta destas, como já tenho estrada, evito certas gauchadas, mas me agradei por de mais na guria, e aceitei seu convite de imediato. Comuniquei os companheiros da banda que podiam partir sem mim.
     Sai apressado junto com a guria, sabia que era loucura, e depois ter que enfrentar alguns onibus até Xaxim por uma aventura amorosa momentania, mas de loucuras meus anos são cheios. Confesso que já havia bebido alem da conta, mas resolvi pegar um litro de wisk para beber junto dela, e foi o que fizemos quando chegamos em sua casa. Muita proza, muita bebida, alguns amassos, mas quando me dei conta, o alcool estava fazendo efeito devastador em meu organismo, provocando desde boas tonturas, até terriveis problemas estomacais.
     Foi ai que vi que a noite poderia ter um fim catastrófico, e a canha passava a me domar. Passei mal, de forma extrema, acredite de forma vergonhosa, passei a desperdissar ali o que tinha comido, junto aos pés da donzela, e logo depois o desastre maior, venho a fazer minhas necessidades fisiologicas (numero 1) sem me preparar para isso. A gauchada estava feita e eu não sabia que bixo tinha me domando, pois meu corpo nao respondia a um suspiro se quer.
Acabei desmainado, como era de se esperar depois de tudo, e acordando apenas no outro dia, e sem ter noção de todo o ocorrido.
     Ao despertar, com um ressaca braba, a moça ainda toda simpatica me explica toda a situação. Envergonhado e sem saber como reagir, vejo que nada mais resta alem das desculpas proferidas e de retornar ao meu pago. Eis que quando pensei que tudo tinha acabado, me dou conta de que eu nao havia trazido comigo minha carteira. Ainda extremamente envergonhado, não tive a coragem de pedir a moça dinheiro emprestado para as passagens. Onde fui pedir carona. E aqui estou!
     E para não sobrar duvidas do acontecido, ele me presenteou com um CD dele, com sua foto estampada na capa. Já tinha eu visto seu show, e muitos leitores aqui certamente também.
     Esta viagem rendeu ainda outras historias fantasticas. Sendo que depois de alguns Kilometros, ainda na cidade de Frederico Westphalen, dei carona a uma Senhora, que se tratava de uma Pscicologa. Onde os dois caronas entraram em assuntos tão canalhas, que acreditei ter unido ali duas almas que sairiam casados, ou apenas prontos para uma nova aventura!
     Quem não quizer acreditar nesse concelho que les dou, tudo bem, continuem não dando carona. Mas acreditem quando eu falo sobre o filtro solar... (rsrsrs)
     Quem quizer carona, avisa ai....!!!

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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Oração do Canalha

     Calma gente, ese não é um post que pende para algum lado religioso, podem ficar tranquilos. É apenas uma oração que todo o canalha deve fazer antes de ir para as noitadas. Nada melhor que saber fazer festa e aproveitar a vida com a cabeça no lugar. Por isso escrevi essa pequena reflexão...




     Oração do canalha

     "Irás Festejar e conquistar várias meninas, mas nunca desvie do caminho correto da bem aventurada conta corrente com saldo positivo


     Caminharás pelas noites feito uma ave resplandecende de idade (galo véio) e muitas coisas aprenderás e viverás.


     Verás que não é soberano, apenas estas em uma fase boa da vida como outros tantos estão.


     Acharás que é famoso e conquistador, todavia sua fama será escassa ao menor sinal de fundo de carteira vazia.


     Construirás um império de amizades e donzelas, que cairá em ruínas em poucos dias ao menor sinal de fraqueza financeira ou amorosa,


     Bem aventurados os que valorizam uma amizade e possuem consciência, aproveitando a vida de maneira inteligente.


     Esses sim encontrarão o caminho do sucesso, do amor e do dinheiro, com pessoas de bem ao seu lado sempre."



               (Pastor Canalha)

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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fim de Noite

     Na vida de um verdadeiro canalha existem algumas coisas que são únicas. Por mais que os fatos sejam bastante parecidos com os que ocorrem com a grande maioria das pessoas, algumas peculiaridades são tão excêntricas que nada as paga. Desde o esquenta até a hora de dormir com o sol já radiante, uma noitada reserva situações pra lá de inusitadas. E nessa história toda uma situação se destaca: a finaleira da noite. Aquele momento que separam-se claramente os canalhas dos roscas. Onde exige-se muito espírito empreendedor para fazer um final de festa se tornar lucrativo. Mas como afirmei diversas vezes, só mesmo um canalha nato sabe como agir.



     Vamos aos fatos do fim de noite!

     Comecemos com uma visão histórica. Incontáveis foram as vezes que ao sair de casa por volta da meia noite escutei: "mas isso são horas de sair de casa? No meu tempo meia noite era hora de estar dormindo". Em outro momento, conversando com outra pessoa um pouco mais nova que esta, escutei: "Cara, no meu tempo a balada ia até no máximo quatro horas da manhã". Pois é, parece que o negócio virou várzea mesmo, tanto que toda a balada que se preze já deve trazer incluso um serviço de café da manhã. Se bem que nem teria graça... o que seria dos bêbados que rodam a cidade em busca do tão sonhado cachorro-quente matutino?

     Mas falar de história é legal. Foi só pegar alguns tios em uma tarde de domingo regada a muita cerveja, que a verdade começou a sair. Reza a lenda que depois do baile era bastante comum que dois irmãos ou primos levassem duas irmãs para casa, visto o perigo de se andar à pé na noite do interior (entendo, totalmente perigoso). E reza a lenda que misteriosamente ao cruzar por algum arbusto, um casal desaparecia. O outro casal corria para procurar o primeiro, mas sempre erravam de arbusto. Misteriosamente algum tempo depois se encontravam. Já pensou se aqueles "matinhos" falassem? Realmente a fama do "fim de noite" já vêm de longa data.

     Mas de volta aos dias atuais, posso afirmar que na noite muita coisa louca acontece. E sendo mais detalhista, é no fim da noite que realmente coisas até então inimagináveis se tornam realidade. Parando para pensar um pouco, nem é tão difícil de entender. Uma série de motivos permitem afirmar que é o momento propício dos "garranchos". Em primeiro lugar, você sabe que está nos 45 do segundo tempo. Ou as coisas acontecessem, ou "so sorry my friend", vai pra casa dormir. Depois disso elenco o fator álcool. Não estou falando do maníaco irresponsável que toma um trago e sai por aí dirigindo de forma suicida. Estou falando do fator alcoólico como facilitador de relações. Para não deixar quem não bebe de fora, empatado em segundo lugar cito o fator cansaço. Tanto físico quanto mental. Já vi muita gata bancando a difícil durante a noite toda, cortando mais que faca de frigorífico, mas que misteriosamente se entregou na finaleira. Méritos para o bom e velho canalha que foi vencendo no cansaço. Tem alguns amigos que chegam a deixar um "carreirinho" ao redor da moça de tanto que insistem. Outras moças simplesmente querem ir para casa... isso as vezes irrita.

     Por esses poucos exemplos deu pra perceber que o fim de noite é mágico. Eu já passei por cada história, que se fosse contar com certeza faria um belo espetáculo de comédia misturado com romance. Quem sabe um sitcom a lá californication? Sim, pois não foi uma nem duas vezes que deitei na cama e fiquei rindo sozinho e pensando: "não, isso não aconteceu... que loucura velhinho!". E tomado pelo álcool cai em sono profundo. O legal mesmo é que no outro dia você acorda e não lembra de nada. São necessários trinta segundos para você se situar no planeta. E mais algumas horas e várias ligações para testemunhas oculares para juntar todos os fatos de uma forma cronológicamente exata. Mas sempre fica alguma coisa de fora.

     O pior de tudo quando o fim de noite não tem fim. Sim, exatamente isso. Normalmente essa situação ocorre quando tudo dá certo para todos. Você se divertiu e seus amigos também. Logo todos ainda tem um pouco de adrenalina percorrendo as veias. Se um da turma foi cortado, perdeu a comanda, brigou com a namorada ou afins, possivelmente ele prefere não encarar a finaleira. Foje como uma choca véia e corre para o ninho. Porém, se todos resolvem enfrentar, perca total. Sim, pois o balaço que já está passando já é emendado em outro balaço matinal. A idéia de dormir já passa longe da cabeça. O lanche para curar ressaca vira um churrasco na casa de alguém. E quando menos se espera, a noite da lugar ao dia e o fim de noite foi vencido. Situações bem peculiares que posso muito bem afirmar... muita coisa acontece no fim da noite.

     No fim da noite já me dei bem e já vi muito amigo canalha se dar mais do que bem. No fim da noite já me abracei com alguns parceiros e tomei todas até o sol nascer. No fim da noite já rodei a cidade procurando por mais festas e acabei em um boteco qualquer comendo para curar a ressaca. No fim da noite já vi alguns anti-canalha se rebelarem por motivos pífios, talvez levados pela frustração do fracasso somado a máguas profundas. No fim da noite já vi mulheres chorarem aos prantos pelos desafetos amorosos. No fim da noite já vi grupos de amigos se juntarem para momentos que talvez nunca mais voltem a acontecer. No fim da noite vi pessoas se despedirem e infelizmente nunca mais tornei a vê-las. No fim da noite vi pessoas pela primeira vez e felizmente fortaleci laços de amizade que perduram até hoje. No fim da noite presenciei momentos que vou levar comigo para a toda a vida, pois foram tão prazerosos e divertidos que posso afirmar: "serão inesquecíveis". Só mesmo quem já venceu uma finaleira para saber o quanto ela é única.

     Finalizo bem ao meu estilo, citando parte de uma música muito tocada nos bailes da região: "Mas voltei, de volta estou nas madrugadas, igual a lua e a noite, que morrem sempre abraçadas..."

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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Topa Tudo Por Dinheiro

     Aêee Sílvio! Quem quer dinheiro? Olha auditório, olha aí três aviõezinhos de cem reais... alô Lombardi! E atenção, a pergunta valendo um milhão de reais... quem aqui amigo nunca fez algo por dinheiro? Com certeza TODO MUNDA JÀ FEZ, afinal, estamos inseridos em um sistema capitalista. Trabalhamos por dinheiro, estudamos para ganhar dinheiro, e por aí afora. Não é a toa que os programas de auditório que envolvem premiações fazem tanto sucesso... principalmente para quem? Bingo! Para quem tem menos dinheiro!




     Mas o que isso tem a ver com a canalhice dos tempos modernos? Na verdade tem muita coisa. E isso que pretendo esclarecer neste post. (OBS: o blog não morreu, apenas seu autor cabalha master anda bastante ocupado e é movido apenas por comentários... se querem ler mais, fica a dica! )

     Como tudo na vida, esse post também tem um motivo. Resolvi escrever a respeito do tema depois de uma boa conversa com alguns amigos. Estávamos jogando um truquinho a cinco pila (afinal se não envolver dinheiro perde a graça), quando um nobre canalha começou a reclamar: "Porra véio, não aguento mais alguns falsos amigos que eu tenho. Comem, bebem e fazem festa junto comigo e na hora de dividir os custos da brincadeira todo mundo some. No fim das contas eu organizo e ainda por cima tenho que bancar marmanjo". Depois dele introduzir o assunto me obriguei a filosofar um pouco sobre o tema.

     Sim, pois no exato momento que ele contou a passagem me identifiquei. Por diversas vezes encabecei a organização de algum evento, festa ou mesmo confecção de algo, e no fim das contas acabei tendo que tirar grana do bolso para cobrir os inadimplentes. Depois de várias frustrações, decidi largar mão destas atividades. Isso apenas para citar um exemplo. Toda a vez que a turma resolve organizar alguma coisa, inevitavelmente alguém tem que ser responsável pela cobrança. Pelo histórico que teno, geralmente sou incubido de tal fato. Pelo menos ultimamente está bem melhor, todo mundo tem plena consciência de que devem, e precisam pagar.

      Mas a discussão central do post não é realmente esta, pois todo mundo sabe que de negador de conta e escora o mundo tá cheio. A questão é quando envolve relacionamento. Ontem twittei a seguinte frase: "Jamais deixe que o dinheiro tenha peso na hora de estabelecer uma relação." Essa frase explica bem a mensagem que desejo transmitir ao escrever estas palavras. Sim, pois ao longo das minhas jornadas canalhas, inúmeras vezes, senão na maioria delas, vi que o dinheiro fala mais alto nas relações interpessoais.

     Algumas vezes conheci pessoas na noite que estavam lá, cercadas de amigos e mulheres e no centro ele, o saudoso litro de Johnnie acompanhado dos toros vermelhos bem gelados. Naquele momento o cara era rei. No meio do bolo eu conhecia algumas pessoas, e acabava pedindo: "O meu, quem é o cara que tá pagando a bebida?". A resposta era meio genérica: "cara, esse é o fulano de tal da silva, tá pagando 3 litro de whisky hoje. Pense em um cara gente boa, parceiro pra caramba". Quando não conhecia o cara, tentava me aproximar e antes de aceitar o primeiro copo esperava para ver se realmente seria bem aceito na turma. Normalmente levado pelo álcool o cara nem percebe, e quem aparece vira amigo. Ok, se o cara se dispôs a pagar a festa, tudo bem, segue o baile e vamos festejar.

     Aí em outra noitada encontrava o cara novamente. Lá estava ele com seu copo na mão e observando o movimento. Bêbado ou não, a quantidade de pessoas ao seu redor era bem menor. Algum outro amigo e talvez um cumprimento esporádico de alguma donzela. Nesse momento sempre fiz questão de chegar até o cara e no momento oportuno pagar uma rodada. Por mais que o cara dizesse que não, insistia, pois a partir do momento que fiz uma parceria para fazer festa com ele, firmei um compromisso de devolver em outra situação. A cada vez mais esquecida história de que "uma mão lava a outra". E na maioria das vezes que isso ocorreu, claramente a pessoa foi pega de surpresa.

     De posse de uma amizade mais estreita, a maioria me confessou que praticamente ninguém que na noite das vacas gordas se aproveitou da situação sequer comprimenta o cara algum tempo depois. E que a atitude que eu tomei era até de estranhar de tão rara. Mas cadê os cidadãos que batiam no ombro e falavam: "tu sim é gente boa"? Posi é, são os mesmos que por trás dos ombros também falam: "fulano de tal pagou a noitada pra nós, não gastei um pila e ainda por cima peguei a gata que ele tava de olho". Agravando mais um pouco: "cara, esse loko é um mala, se acha mas é um coitado". Legal, uma punhalada pelas costas das boas.

     Essa situação é corriqueira. Fico totalmente decepcionado quando vejo pessoas próximas a mim se comportar desta forma. Ao encontrarem alguém "da grana", ou alguém com um carro bacana, uma casa com piscina, e similares, babarem ovo puramente pela posição financeira do indivíduo. Sabem porque? Mágua da minha parte? Muito pelo contrário. Seria mais um sentimento de pena. Pois a pessoa do outro lado sabe muito bem quem se aproxima dela por interesse financeiro ou não. Ela não conquistou tudo aquilo deixando-se enganar por interesseiros. Ela sabe muito bem que o "puxa-saco" que bate nas costas e faz de tudo é um cara que não merece respeito algum, pois se sujeita a ser humilhado para usufruir do outro.

     Pra piorar, no relacionamento afetivo é exatamente a mesma coisa. Se um cara tem um certo poder financeiro e percebe que uma mulher se aproxima dele levada por essa informação, ele sabe muito bem o que fazer: pegar e chutar. Sim, ele tem a consciência que a gata quer usufruir de seu patrimônio. Tudo bem, pode usufruir, desde que ele use e logo em seguida descarte a mesma. O patrimônio do cara logo é reposto (muitas vezes precisa de muito pouco para conseguir usar), mas e como fica a gata? Isso mesmo, fica usada. A regra é clara, se o interesse predominar, certamente a relação não passará de um usando o outro temporariamente, pois isso não tem como dar certo.

     E isso não ocorre só com o lado feminino. Muitos homens procuram mulheres ricas ou de família rica para colocar o burro na sombra. Esse cara certamente não tem um perfil canalha nato. É um engano clássico fazer isso, pois com certeza, da mesma forma com que um cara percebe que a gata é interesseira, a recíproca deve ser verdadeira. E novamente uma relação de interesse nasce fadada ao fracasso. Eu posso escrever isso com segurança pois já vi, e ainda vejo situações assim. Até mesmo no meu caso faço algumas reflexões para saber se não está acontecendo comigo. Cada vez mais aguço meu filtro para evitar ao máximo "amizades" e "relacionamentos" que fogem da verdadeira essência... a sinceridade.

     Em linhas gerais, a partir do momento que esse ponto esclarecido, você vive melhor. Você sente que realmente as pessoas passam a ser sinceras com você. Em uma amizade isso é muito importante. Porém em um relacionamento isso passa a ser fundamental. Sem isso é provável que ele não dure muito tempo. os provérbios antigos podem parecer bestas, mas vêm regados de muita sabedoria. Já ouviram aquele que diz: "quando a crise entra pela porta, o amor sai pela janela"? Geralmente é isso que ocorre. E porque ocorre? Porque tudo começou com um jogo de interesses. Sendo assim, cada um faça sua escolha e veja aonde vai dar.

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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O Que Move o Mundo

     Não sei o porque exatamente da sexta-feira ser um dia o qual estou inspirado para escrever. Elenquei três motivos possíveis: o fato de ser sexta-feira, que por si só é justificável; o elevado grau de sono que sinto nas manhãs de sexta; ou talvez a cervejada com alguns amigos na quinta a noite. Dos três, acredito que o último é o mais plausível. Parece que uma mente regada com cerveja rende boas idéias.




     E a idéia que veio em mente já havia sido discutida a muito tempo com um colega de trabalho. Todavia, foi necessário um pouco de álcool para tornar essa teoria mais clara, possibilitando assim escrever este post. Vocês sabem o que realmente move o mundo? Vamos aos fatos...

     Pode até parecer bombástico, mas afirmo que o que move o mundo é o sexo, seguido de perto pelo dinheiro. Essa teoria foi levantada por um amigo meu do trabalho, e graças à minha visão canalha dos fatos, amadureci um pouco a idéia. Lembro muito bem que ele estava meio apertado, e bastante insatisfeito com condição de estagiário. Aí ele me fez uma série de perguntas:

     Cara, porque você fez faculdade? R: Pra me formar, é óbvio;

     Mas se formar por que? R: Pra se dar bem no mercado de trabalho e conseguir um bom emprego, ou com sorte empreender e se dar bem;

     Mas por que ter um emprego? R: Pra aplicar o que aprendi e ter um bom salário;

     Por que ganhar bem? R: Pra me sustentar, poder comprar as coisas que eu quero, como um carro, um AP, e tudo mais;

     Por que todas essas coisas e não ficar às custas do pai? R: Pra ter independência e fazer o que quiser, podendo sair e curtir bastante;

     Por que sair pra curtir? R: Tudo bem, pra pegar a mulherada, admito;

     Estamos quase lá... por que pegar mulher? R: Um tanto quanto pessoal, mas a resposta parece bem óbvia... pelo sexo.


     Pode parecer um diálogo sem sentido, mas eis uma constatação: qualquer coisa que você faz, com as perguntas certas, acabará levando à mesma resposta. Já li muita baboseira sobre a questão de tudo ter um por que, mas levando essa discussão mais a fundo, percebemos que esse por que inevitavelmente vai levar a mesma resposta final. A reprodução da espécie em um mundo tomado pelo sistema capitalista gira em torno destas duas variáveis: dinheiro e sexo. Pode parecer exagero, mas tudo se explica com base nessa linha de pensamento.

     É óbvio que antes disso temos as necessidades básicas, como pro exemplo a sobrevivência. Mas até ela acaba sendo atrelada ao erotismo. Sim, pois quando nascemos sabemos apenas nos alimentar e colocar pra fora os resíduos. Agora pensemos um pouco. O alimento, na grande maioria dos casos, vêm do leite materno. Os resíduos são eliminados pela urina e fezes. E depois que atingimos a puberdade, quais as partes do corpo nos chamam mais atenção? As mulheres tão preocupadas com o tamanho do peito, os homens, com o tamanho do membro, e assim por diante. Novamente o sexo metido no meio da história. Freud explica bem como nosso comportamento sexual na adolescência é influenciado pela forma como fomos tratados na infância.

     Confesso que talvez estes argumentos não sejam suficientes para vocês concordarem plenamente com a teoria. Quem sabe um estudo científico mais aprofundado daria um melhor embasamento para essa idéia. Mas afirmo que pelo menos faz algum sentido. Tanto que na conversa de ontem criei um teorema interessante: "os homens buscam dinheiro pois com ele conseguem o sexo, e as mulheres usam o sexo pois com ele conseguem dinheiro". É claro, existem exceções. Sempre existirão mulheres bem sucedidas pelo esforço próprio, ou homens acima da média que podem ter sexo sem dinheiro. Mas convenhamos, eu nunca vi um mendigo se dar bem pra cima da mulherada. E também não vi aquela gordinha enrustida ser uma profissional bem sucedida. Em algum momento a mulher usa seu poder de sedução para conquistar seu espaço. Nem que seja um pequeno decote ou uma sutil jogada de cabelo para o lado.

     Ultimamente venho comprovando esta teoria nas mais diversas situações. Parece que funciona para todos os casos. A cada volta que o mundo dá, desde a pré-história até a idade moderna, tribos, impérios e até civilizações inteiras surgiram e desapareceram movidas pelo sexo. Afinal, ele é o principal responsável pela reprodução de toda a vida na terra.

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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Fervo na Visão de um Piazão

     Nas várias noitadas que fiz por aí, meus ouvidos foram "acariciados" com muitos termos e expressões que com certeza vocês também já ouviram. É claro que muitas pérolas foram excepcionais, enquanto outras chegaram até a virar modinha. Não é a toa que no blog frequentemente nos deparamos com "que bença", "vo froxo", e assim por diante. A mais nova onda do momento é "que beleza, isso que é bunitooo!". E com certeza muitas passaram e milhares de outras estão por vir. Usar alguns termos e expressões divertidas com certeza deixa a conversa mais engraçada e descontraída!




     Mas é claro que tudo tem um limite! O problema é quando a conversa TODA gira em torno das gírias - com o perdão do trocadilho. Pensando nisso resolvi descrever um fim de semana na visão de um piazão de bairro. Com certeza tem muita gente que fala assim, ou até pior... vamo lá então magnata, continua lendo ai bródi!

      Um Findi com Auts Fervo!



     Eu so um mano cento por cento tá ligado mano! Comigo é bala na agúia! Escreveu não leu o pau comeu irmão! Sexta-feira de tarde, e eu lá no trampo dando um nó na chefia. Ele chega cheio nas panca comigo, e eu já do no meio. Esse negócio de trampa na sabaderia comigo não rola. Já meti um 171 que tinha umas parada pra faze e peguei uma forga. No embalo da parada já meti né véio: "pô magnata, descola um vale ai de 50 pila que to apertadote ai". Ele reino um poko mas me jogo um cheque nos peito. Matemo a pau, agora é só se boleá pro fervo!

     Seis hora não quiz nem sabe né mano, atirei as ferramenta e dei uma de pneu furado, vazei do trampo. Já bati um fio pro Bronha e disse: "O ermaun, chega de peão rapá, na noitada nós semo memo é patrão!". Confirmei com ele e se boliemo pro Bar do Alemão. Creim, filemo auts ovo de codorna com espetinho de pexe e já desaforei ele na sinuca. Dei um capote que dexei o Bronha cas sete bola na mesa. Meti uma pressão na aposta e barganhei 5 mango. O arrego mesmo foi que ganhemo mais 30 no truco duns coroa que quiseram dá uma de malandro. Pra cima de nós não né loko!

     Perto da noite sartemo da bodega e fui pra baia bebe um bano. Meti autas beca e sai nas pampa pro estoro. O fervo no prolonga da avenida ia se forte. Foda que os porco prenderam minha jóinha (uma CG 86), dai meti uma pressão pro Bronha sai de chevetera. Tá com tudo os documento no rolo, mas não muda nada, vintão de gasolina nos peito e ele fico mais loko que o padre do balão. Já meti dez pila de crédito na apareiage pra liga pras tilanga e vamo dale pau. O Bronha já saiu carçado. Se os loko do Quedas pula em nós temo um Berro e um facão moquiado no porta mala. Os nego de lá tão na pira com nóis por causa duns rolo que deu, má mais pau, se vierem pra cima rodeio o umbigo deles a bala.

     Creim, peguei a Chevetera do Bronha pra dá umas banda porque ele não tem cartera, e já dei uns valo bem loko. Fiz a chevetera arreta as curva. Passemo nos alpes uns prayboy já quiserem tira nóis pra bobo. Já mandei me pularem. Como são rosca froxa saíram de perto. Foda que numas altura da night acabo o garrafão de vinho que guentei do véio, e nóis ainda nem tava no briio. Já propostieu o Bronha pra compra mais gole nas cumba. Certeza né, porque em sucia sai tudo na faixa, e quem tem fio barbado é jundiá e gato. Matemo a pau, descemo na bodega e compremo um kit pancadão a 9,90. Auts arrego, veio gelo, o gole e mais um litro de egisnético. Pense num baguio massa pra caraio.

     Metemo um prolonga. Pense num baguio bombando. Falei pro Bronha: "Creim loko, aqui nóis dominemo... vamo ferve tá ligado!". Encostemo a chevetera do lado de umas loka, ma pense numas granada. Dançavam auts bem. Do otro lado da rua vi minha eis se passando com uns loko. Auts bola de fogo aquela loka. Depois que trancaram o véio dela viro uma tranquera. O Bronha tava a fim de dá um vazari, mas falei pra ele: "se mate loko, se nós sarta daki é certo que ela vai me chama de maguado, vam ofica aqui e vamo ferve o Ki-Suco, mais pau!".

     Nisso faço uma dose do kit pancadão e as loka já se ligaram na fita. Uma loka já fico me cuidando, e vi que a otra falo: "creim cos loko, tomando auts gole". Já fiquemo de pé na patrola. Meti uma pressão e já se enturmemo. Autas moral com as loka. Puxei o papo com a mais gata: "e ai mina, te curti pra caraio, faz tempo que tão na banda?". E ela meteu: "creim loko, temo aqui bufando desde as cinco da tarde". Pensei comigo, aqui já fexo o brike. Dei mais uma tentiada nas otras, mas a loirinha que tava me encarando o Bronha tava cercando, dai deixei quieto. Chamei ele de canto e disse: "loko, vamo fexa a parceria e dá uma banda com as tiliquinhas pra rola um eskemão. Na hora! Foda que a chevetera tava com a sonzera ligada tá ligado, dai tivemo que mete a parceria com uns piazão pra faze pega no tranco.... auts pira!

     Nessas hora o kit pancadão já tinha entrado na mente, daí resolvemo parti pra cima das gata. Peguemo as loka e levemo num lugar moquiado que eu e o Bronha descobrimo, daí só alegria o resto da noite. Na finalera ainda filamo um dogão as meia e detonamo o kit pancadão. O Bronha ainda queria mete parceria pra entra no Tradição, ma eu falei: "creim loko, to morto a pau, vo dá uma de dente podre e vo cai da boca!". Ele tava bem loko e se bolio. Dai que fui vê que tava sem paia, gastemo tudo no ferno, ma também, bufemo memo! Faze o que, pelo menos cozinhemo a noite intera. Fizemo auts moral com as gata. Meti som do Rauzera no celular e dei um pernaço até na baia. Ia conta na parceria sobre o resto do final de semana, ma no sábado que ia mete um bailão fui vê tava quebrado. Dai fiquei de boa na lagoa moquiado em casa. Que nada, ainda bem que segunda feira é dia 10 e o salário tá na faixa! Dai sim, mais pau!



     Sabem que escrevendo dessa forma acabo percebendo que meu "espírito barrageiro" aflora? Assumindo esse personagem confirmo a teoria que o que mudam são apenas os personagens e o custo da noitada. A canalhice e´a mesma pra todo mundo. Elogios quanto à corretude da escrita serão bem vindos! :D

     Que beleza! Isso que é bunito!

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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Escorrendo Veneno

     Engraçado como depois de um litro de whisky uma conversa casual de amigos se torna uma grande e duradoura discussão filosófica. E foi justamente o que aconteceu numa noite dessas. Depois de um tempo sem tomar todas, eu estava com vontade de me entorpecer, até pra livrar do stress do cotidiano. Dessa forma eu e um amigo resolvemos beber e dar uma observada na night. Acontece que esquecemos de observar a noite devido a gravidade do assunto em questão.



Leia mais e entenda...

     A questão central do debate foi como o ódio (conhecido popularmente como mágoa) toma conta do coração da maioria das pessoas. Antes de escrever sobre isso, é bom deixar bem claro: uma coisa é você discutir fatos, comentar coisas que as pessoas próximas fizeram. Outra coisa é distorcer informações e falar coisas sem realmente ter certeza. Sim, pois infelizmente todos falamos da vida dos outros. Felizes são os que conseguem discernir entre comentar o que ocorre de fofocas e boatos. Por isso que dizem: "pessoas inteligentes discutem idéias, pessoas normais falam de acontecimentos, e pessoas medíocres falam de outras pessoas". Aqui devo acrescentar: falar de outras pessoas não é ser medíocre, mas difamar outras pessoas passa a ser.

     Explicado esse ponto inicial, nossa discussão se deu justamente quando conversávamos sobre nossas relações de amizade. Olhamos pra um canalha que estava conosco, e comentei: "esse cara é muito gente boa, muito parceiro". Meu outro amigo concordou prontamente. Você sabe que é aquela pessoa que pode falar as coisas abertamente que ele vai ser sensato o suficiente para falar as coisas certas na tua cara sem ofender. Da mesma forma que vai ser sensato ao comentar do seu nome na sua ausência. Pois sim meus nobres canalhas, não se iludam. Na nossa ausência, COM CERTEZA vão falar da nossa pessoa. Fato! E é nesse momento que a grande maioria das pessoas falha. É aqui que a personalidade vem a tona.

     Uma coisa é comentar os assuntos de uma forma moderada, pensando em não difamar a moral da pessoa ausente. Outra é conversar com a boca escorrendo veneno. Chutando o balde em relação à outra pessoa. Isso é um claro sinal de que essa pessoa não merece confiança. Discorda? Tudo bem! Mas se essa pessoa fala mal de boca rasgada de outra, o que vai garantir que ela não irá fazer o mesmo em relação à você na sua ausência? Com certeza ela vai fazer isso, é de sua índole ter esse comportamento. E o erro mais comum que temos é achar que quando estamos ausentes nosso nome será citado sempre de forma positiva. Ledo engano! São poucos que tem o nível de honestidade ideal para agir da mesma forma tanto na sua presença quanto na sua ausência. Via de regra, parece que as pessoas tem o prazer de falar mal da vida alheia.

     Um exemplo prático talvez? Esse meu amigo comentou: "pois é cara, lembra do fulano que veio falar comigo no baile? Pois é, veio querendo falar mal da guria que tava contigo. E te falo isso porque sou teu amigo. Só que ao mesmo tempo que ele falava sentia que na verdade ele estava maguado e sentia inveja de você". Eu agradeci por ele ter contado. Engraçado que essa mesma pessoa dava toque e queria a todo custo a guria que estava comigo. Um exemplo simples mas que relata bem esse comportamento "Cobrinha Style" que afeta uma grande porcentagem das pessoas que nos cercam. E aqui teria mais um milhão de exemplos a serem citados, tanto fatos que ocorreram comigo, quanto com outros amigos e conhecidos. A tal da "trairagem" parece estar cada vez mais na moda.

     Eu descobri que ser honesto e sincero é muito bom. É a melhor coisa a ser feita. A algum tempo venho utilizando essa filosofia, e a cada dia que passa percebo que foi a escolha certa a ser feita. Percebi que as pessoas com quem me relaciono diminuiu bastante, mas as que me relaciono com certeza valorizam muito isso. É uma relação onde você tem certeza que nenhum dos lados irá sair prejudicado. Se fiquei com alguém e não quero nada sério, deixo isso bem claro. Se quero falar de um amigo para outro, ambos estão cientes das coisas que falo. Sem enganação e falsidade. E a cada vez que percebo o veneno escorrendo em uma pessoa, procuro me afastar. Tenho fobia de animais peçonhentos.

     O legal de ser um bom amigo é sentir que as pessoas te dão valor. Elas procuram você para conversar e pedir conselhos. E elas escutam pois sabem que você quer o bem delas. Outro exemplo. Um amigo meu veio me contar de um relacionamento que ele estava tentando iniciar, e pediu o que achava, que ele teria que abrir mão das festas, etc e tal. Falei com todas as palavras o que eu achava. Desde o perfil da pessoa, até a questão de abrir mão das festas. Mesmo sabendo que eu perderia um guerreiro de balada, minha opinião não foi levando em conta meus interesses, mas sim o que eu pensava e o que seria melhor para ele. Pode parecer meio GAY, mas ao final da conversa ele me olhou dentro do "grão do zóio" e disse: "cara, realmente você é meu parceiro, você não fala o que eu quero ouvir, você me fala o que é o certo a ser feito". E depois me deu um abraço. É muito bom quando esse tipo de coisa acontece.

     E na verdade acontece porque sinceridade é um sentimento que anda meio sumido. É como uma mina de ouro. Quando você encontra uma, quer a todo custo usufruir dela. Infelizmente as pessoas preferem estabelecer uma falsa relação, baseada puramente em interesses, do que de fato provar um sabor de uma amizade verdadeira. Pra quem me conhece sabe. Eu odeio isso! E assim como odeio o amigo que só é teu amigo na hora boa, também odeio o tipo de guria a qual você só serve quando está por cima. Mas enfim, não preciso desenhar. É fato que cada vez mais as relações estão sendo regadas á veneno. Cabe a cada um de nós escolher qual a melhor coisa a ser feita. A minha escolha já foi tomada!

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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O Amigo Oculto

     Novamente eu e minhas idéias. Lá estava fazendo um saboroso lanche (na verdade alguns restos mortais de bolachinha recheada com café preto mais ruim que petróleo, apesar de nunca ter bebido petróleo), quando veio o assunto em pauta. A questão do amigo oculto. Não, não foi uma discussão inverterada de cinéfilos sobre o filme. Foi uma discussão sobre o tão debatido tema "relacionamento".



     Ainda está viajando sobre o assunto do post? Tudo bem, esse era o objetivo mesmo. Continue que quem sabe você entenda... :D

     Em mais umas das tantas conversas de intervalo, comentamos sobre o grandioso jogo de futebol da noite de hoje, onde o internacional pode se tornar bi-campeão da libertadores (fanatismos à parte, tomara que vença). Nesse momento uma nobre colega comentou: "poxa vida, sou colorada e meu namorado é gremista, é tão ruim não poder comemorar". Logo em seguida falou que havia comentado alguma coisa envolvendo meu santo nome com seu namorado. Algo do tipo "O Zeh falou tal coisa sobre o inter". Nesse momento outra emendou: "sim, esses dias eu comentei com meu marido sobre uma piada que o Zeh contou". Novamente meu nome no meio da história. O legal foi o desfecho. Em ambos os casos os namorados tiveram uma crise moderada de ciúmes. Aquela coisa no estilo: "mas quem é esse Zeh?", ou então "mas você fala com esse Zeh!", "mas tu é amiguinha desse Zeh!" e assim por diante. E não é a primeira vez que isso ocorre. Momento tenso detectado.

     Observando o fato lembrei do tempo em que eu também namorava. Muitas vezes ia na casa da gata e, no meio das conversas sobre como tinha sido nosso dia, ela acabava comentando: "hoje o fulano fez tal coisa", ou então "hoje o ciclano levou lanche pra nós, ele é muito querido". Confesso que quando ouvia as palavras "fulano" e "ciclano" (substituam para seus casos particulares) aqueles nomes não me desciam. Por mais que eu tentasse ignorar o fato, pois eram simples colegas de trabalho, a malícia não me deixava. Sempre ficava com uma pulga atrás da orelha. Na mesma lógica, foram sucessivas brigas por eu comentar algo do tipo "não suporto a fulana que trabalha comigo". E ouvia comentários como "só pode que você deve amar ela, não para de falar dessa guria". A partir desse momento, modo briga - ON.

     Por isso acabei pensando que essa "teoria do amigo oculto" é bem interessante. O amigo ou a amiga oculto(a) normalmente é alguém que tem um convívio com seu namorado(a) ou esquema e não convive com você. è um ser que em um primeiro momento pode ser considerado um estranho no ninho, mas que geralmente não tem por objetivo bagunçar o mesmo. Algum filósofo já disse que "o ser humano teme o desconhecido". Vemos isso claramente no mito da caverna de Platão, onde as pessoas nasceram em uma caverna e enxergavam apenas a sua sombra. Aquela era sua realidade. A mesma coisa acontece em um relacionamento. Ao descobrirmos que um "estranho" tem contato com seu(ua) parceiro(a), o ser humano tende a desconfiar. Em um relacionamento chamamos isso de ciúmes. Mas isso pode ocorrer também em uma relação pai e filho. Mesmo você tentando dizer que seu amigo não é drogado nem bandido, a primeira sensação dos pais é a desconfiança.

     A teoria do amigo oculto é algo que explica muitas briguinhas conjugais. Por mais que a pessoa comente de forma involuntária sobre alguém com a qual tem convívio, na maioria das vezes a outra parte não é madura o suficiente para entender. E isso, quem em um primeiro momento pode parecer besteira, pode acabar virando um estopim para algo maior. Quanto mais escrevo a respeito, mais percebo o quanto somos mesquinhos em nossos relacionamentos. Falo no plural pois me incluo em praticamente todas as situações citadas aqui. Não tivesse presenciado, não teria experiência para escrever. Mas a sensação que tive quando comentaram sobre o fato acima foi: "poxa vida, como eu era um completo idiota em sentir ciúmes nessa situação". Sim, pois se a pessoa tiver qualquer vontade de "burlar a relação" com algum colega, com certeza ela NÃO VAI COMENTAR A RESPEITO DA PESSOA. Seria como cometer um crime e deixar provas cabais.

     Normalmente comentamos tudo que ocorre no nosso dia. É um processo natural do cérebro para se livrar de coisas menos importantes. E muitas vezes essa "eliminação de resíduos" acaba sendo mal interpretada pela outra parte. E aí, salve-se quem puder. O mais legal de tudo isso, é que depois que o amigo oculto toma forma, convivendo ou interagindo conosco, percebemos que o que fantasiamos, na maioria das vezes, não condiz com a realidade. De fato é apenas uma pessoa que interage no trabalho, estudo, ou outra atividade tão importante quanto a relação. Mas escrevi "na maioria das vezes" porque infelizmente existem exceções. E aqui o assunto torna-se um pouco delicado.

     Essa infeliz desconfiança do mundo moderno, a qual não nos permite mais firmar laços de harmonia com as pessoas é uma porcaria. Não podemos mais vender sem contrato, pois os caloteiros de plantão não perdoam. Não podemos mais sair tranquilos, pois marginais querem nos prejudicar. E quanto o assunto é relacionamento, não podemos mais confiar totalmente, pois alguns - com o perdão da expressão - filhos da puta sempre querem te dar uma bola nas costas. Algo do tipo "Essa gata tem namorado? Se vacilar to pegando!" é o pensamento que predomina na mente da grande maioria. Talvez é por isso que essa desconfiança exista. Não fosse por essa palhaçada que vemos de forma mais descarada a cada dia que passa, quem sabe as pessoas confiariam mais. É uma pena que não é assim. Eu procuro ser, eu faço minha parte. Mas muitas vezes para se gabar por alguns instantes, muitos acabam ignorando algo chamado "respeito". Fatalmente essas pessoas estão fadadas ao fracasso. É triste dizer, mas é a mais pura verdade.

     Ufa, nunca achei que uma discussão sobre futebol fossê tão longe!

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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Galã de Rodoviária

     Mais um fim de semana bem movimentando, com uma segunda feira começando a todo vapor. Todavia os pensamentos canalhas não me abandonam. Desde sexta estava a fim de escrever sobre esse tema. E pelo fato de ter comparecido a um grandioso baile e comprovado minha teoria, nada melhor que escrever sobre um ser um tanto quanto excêntrico, um "serumano" especial, diferente de tudo e todos que você já viu: o grandioso "galã de rodoviária".



     Se você sabe de quem estou falando, continue lendo pra ver se concorda... se não sabe, aí sim você precisa ler. Vai que seja um estereótipo que tenha cruzado com você sucessivas vezes na balada e você nem tenha percebido...

     Pra começo de conversa já vou adiantando: muitos tentam, mas poucos conseguem ser legítimos galãs de rodoviária. Você pode até tentar imitar, mas quem conhece um verdadeiro ser dessa espécime recusa imitações, como já diria o pessoal do comercial de havaianas. Todo mundo sabe bem a diferença entre as chinelas originais e aquelas "sola seca" genéricas que encontramos por aí. Com um galã de rodoviária nato a lógica é similar, ele é inconfundível, incomparável.

     O galã de rodoviária é aquele ser que chama atenção naturalmente. A forma como ele se veste e a forma como ele se porta, por mais que pareçam ridiculamente forçadas, são maneiras naturais desse ser se apresentar. Absolutamente todos ao redor percebem a presença do cidadão. Não tem uma pessoa no evento que não nota sua presença. Todos comentam a seu respeito. Simplesmente ele é um cara que sempre é notado na balada. Tudo isso muito bom, muito bonito, não fosse o fato de que a presença do galã de rodoviária é motivo de chacota por onde ele passa. Assim como todos o notam, até mesmo o cara mais desprovido de senso de humor consegue reparar algo engraçado no galã para fazer uma piadinha. Do lado feminino, as jovens ficam exaltadas ao perceber a presença do galã. Elas só pensam nele. Algo do tipo: "meu Deus, se esse cara vier falar comigo eu estou ferrada, educação e bons costumes que vão à merda". Realmente um galã de rodoviária marca presença.

     Um bom e velho canalha deve ter chegado à seguinte conclusão: "poxa vida, espero que eu não me enquadre nessa categoria, coitado desse cara". Ledo engano minha gente! O Galã de Rodoviária é tão auto confiante, que por mais que esteja sendo o protagonista de um garrancho antológico, seu ego faz com que ele estufe o peito e passe aquela impressão: "creim loko, eu apavoro". O cara é tão foda que sua leitura da situação sempre é ao contrário da realidade. Se está vestido e se comportando de forma ridícula, no seu ponto de vista ele está por cima. Se está dando em cima da gata e a guria quer literalmente que ele suma, ele comenta pra todo mundo: "a gata está na minha, está louca pra ficar comigo, mas estou me fazendo de difícil". Pra resumir a descrição do galã de rodoviária: o cara é muito PHODA! Ridicularmente PHODA! Mas ao contrário! Querem exemplos? Vamos a alguns que presenciei apenas no evento do fim de semana.

      Baile. Eu e mais alguns canalhas presentes. Tudo certo, meninas nos cercando, cerveja, conversas, tudo conforme manda o script. à certa altura da noite avisto o primeiro galã de rodoviária do baile. Não precisou nem eu falar nada para um canalha comentar: "dá uma olhada no naipe do cidadão". Eu já tinha observado, só estava esperando por esse momento. O cidadão adentrou no salão de posse de sua camiseta baby look preta, colar, cabelo cacheado um pouco comprido. Porém, como queria meter balaca, inundou as melenas de gel e penteou para trás, rezando para que ficasse style. Não ficou. O cara era moreno escuro, e tinha um porte físico avantajado. Mais um daqueles que sofrem da síndrome "sou bombadão". Um frio de mais ou menos zero grau e o cara lá, de camisetinha para exibir seus dotes. Coisa linda! A cada cinco meninas que ele abordava, seis davam o fora. E ele lá, sorridente, peito estufado, olhando todo mundo por cima com aquele olhar "eu sou o cara, me chupem". Quando finalmente conseguiu dançar com uma jovem de uns trinta e poucos anos, a cena ridícula: na primeira rodada a camiseta subiu e revelou a cueca do cidadão... vermelha com tarja amarela. Não teve um que deixou de observar aquilo. Aquela situação onde você pensa: "quero meu dinheiro do ingresso de volta".

     Não deu nem tempo de fazer a análise do perfil do primeiro galã, avisto o segundo. Muito mal aparentado, roupas sem combinar, e uma laje um tanto quando "excêntrica". Todo cheio de pose, parou a alguns metros de uma gata, a qual conversava de forma bem animada com um canalha. O galã parou, meteu a mão no bolso, e ficou por mais de dez minutos batendo o pézinho no chão e olhando fixamente para a jovem. Mesmo sabendo que não estava chamando a atenção, com o peito estufado insistia em demarcar território. Mesmo todos ao redor sabendo da situação (sai fora loko), o galã de rodoviária ficou por ali... tentando meter pressão. Mesmo fazendo um papel ridículo ele não fraquejou: "vou conquistar a gata". Deve ter conquistado mesmo!

     São apenas duas situações que aconteceram em um mísero local. Agora você multiplique isso pelo total de festas e eventos que você comparece. E o pior é que em todas elas esse estereótipo está presente. Mas sabem o que é pior ainda? É que tem muita gente por aí que acaba sendo seduzida por um galã de rodoviária. Pode parecer bobagem, mas é fato! Não é só nos livros de romance que a gente encontra nos sebos que isso ocorre: "oi minha princesa, você é tão linda que roubaria todas as estrelas do céu pra lhe presentear". Totalmente brega, batido, famigerado, mas - é difícil, muito difícil escrever estas linhas - isso ocorre constantemente. Aonde está mesmo aquelas conversas inteligentes, aquela perssuassão indireta, o real poder de sedução? Já sei... devem ter perdido o ônibus ou foram sequestras pela gangue dos galãs em alguma rodoviária da vida. Malditos, bastardos inglórios, devolvam-nos a arte da conquista inteligente agora mesmo!

     Conclusão de tudo isso: recomenda-se que um legítimo galã de rodoviária pegue o primeiro ônibus que ver na frente e suma de qualquer evento, visto que um canalha nato usará o mesmo como chacota a noite toda. Fará piadinhas a seu respeito e provocará muitos risos nas donzelas. E o mais importante: para o galã de rodoviária, passará a impressão que de fato ele é o cara, de que ele domina a situação! Infelizmente a vida é assim... ou você se toca, ou alguém tocará você (sem duplo sentido) para bem longe... uma viagem apenas com bilhete de ida.

     Pra finalizar, o ministério da saúde adverte: "Caras meninas, se cruzarem com um galã de rodoviária por aí, denunciem, a não ser que de fato vocês estejam no seu habitat natural, normalmente bêbadas as seis da matina comendo pastel de rodoviária. Sim, pois é o único local da cidade que ainda se encontra aberto no pós-balada, e se bobear, cercado de potenciais galãs. É o blog do Brike Bão servindo como utilidade pública!

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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O BrikeBao Agora Virou Rede Social

     É isso mesmo meus nobres leitores canalhas! Além do blog, vocês agora poderão fazer parte da rede social do brike bão. . Nela vocês poderão interagir com todos os demais canalhas que se divertem e fazem festa junto com todos os brike bão do sul do mundo! Acessem agora mesmo o www.brikebao.com.br




      É muita canalhice!!!!!!

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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Categorias de SMS

     Fala galera bem mais ou menos! Após uma série de posts com assuntos românticos filosóficos, nada melhor que dar uma boa descontraída. E justamente o post de hoje resolvi criar com base em um nobre amigo canalha...

     OBS: Este post foi lido no Pretinho Básico do dia 12/08/2010 às 18:27 - que bença!



     O fato é que nós estávamos jogando um pokerzão, na casa de um amigão, quando percebi que o nobre atleta não largava de sua apareiage celular. Meio irritado com a situação, um colega falou: "velho, ou tu joga pôker ou tu fica mexendo no celular". Pra completar a trairagem eu emendei: "cara, vou te pagar um cursinho de datilografia pra celular". Os risos tomaram conta da jogatina. E ele se justificou: "só um poukinho, estou mandando umas mensagens para as nenéquinhas". E mostrou o celular com a mensagem: "oi linda, e aí, vamos sair hoje?". Nada demais, não fosse a lista de destinatários ser composta por mais de 10 contatos. Aí tive a brilhante idéia de de caracterizar cada tipo de SMS.... confiram o resultado!

      Segue abaixo as categorias de SMS:

     SMS "Pescador": É aquele que você manda pra gata bem tranquilo. Se ela responder tudo certo, você acertou o pulo. Se não responder, assim como na pescaria você só gasta com a isca e o anzol, você só terá gastado alguns centavos para enviar a mensagem;

     SMS "Tarafa": Derivado do SMS pescador, você manda a mesma mensagem para vários contatos ao mesmo tempo. Se um ou mais deles responder, você acabou de passar a tarafa com sucesso. Se nenhum responder, abandone a pescaria e vai dormir, o mar definitivamente não está pra peixe;

     SMS "Granada": É como uma bomba. Você recebe a mensagem e parece que o celular vai explodir na sua mão. Apertar em ler mensagem é como tirar o pino de uma granada: "Cara, acredita que eu peguei a ex mulher do teu chefe?". Depois de ler é só ver até aonde os estilhaços vão alcançar;

     SMS "Melado": A pessoa recebe a mensagem e parece que o celular começa a grudar na mão: "oi meu fofo mais lindo e querido! Que saudadinha de ficar do teu ladinho ganhando cafuné..." E todo aquele papo mela-cueca que normalmente só as pessoas mais pegajosas mandam.

     SMS "Prozac": Cura qualquer depressão. Normalmente você recebe essas mensagens no domingo ou na segunda a noite. Um elogio da gata que você pegou no sábado, ou então um convite para um esquema, ou mesmo um churrasco em plena segunda;

     SMS "EMO": Da raiva só de olhar. Você olha para ele e pensa: "eu não precisava ter lido isso". Algo do tipo: "cara, o esquema com as duas loiras pra hoje já era". Sabendo que minutos antes você acabara de dar o fora em uma baita gostosa. É EMO também porque dá vontade de se matar;

     SMS "Nego Véio": É o SMS curto e grosso. Sem enrolação. Se é pra um amigo, algo como "churrasco as 8". Se é pra uma gata fica "passo te pegar as 9". As únicas respostas possíveis são sim ou não, e não terá um segundo SMS pedindo o porque de não ir ao churrasco ou de não querer sair. Se não quiser, perde quem recebeu;

     SMS "Tá apertado": Avisa de algum evento e finaliza com a seguinte frase: "dá um toque se você for", pressupondo que a pessoa está sem crédito e não tem como te mandar outro SMS;

     SMS "Help me": Quando você está querendo se livrar de alguma coisa recorre ao Help me: "cara, me liga e inventa uma desculpa que vc precisa de mim". Muito útil quando está com algum esquema e não vê a hora de se livrar do mesmo;

     SMS "Monólogo": É aquele SMS que você precisa sentar para ler. A pessoa simplesmente manda uma redação para o seu celular. Não se toca que para situações como essa temos recursos mais avançados, como email. Não se toca que SMS é justamente serviço de mensagens curtas;

     SMS "Coletânea": Derivado do Monólogo, a pessoa se alongou tanto na mensagem que ela vêm em pequenas edições. Você vai recebendo as partes da mensagem e formando uma coletânea de assuntos que a pessoa abordou. Muito usada após finais de relacionamento;

     SMS "Alambique": É aquela mensagem que você lê e simplesmente não entende nada! Normalmente foi mandada direto da balada por um amigo bêbado que tentou contar alguma coisa. Vêm repleta de erros de português e caracteres estranhos;

     SMS "007": Normalmente é recebida por alguém que está dormindo ou viajando. Assim como no serviço de espionagem, a mensagem vai direto ao ponto: "cara, tua mulher tá na balada, e tá todo mundo dando em cima".

     SMS "MSN": Esse é pra enrolar a língua. Muito utilizada por pessoas que gostam mesmo de SMS. É tanta troca de mensagens que mais parece um chat. Só o valor gasto nessa conversa pagaria tranquilamente um pacote de dados para o celular;

     SMS "Charada": Você recebe a mensagem e fica louco de curiosidade para saber o que significa, ligando logo em seguida para a pessoa. Vêm com textos como "preciso falar contigo", oriundos da namorada, ou então "cara, tu precisa ver isso", vindo de um amigo. Desperta a curiosidade.

     SMS "troféu": Você lê e rapidamente procura um amigo para se gabar: "olha só a mensagem que fulana me mandou". Essa com certeza é a mais popular! Todo mundo já fez isso!


     È claro que temos muitas outras categorias, mas com certeza você já deve ter recebido alguma mensagem assim! Umas são uma bença, outras nem tanto. Mas COM CERTEZA você já pegou o celular na mão e se dirigiu a um(a) amigo(a): "heheheeh olha só a mensagem que fulana(o) me mandou", mostrando esta como troféu! E viva o SMS Troféu! Muitas vezes salva nosso domingo a noite!

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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Como Se Comportar Após o Fim de Uma Relação

     Aos canalhas de plantão um aviso: qualquer coincidência com fatos da vida real é mero acaso. Com certeza alguns vão concordar, outros discordar, e fatalmente, outros irão criticar. Mas digo uma coisa pra vocês... até onde meu conhecimento canalha me permite, afirmo que isso é fato!



     Sim, com certeza existem controversas, todavia posso afirmar que o comportamento pór relacionamento pode influenciar toda a sua vida. Talvez um pouco melodramático, mas com certeza só cabe a você fazer as escolhas que permitam que esta seja uma influência positiva...
     Pra começo de história uma pergunta: O que você considera como "uma relação"? Aquele esqueminha de 15 dias, ou mesmo aquela ficada "lenga-lenga" que se arrasta por meses não pode ser considerada uma relação. Quando muito podemos definir como um rolo. Sim, porque nada mais é do que uma relação onde, geralmente, uma das partes quer e a otra enrola. A conversinha bonita de "vamos com calma, não sei se estou preparado(a) pra isso" não cola muito. Relação é algo que começou com o consentimento de ambas as partes, e durou tempo suficiente para ser inesquecível (devo ter plageado alguém aqui). Melancolias à parte, relação é algo que se consolidou para você e para os que o cercam.

     Após definido o termo, o que entendemos pelo fim desta relação? Uma briga onde um dos lados age sem pensar e resolve chutar o balde não caracteriza necessariamente o fim. Um discussão onde ambos ficam um, ou alguns, ou vários dias sem se falar também não. Uma relação acaba quando um dos lados deixa de pensar em construir a mesma, ou então faz de tudo para a destruir. Por incrível que pareça uma relação normalmente acaba antes de terminar. Fato! Quando uma das pessoas desiste da mesma, o final foi decretado. E geralmente essa desistência vem de forma silenciosa, o que é muito mais doloroso para a outra parte. A pessoa simplesmente desanima, desiste por algum motivo, e o relacionamento entra em decadência. Com certeza é a parte mais triste do que chamamos de amor. Deixa feridas e cicatrizes muitas vezes para toda a vida.

     Uma coisa deve ser bem entendida. Quando um não quer, dois não brigam. Dessa forma, por mais que um coração canalha teime em ir na direção contrária, infelizmente o que nos resta é seguir o baile. Talvez a parte mais difícil da história seja essa... erguer a cabeça e partir para novos rumos, novos caminhos, novos ares, novos horizontes... não sei... chamem como quiser! Demora um pouco, mas a vida nos mostra que nem tudo está perdido. Na verdade percebemos que tudo está esperando para ser achado. E a cada descoberta positiva, percebemos o quão medíocre e mesquinho era nosso pensamento. Descobrimos coisas que até então por ser desconhecidas, achávamos que jamais poderiam ocorrer. Uma bença!

     Quando ocorre isso a sensação é muito boa. É como matar aquele chefão no videogame o qual a seis meses você vinha enfrentando sem sucesso. É como ganhar aquele campeonato de poker após eliminar mais de mil adversários. Exageros à parte, é como ganhar na loteria (como se isso não fosse outro exagero). Sim, pois o "alívio sentimental" nos permite enxergar a vida como ela é. E nesse momento percebemos o quão fácil são as coisas. Simples assim. Mas quando ainda não sentimos esse alívio, aí sim tudo parece complexo. Cada passo é complicado, cada acontecimento uma tragédia. Parece que quanto mais tentamos, mais nos afundamos no sentimento. Nesse momento a luz de alerta deve ser ligada. É hora de escrever um mantra no seu espelho: "O MUNDO NÃO ACABA APÓS UM RELACIONAMENTO". Repita ele "N" vezs, com "N" variando de 10 a o número suficiente de vezes que o faça compreender esse fato. Por favor, nesse momento não cometa atitutes precipitadas. Elas podem compremeter seriamente o seu destino. E aqui chegamos ao título do post.

     Algumas coisas são preciosas após o fim de um relacionamento. Ao longo de minha jornada canalha percebo muitas gafes. Devemos ter muita atenção para não cometê-las. Um exemplo de uma gafe mais que comum. A guria está solteira, saindo e fazendo festa. Fatalmente ele toca no assunto: "eu estou solteira mas estou muito bem, obrigado". Tudo bem, mensagem recebida. Minutos depois, ou movida por um fator externo (uma lembrança, um local), ou então devido ao assunto se aproximar de sentimentos, a mesma desanda a falar do relacionamento fracassado. Aqui temos a gafe. Ela afirma que está bem, e na primeira situação que aparece, desanda a chorar o leite derramado. O bom e velho canalha mata na bochada. Ela está tentando fazer uma auto-afirmação falsa para tentar enganar a si mesma. Pode parecer meio louco, mas é exatamente isso. Expressa exatamente o contrário do que sente. A psicologia explica. Quer outro exemplo? Ela está no posto e vê seu ex namorado. "Nunca mais quero ver ele na minha frente". Porém, seus olhos insistem em acompanhar cada movimento que o referido faz no local. O corpo fala minha gente. Tudo o que você disse com a boca foi suprimido pelo corpo, que falou: "ele está aqui, o que será que ele vai fazer? Será que está me olhando? Será que devo falar com ele? Ele, ele, ele e ele".

     Sendo assim, jamais cometam a gafe da auto-afirmação contraditória. Mas falar dos sentimentos é ruim? Ledo engano minha gente. Escolha a pessoa certa (quando eu digo a certa não é um estranho, um cara que chegou dar em cima de você, ou uma conhecida) e abra seu coração. Fale abertamente do seu sentimento. Detalhe exatamente o que pensa. Dessa forma muitas vezes você acaba percebendo coisas simples que podem levar a superar situações. É aquela velha história... "aquela terapia está me fazendo muito bem". Porque? Simplesmente porque alguém resolveu ouvir você (o ruim é ter que pagar pra isso). E falando você expressa pensamentos bons e ruins. E é muito bom fazer isso. Pois falando dos ruins você os expulsa da mente, e falando dos bons, você irradia energia positiva. Uma bença!

     Outro ponto a ser levantado é seu comportamento após o fim. O que é certo? Ficar em casa hibernando? Sair tipo louco de segunda a segunda? Sair dando pedrada em tudo que é pomba? Dar em cima dos amigos ou amigas? Tentar virar amigo do(a) ex? Vou adiantando que não tem receita de bolo. A coisa mais certa a ser feita é ser esperto e sensato. Jamais seja idiota ou cometa atitudes sem pensar bem antes. Porque? Porque se você estava em um relacionamento, a outra pessoa o conhece melhor que qualquer outra, ou quase isso. Toda atitude que você tiver vai ser bem entendida pela outra parte. Portanto, não se comporte de uma forma a fim de mostrar outra coisa. É o pior blefe que você pode tentar passar. Ex: passa pela pessoa em nem olha na cara. Você faz isso para mostrar que ignora a pessoa, mas vai contra o seu sentimento. O blefe escancarado é claramente entendido pela outra pessoa. Ela sabe muito bem que você queria olhar e não olhou para se fazer. Quem sai no lucro? A outra pessoa. Assim como no poker, seu movimento foi errado e mostrou fraqueza. Todas as fichas vão para o "adversário". O que seria correto neste exemplo? Olhar e comprimentar. Se sente carinho, sorria e comprimente. Se sente raiva, comprimente assim como comprimenta o colega de trabalho que você não suporta. Sem encenação e ponto.

     Outra coisa. Um erro muito comum é sair por aí feito louco. Pegando todo mundo, se enfiando em tudo que é festa, entortanto o caneco até o amanhecer. Se você é um boêmio, um canalha nato, faça isso. Mas jamais deixe de lado o que realmente é importante na sua vida. Trabalho, estudo, FAMÍLIA, DEUS. A noite de um boêmio é mágica (eu que o diga), mas depois dela vêm o amanhecer, e tudo recomeça novamente. E infelizmente as "cacas" que você faz estão feitas, e se você pensa que a noite é cega, está enganada, seus olhos são melhores do que os de qualquer felino. O que você faz sempre será repercutido. Portanto faça somente o que você realmente quer fazer. A incrível tática de encher a bota e pintar e bordar é a pior possível. Se a bebida dominar você, então você não deve fazer isso. Porque acordar no outro dia e usar o argumento "não lembro de nada" ou "fiz porque estava bêbado(a)" não cola. Pelo menos não para quem realmente sabe o que você pensa e sente.

     Por fim, fazendo outra analogia clássica com o pôker. Ao jogar suas fichas no pano e enfrentar as cartas do adversário, procure ter o máximo de certeza possível que você está na frente. Se resolver ficar com alguém, que seja com alguém que vale a pena. Alguém que pelo menos tenha algo de bom para mostrar, e que não saia por aí denegrindo sua imagem (ATENÇÃO! ESSE É UM SER NÃO CANALHA ENCONTRADO AOS MONTES EM TUDO QUE É LOCAL, COM ÊNFASE PARA A NOITE. MAS TAMBÉM PODE SER ENCONTRADO POR AÍ, NO CLÁSSICO ESTILO LOBO EM PELE DE CORDEIRO). Se você quer sair e encher a cara, escolha o local ideal. A depressão pode bater quando você estiver no segundo garrafão de vinho nos altos da avenida e ver sua ou seu ex passar bem acompanhada(o). Se quer fazer algo mais, digamos assim, "explícito", tenha muito cuidado ao escolher a pessoa certa. O conselho anterior continua valendo. Não deixe seu libido sacanear você. Chorar o leite derramado depois não rola. E não venha com desculpa de que caiu no papinho mela-cueca "o ex era o pior de todos, eu é que sou o cara" que alguém lhe aplicou. Se aconteceu é porque você quiz que acontecesse, fato!

     Enfim... tem mais um monte de situações e momentos que poderiam ser debatidos, mas o post ficaria do tamanho do Rio Grande. Acredito que deu pra entender o espírito da conversa. Mas independente de concordar ou não com meu ponto de vista, uma pequena reflexão sempre é produtiva. Os fatos podem ocorrer de várias maneiras. Mas saibam que tudo tem uma solução. Cabe ao bom e velho canalha saber exatamente como se comportar em cada situação. As dicas de ouro: fique sempre a frente do outro, sabendo qual o próximo passo que ele(a) vai dar; prepare-se bem para isso, pois o fato vai ocorrer; ao expor seu jogo, procure mostrar suas cartas ganhando; e o mais importante: preocupe-se com a sua vida. Invista em você, foque em algo que julgar importante. Energias positivas bem canalizadas em um local, acabam refletindo em outro. E numa dessas esse outro pode ser justamente seu sentimento. Quando isso ocorrer você vai perceber: "eu acertei o pulo!".

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Carro pra quê?

     Salve amigos leitores do blog que se preparam para mais um fim de semana. Estava eu lendo meus emails quando recebi um que deixa bem clara uma coisa: A questão de como é importante ter um "auto" mais ou menos pra pegar a mulherada.

     E é fato que isso mexe com a cabeça da piazada! O fator "comprar um carro" está presente com grande peso na mente desde os 14 anos. A gurizada, nã áurea faze "galinho amador" só pensa nisso! Mas digo uma coisa pra vocês... ou melhor, nem digo nada, continuem lendo que vocês vão entender...





     É amigo... pra que uma baita viatura, carro rebaixado, sonzeira, roda grande, se COM UMA HUMILDE CG125 VOCÊ RESOLVE O PROBLEMA?

Nota da Redação: Analisando os fatos friamente, é bem certo que esse cara seja um moto táxi e ela uma garota da vida. Mas para fins humorísticos vale o relato...

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

A Origem do Apelido Galo

     Todos os nobres leitores que já acessaram esse blog algumas vezes, fatalmente, em algum relato, leram em algum momento ou situação onde um canalha foi chamado de "galo", com algumas variações, como "galo master", "galo cinza", "galo véio", e por aí afora...



     E não é que nessas andanças da vida um nobre canalha conseguiu descobrir a origem do apelido? Confiram...

     A origem do apelido, vêm nesta linda poesia gaúcha, a qual descreve com estilo a personalidade de um ser denominado "o galo":

A Origem do Apelido "Galo"! (original)

Valente galo de rinha,
guasca vestido de penas!
Quando arrastas as chilenas
No tambor de um rinhedeiro,
No teu ímpeto guerreiro
Vejo um gaúcho avançando
Ensangüentado, peleando,
No calor do entreveiro !

by Jayme Caetano Braun.

A Origem do Apelido "Galo"! (interpretação nossa)

Canalha valente por demais
Gaudério que se disfarça de gente boa
Chama a atenção de quem vêm atrás
Provoca boatos de qualquer pessoa
Não desanima derepente
Segue o baile até o dia clarear
Se algo da errado, continua valente
e esquenta o clima sem pestanejar

     Como diria o gaúcho: "e tenho dito!".

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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Um Canalha Em Apuros

     É amigos, mais um fim de semana repleto de canalhices. Muita ação, muita aventura, muita festa. Todavia devo relatar um fato: não é que os canalhas foram manchete de uma ocorrência policial? Até imagino o repórter policial Claudério Augusto noticiando o fato: "e no sábado dia 31 de Julho às 23:07 minutos saída de pista envolvendo Astra com Placas XYZ de Chapecó conduzido por fulano de tal". è amigo, tem dias que a noite é foda.



     Com o perdão da malvadeza, já adianto aos maguados de plantão que deu tudo certo. Ninguém saiu lesionado, e o auto em questão tinha seguro. Logo, não houveram prejuízos materiais nem danos físicos, que bença! Mas é melhor detalhar a noitada...

     Relatando o fato desde o seu início, temos vários pormenores a serem devidamente esclarecidos. De início, era fato que a noite não prometia muita coisa. Infelizmente tem vezes que é assim mesmo. Você olha para o tempo, um lixo, frio e chuvoso. Você olha a programação das festas, um desastre: sem bailes, sem shows fortes, sem baladas que prometem. A luz amarela se acende. Finalmente você faz contato com alguns amigos que estão no clima: "véio, tu tem que ir com nós... baile em Modelo, vai bombar! Cerveja a 0,50 centavos. Confesso que até é uma situação para se animar, todavia a mente canalha bem preparada faz algumas ressalvas: Modelo é uma cidade a 50km da base. Não seria tão longe não fosse o tempo chuvoso. E como vai ser a volta? Será mesmo que o baile vai dar bom? Espiculando mais um pouco percebo que o canalha em questão estava motivado pois um esquema seu iria para lá. A empolgação dele se justificava, mas não a minha.

     Tudo bem, um outro canalha entrou em cena, e denominado "piloto de fuga". Tanto eu quanto ele estávamos acompanhados. Dessa forma ele argumentou: "vai ficar fazendo o que na cidade, não tem nada, vamo lá com nós, damos umas risadas e voltamos mais cedo". Um argumento até certo ponto convincente. Olhei para a jovem e está também não se mostrou muito empolgada. Sabe quando as duas mentes convergem para "não, não vamos, vamos ficar de boa vendo filme ou algo mais light"? Pois é, senti que foi isso que ocorreu. Porém, para mostrar que não sou um velho chato, e ela para mostrar que é parceira, resolvemos entrar na barca. Na verdade entramos mesmo foi no carro do piloto de fuga, que se ofereceu para ir na boleia. Eu deveria ter lembrado de uma noite na canalhice onde o mesmo resolveu endireitar as curvas de Xanxerê até Chapecó, com ênfase para os trevos de Xaxim. Em todo caso, resolvi dar um voto de confiança, vamos! Em época de eleição não devia ter feito isso! Que bobagem!

     Após um pit stop no posto, hora de pegar a estrada. Era chuva que Deus mandava. Conversa vai conversa vêm, sentia um mal pressentimento. Aqui podem achar que é crença ou qualquer tipo de "baboseira que ninguém acredita". Mas tinha a sensação que a noite não estava 100%. Mas tudo bem, parceria é parceria. Em todo caso olhei pra jovem que estava comigo no banco de trás e disse: "põe o sinto, BR com chuva é foda". Ela colocou. Eis que uns 10 minutos depois vêm o fato. O piloto de fuga andava a aproximadamente 90Km por hora em uma reta, nada muito veloz, todavia com pista molhada e chuva, uma velocidade um pouco perigosa. Mas enfim, nada muito louco. Nesse momento nos deparamos com uma parte da pista extremamente molhada, e o garrancho aconteceu.

     Subitamente sentimos que o carro saiu do chão. Não estava na boleia, mas deu pra sentir que o mesmo flutuou por um instante. Graças à velocidade e á aquaplanagem, o carro rodopiou na pista. Sem muito o que fazer, tudo o que restou ao piloto de fuga foi puxar o volante para a direita, conduzindo o auto para o acostamento. Graças a essa manobra o carro continuou rodopiando, porém em sentido à valeta. Mais uma rodopiada e a queda na sarjeta. A cada rodopiada me sentia em um carrossel forçado. Com o impacto na sarjeta a velocidade diminuiu, porém ainda foi suficiente para arremessar a traseira do Astra para o barranco. Como em um Kamikaze, senti o carro subir e descer aquele barranco, até pousar novamente na sarjeta. Não fosse este buraco certamente teríamos capotado. Com a velocidade nula, o carro repousou na sarjeta.

     Lembro que tudo o que fiz nesse poucos segundos foi torcer para o carro parar agarrando com toda a força a guria que estava comigo, pensando mais na segurança nela que qualquer outra coisa. Sim, um canalha também tem responsabilidade. Depois disso verificamos que todos estavam bem. Dos males, o pior. Uma segunda análise e fora o susto, nenhum arranhão. Confesso que não me assustei tanto, mas a jovem ao meu lado tremia como vara verde. Sai do carro, uma sensação fria. Meu pé atolou no barro. Sem se importar, tirei lentamente a jovem e tive a certeza de que ela estava bem. Não sentia a chuva, tudo o que torcia era para que todos de fato estivessem ilesos. E ainda bem que realmente estavam. Hora de partir para o passo número dois, a logística pós tragédia.

     Ligação para um, para outro, guincho, polícia, e assim por diante. Graças à imensurável parceria dos canalhas que já estavanm praticamente no baile e tiveram a preocupação de voltar (mesmo sabendo que todos estavam bem), fomos conduzidos em segurança até a base. Vale destacar que é para isso que um canalha tem amigos leais. Deixaram tudo para se certificar que outros canalhas estavam realmente em segurança. Amigos assim são uam bença, não canso de dizer! Passado o susto, feita a logística, acabo a noite justamente aonde eu queria ter estado, e não deveria ter saído: sussegado vendo um bom filme. Mesmo assim, fica a dica: "a experiência gera aprendizado", principalmente quando a experiência vêm de uma situação desfavorável.

     No fim das contas posso concluir que tem momentos que estamos em apuros e não tem muito o que ser feito, resta esperar o desfecho. No meu caso ainda bem que este foi o melhor possível para a situação. Poderia ter evitado? Com certeza, bastaria ter seguido a intuição. Mas quem sabe se não ocorresse isso algo pior não poderia ter acontecido com outros canalhas? Prefiro pensar dessa forma, visto que todos estão bem, o prejuízo financeiro não houve, e mesmo a noite não sendo tão boa para os canalhas que nos auxiliaram, ficou claro que a parceria perdura. E eles também foram recompensandos, que bença!

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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Desculpas Esfarrapadas

     Lá estou eu em uma manhã muito entediante, tomando meu saboroso Mocaccino (na verdade uma água suja que costumam chamar de café), e após alguns cliques despretensiosos do mouse me deparo com a seguinte notícia no site de notícias G1: "Professora perdoa noivo que sumiu para pescar e remarca casamento" (Matéria na íntegra: Leia aqui). Confesso que ao ficar a par dos fatos, dei umas boas gargalhadas.




     Após um pouco de reflexão e de finalizar meu "saboroso" café com bolachinha recheada (isso ainda vai me fazer mal), me surgiu a idéia de escrever a respeito. É impressionante como desculpas esfarrapadas são ditas, e o que é pior, acatadas...
     Puxando do fundo do baú, certo dia recebo uma ligação medonha, tamanha a raiva da pessoa do outro lado da linha: "quer me dizer o que é aquele comentário ridículo daquela vagabunda no teu fotolog dizendo que ontem você tava cantando pneu na frente da casa dela?". Nesse momento senti um forte embrulho estomacal, e um imenso vazio no cérebro. Pensei comigo: "ops, fudeu pro meu lado". Dei uma desconversada padrão, afirmei que estava ocupado no trabalho e retornaria em seguida. No mesmo instante liguei para o parceiro meu da noitada e tramamos a desculpa a ser implementada.

     Para contextualizar, na noite anterior havíamos saído para tomar umas geladas e dar risada, tudo isso sem o consentimento das então primeiras damas. Nada muito grave. Acontece que de posse de um elevado teor alcóolico, quando estávamos passando em frente a um antigo brike do meu amigo, o mesmo sugeriu: "vamo acordar a jovem". Totalmente emocionado, engatei marcha ré, e ao atingir relativa velocidade, meti primeira e deixei os pneus conversaram um pouco com o asfalto. Não lembro direito, mas a gritaria durou uns 30 segundos (e me custou um jogo de pneus novos). Ao ver que a mesma acordou, meu amigo meteu a cabeça pra fora e começou a série de elogios...". Finalizamos a noite com a saideira, dando muitas risadas do fato. No dia posterior, mais do que bêbado, cheguei no trabalho e recebi a ligação acima. E agora José?

     Após ler o comentário (o qual chutou o balde, esmiuçando o ocorrido e denegrindo minha imagem e também do meu parceiro) e ter uam boa conversa com meu amigo, chegamos a uma conclusão: é hora da desculpa esfarrapada. Não lembro direito os argumentos, mas com certeza foram os mais convincentes e inteligentes possíveis. O fato do anonimato no fotolog, somado à mágua pessoal que a moça sentia pela atual namorada do meu amigo amenizaram bastante o bafafa. Todavia, mesmo com o fogo apagado, a pulga permanecia viva atrás da orelha das jovens. Foram longas semanas de "pizão modo reloginho ON" até que se certifica-se que o fato havia sido esquecido (pelo menos parcialmente, saindo da memória principal de assuntos mal resolvidos das meninas).

     Engraçado que saia de um entrava em outro. Quando não era comigo, algum amigo se metia na mesma situação. E engraçado que nesse momento o canalha sempre tem uma desculpa na ponta da língua. E elas também não são diferentes. Lembro com muita saudade de um nobre amigo que toda a vez que ia tentar dar desculpa ou proteger alguém, errava o pulo. Um dia estávamos festiando na casa de um canalha e somente ele tinha namorada. Ela ligou e ele negou que estava lá, indo para os fundos (nós estávamos na área tomando pinga no abacaxi). Ela passou lá na frente e não viu ele. Muito feliz, ligou para ela chingando que não tinha acreditado nele, e voltou com nós todo cheio de razão. Em cinco minutos a malandrona voltou e pegou ele no pulo! Houston, we have a problem! Barraco armado! O pior era quando você contava uma história conforme o tratado, e o mesmo caía em contradição: "cara, ontem passei a tarde inteira estudando". E cinco minutos o rapaz disparava (acredito que de forma involuntária): "pia, mas você tomou todas ontem à tarde né?". Não faz isso meu atleta!

     E são tantas outras histórias, tantos outros casos de valentia que chega até a me dar saudade. Com base em tudo isso posso afirmar: desculpas esfarrapadas chegam a ser extremamente ridículas, mas o seu nível de aceitação continua muito em alta. Parece que queremos a todo custo acreditar na mentira e fazer ela se tornar uma verdade, a fim de amenizarmos os problemas. Isso é uma situação muito recorrente nos relacionamentos. Cada vez mais a sinceridade vai perdendo valor para a malandragem, a enganação. E são dois pontos distintos que fazem isso ocorrer.

     O primeiro é a falta de confiança mútua. Muitas vezes as pessoas gostariam muito de fazer alguma coisa com o consentimento da outra, todavia são reprimidas (de forma mais ou menos intensa). Sendo assim, tendo vontade de fazer algo (tolerável é claro), e sabendo que explanar sobre isso seria como cutucar uma onça com vara curta, acabam fazendo e abstraindo o fato. Não mentem, mas omitem acontecimentos. Devo dizer que isso fatalmente leva uma relação ao fracasso. Tanto pelo lado de quem esconde, tanto quanto pelo lado de quem oprime. Ambos estão errados. E a falta de liberdade se mostra muito maléfica. Como dizem por aí, quando consegue o "alvará de soltura", pinta e borda. Por isso canalhas, se ouvirem algum amigo próximo fazer piadinhas do tipo "tá encoleirado", "tá dominado", "olha a polícia chegando", revejam seus conceitos. Não é hora de deixar a confiança prevalecer? Pois quem quer aprontar, apronta de qualquer forma, fato!

     A segunda são os famigerados "laços sentimentais". Você está tão ligado a outra pessoa, que repudia totalmente a idéia de ser enganado. Nesse momento a situação é grave. Você está totalmente vulnerável à vontade alheia. A pessoa avacalha contigo, pisa na bola, mas no fundo sabe que um papinho bem meia boca resolve. Basta dar uma enrolada e falar algumas palavras bonitas que tudo se resolve. E assim os podres vão sendo enterrados, até virarem um imenso aterro sanitário na consciência de ambos. Mas um dia esse lixo todo tem que sair. E quando sai, fede muito! Quando nos deparamos com essa situação, pode ter certeza que não existe mais um relacionamento. Existe uma enorme várzea que separa cada vez mais duas pessoas, próximas apenas graças ao corpo presente. É uma situação extremamente desconfortável, tanto da parte de quem trai, tanto para quem é traído. Não precisa ser uma traição consumada, mas só o fato de não sentir mais nada por outra pessoa é o suficiente para comprometer a relação.

     Filosofando um pouco, dizem que inevitavelmente o amor é passageiro. Aquela sensação de completude total ao lado da outra pessoa vai passar. O libido vai diminuir. E o que é pior: após um certo tempo (falam em torno de sete anos, por isso a popular crise dos sete anos no casamento), você vai se apaixonar novamente. Talvez aqui você pense: "jamais, comigo isso não vai acontecer". Mas pode ter certeza que ocorrerá. Só cabe a cada canalha saber como proceder. Entender o momento e perceber que o que importa mesmo é o companheirismo, respeito, etc, ou na primeira oportunidade mandar tudo para o espaço. O que mais vemos hoje em dia é a segunda opção, mais simples o que traz os melhores resultados no curto prazo. Todavia, é um sintoma claro de que o canalha não descobriu o real sentido do amor.

     Eu sinceramente espero me enquadrar na primeira situação. Mudei a forma de ver as coisas. Hoje procuro ser o mais realista e sincero possível. Jogo limpo, sem se utilizar das famigeradas desculpas esfarrapadas. Ao que me parece é uma tática que dá certo. Porém, somente da certo se do outro lado do salão existir uma pessoa que também tenha essa linha de pensamento. Se não for assim, provavelmente as coisas podem vir a não dar certo. Mas isso só o destino dirá!

     Nota do autor: a cada dia que passa fico mais preocupado com minha forma de escrever. Sabe aquela sensação de "estar viajando demais na maionese? Pois é, será isso um sintoma de loucura? Tomara que não. Mas opinem por favor!

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