quinta-feira, 29 de julho de 2010

Desculpas Esfarrapadas

     Lá estou eu em uma manhã muito entediante, tomando meu saboroso Mocaccino (na verdade uma água suja que costumam chamar de café), e após alguns cliques despretensiosos do mouse me deparo com a seguinte notícia no site de notícias G1: "Professora perdoa noivo que sumiu para pescar e remarca casamento" (Matéria na íntegra: Leia aqui). Confesso que ao ficar a par dos fatos, dei umas boas gargalhadas.




     Após um pouco de reflexão e de finalizar meu "saboroso" café com bolachinha recheada (isso ainda vai me fazer mal), me surgiu a idéia de escrever a respeito. É impressionante como desculpas esfarrapadas são ditas, e o que é pior, acatadas...
     Puxando do fundo do baú, certo dia recebo uma ligação medonha, tamanha a raiva da pessoa do outro lado da linha: "quer me dizer o que é aquele comentário ridículo daquela vagabunda no teu fotolog dizendo que ontem você tava cantando pneu na frente da casa dela?". Nesse momento senti um forte embrulho estomacal, e um imenso vazio no cérebro. Pensei comigo: "ops, fudeu pro meu lado". Dei uma desconversada padrão, afirmei que estava ocupado no trabalho e retornaria em seguida. No mesmo instante liguei para o parceiro meu da noitada e tramamos a desculpa a ser implementada.

     Para contextualizar, na noite anterior havíamos saído para tomar umas geladas e dar risada, tudo isso sem o consentimento das então primeiras damas. Nada muito grave. Acontece que de posse de um elevado teor alcóolico, quando estávamos passando em frente a um antigo brike do meu amigo, o mesmo sugeriu: "vamo acordar a jovem". Totalmente emocionado, engatei marcha ré, e ao atingir relativa velocidade, meti primeira e deixei os pneus conversaram um pouco com o asfalto. Não lembro direito, mas a gritaria durou uns 30 segundos (e me custou um jogo de pneus novos). Ao ver que a mesma acordou, meu amigo meteu a cabeça pra fora e começou a série de elogios...". Finalizamos a noite com a saideira, dando muitas risadas do fato. No dia posterior, mais do que bêbado, cheguei no trabalho e recebi a ligação acima. E agora José?

     Após ler o comentário (o qual chutou o balde, esmiuçando o ocorrido e denegrindo minha imagem e também do meu parceiro) e ter uam boa conversa com meu amigo, chegamos a uma conclusão: é hora da desculpa esfarrapada. Não lembro direito os argumentos, mas com certeza foram os mais convincentes e inteligentes possíveis. O fato do anonimato no fotolog, somado à mágua pessoal que a moça sentia pela atual namorada do meu amigo amenizaram bastante o bafafa. Todavia, mesmo com o fogo apagado, a pulga permanecia viva atrás da orelha das jovens. Foram longas semanas de "pizão modo reloginho ON" até que se certifica-se que o fato havia sido esquecido (pelo menos parcialmente, saindo da memória principal de assuntos mal resolvidos das meninas).

     Engraçado que saia de um entrava em outro. Quando não era comigo, algum amigo se metia na mesma situação. E engraçado que nesse momento o canalha sempre tem uma desculpa na ponta da língua. E elas também não são diferentes. Lembro com muita saudade de um nobre amigo que toda a vez que ia tentar dar desculpa ou proteger alguém, errava o pulo. Um dia estávamos festiando na casa de um canalha e somente ele tinha namorada. Ela ligou e ele negou que estava lá, indo para os fundos (nós estávamos na área tomando pinga no abacaxi). Ela passou lá na frente e não viu ele. Muito feliz, ligou para ela chingando que não tinha acreditado nele, e voltou com nós todo cheio de razão. Em cinco minutos a malandrona voltou e pegou ele no pulo! Houston, we have a problem! Barraco armado! O pior era quando você contava uma história conforme o tratado, e o mesmo caía em contradição: "cara, ontem passei a tarde inteira estudando". E cinco minutos o rapaz disparava (acredito que de forma involuntária): "pia, mas você tomou todas ontem à tarde né?". Não faz isso meu atleta!

     E são tantas outras histórias, tantos outros casos de valentia que chega até a me dar saudade. Com base em tudo isso posso afirmar: desculpas esfarrapadas chegam a ser extremamente ridículas, mas o seu nível de aceitação continua muito em alta. Parece que queremos a todo custo acreditar na mentira e fazer ela se tornar uma verdade, a fim de amenizarmos os problemas. Isso é uma situação muito recorrente nos relacionamentos. Cada vez mais a sinceridade vai perdendo valor para a malandragem, a enganação. E são dois pontos distintos que fazem isso ocorrer.

     O primeiro é a falta de confiança mútua. Muitas vezes as pessoas gostariam muito de fazer alguma coisa com o consentimento da outra, todavia são reprimidas (de forma mais ou menos intensa). Sendo assim, tendo vontade de fazer algo (tolerável é claro), e sabendo que explanar sobre isso seria como cutucar uma onça com vara curta, acabam fazendo e abstraindo o fato. Não mentem, mas omitem acontecimentos. Devo dizer que isso fatalmente leva uma relação ao fracasso. Tanto pelo lado de quem esconde, tanto quanto pelo lado de quem oprime. Ambos estão errados. E a falta de liberdade se mostra muito maléfica. Como dizem por aí, quando consegue o "alvará de soltura", pinta e borda. Por isso canalhas, se ouvirem algum amigo próximo fazer piadinhas do tipo "tá encoleirado", "tá dominado", "olha a polícia chegando", revejam seus conceitos. Não é hora de deixar a confiança prevalecer? Pois quem quer aprontar, apronta de qualquer forma, fato!

     A segunda são os famigerados "laços sentimentais". Você está tão ligado a outra pessoa, que repudia totalmente a idéia de ser enganado. Nesse momento a situação é grave. Você está totalmente vulnerável à vontade alheia. A pessoa avacalha contigo, pisa na bola, mas no fundo sabe que um papinho bem meia boca resolve. Basta dar uma enrolada e falar algumas palavras bonitas que tudo se resolve. E assim os podres vão sendo enterrados, até virarem um imenso aterro sanitário na consciência de ambos. Mas um dia esse lixo todo tem que sair. E quando sai, fede muito! Quando nos deparamos com essa situação, pode ter certeza que não existe mais um relacionamento. Existe uma enorme várzea que separa cada vez mais duas pessoas, próximas apenas graças ao corpo presente. É uma situação extremamente desconfortável, tanto da parte de quem trai, tanto para quem é traído. Não precisa ser uma traição consumada, mas só o fato de não sentir mais nada por outra pessoa é o suficiente para comprometer a relação.

     Filosofando um pouco, dizem que inevitavelmente o amor é passageiro. Aquela sensação de completude total ao lado da outra pessoa vai passar. O libido vai diminuir. E o que é pior: após um certo tempo (falam em torno de sete anos, por isso a popular crise dos sete anos no casamento), você vai se apaixonar novamente. Talvez aqui você pense: "jamais, comigo isso não vai acontecer". Mas pode ter certeza que ocorrerá. Só cabe a cada canalha saber como proceder. Entender o momento e perceber que o que importa mesmo é o companheirismo, respeito, etc, ou na primeira oportunidade mandar tudo para o espaço. O que mais vemos hoje em dia é a segunda opção, mais simples o que traz os melhores resultados no curto prazo. Todavia, é um sintoma claro de que o canalha não descobriu o real sentido do amor.

     Eu sinceramente espero me enquadrar na primeira situação. Mudei a forma de ver as coisas. Hoje procuro ser o mais realista e sincero possível. Jogo limpo, sem se utilizar das famigeradas desculpas esfarrapadas. Ao que me parece é uma tática que dá certo. Porém, somente da certo se do outro lado do salão existir uma pessoa que também tenha essa linha de pensamento. Se não for assim, provavelmente as coisas podem vir a não dar certo. Mas isso só o destino dirá!

     Nota do autor: a cada dia que passa fico mais preocupado com minha forma de escrever. Sabe aquela sensação de "estar viajando demais na maionese? Pois é, será isso um sintoma de loucura? Tomara que não. Mas opinem por favor!

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terça-feira, 27 de julho de 2010

Comportamentos Opostos

     Eis um dos posts mais bombásticos de todos os tempos. Mas se acalmem canalhas! Não é nem uma nótícia de que o mundo (ou mesmo o blog) vai acabar. É apenas um assunto que considero extremamente delicado, e que quer queira quer não, acaba comprometendo nossa linda e bela vida canalha. É algo que realmente me parece não ter exceção. É uma sensação única e tão sacana que você precisa ser PHD na canalhice pra pelo menos conseguir dar um chute de bico sem dar canelada. Infelizmente nesse assunto, tirar de letra é algo que você não consegue fazer.



     Mas deixando o enrolation embromation master de lado, vamos ao tema: a questão de quão recorrente é a questão de agirmos com comportamentos opostos...

     Imaginem a breve historinha: "você conhece a guria e, pro algum motivo, gosta. Antes mesmo de deixar a guria respirar, a questiona se tem celular, orkut, MSN, etc. Sem mesmo saber o que ela achou de você, no outro dia manda mensagem e convida pra dar uma volta. Mesmo verificando que a recíproca não está sendo verdadeira, você insiste em meter pressão. Resumindo, você fica no chove não molha e dificilmente chega ao objetivo, seja ele qual for". Agora imaginem outra historinha: "você está bebaço, picando o balim, e observa a jovem. Chega, aborda com a conversa mais tosca do sul do mundo, agarra e minutos depois esqueceu do nome e da feição da menina. Pra dar um jeito de seguir o baile, pede seu telefone e educadamente passa o seu. No fim da noite, ao lembrar que você está no planeta terra, puxa o Gran bell do bolso e lá está um toque e uma mensagem da donzela. No domingo mais um toque. E assim procede ao longo da semana. Ela te add no msn e orkut e faz várias propostas de briga. Você, como bom canalha, com certeza atinge os objetivos propostos, mesmo sem querer, e o mais importante, se mfazer esforço".

     Com base nessas duas "historinhas fictícias", começamos a "filosofia canalha dos comportamentos opostos". É impressionante como são as coisas. Eu aposto todas as minhas fichas em alguém que realmente eu curti, que me fez balançar e, como se fosse uma máquina de fliperama de bodega, "GAME OVER" antes de matar o chefão da primeira fase. Decepção total. Você simplesmente perde o jogo. Na situação oposta, você coloca uma fichinha na maquininha de brindes, ficha a qual você achou casualmente, e é contemplado com um playstation 3 + LED TV de 42 polegadas + Home Theater + R$10.000,00 pra gastar no que quiser. Analogias à parte (todo o canalha é ou já foi louco por videogames), isso é fato nobres leitores!

     Esse assunto chega a ser prosaico. É graças a essa questão que inúmeros poetas ficaram famosos, duplas sertanejas e similares acumulam milhões e milhões, boêmios morreram de cirose devido ao desgosto, e até mesmo um nobre canalha se pega sem reação: o "amor" não correspondido. Porque temos que agir exatamente da maneira oposta como deveríamos ter agido para atingir os objetivos desejados? Sim, há controvérsias. Mas parece que quando queremos devemos esnobar, e quando esnobamos, nos querem. Totalmente confuso e maluco, mas paremos para pensar: é exatamente isso! Não estou falando de um casal já formado, aí quem sabe temos um comportamento mais previsível: trato bem porque gosto, se não gosto não trato bem e acabo. Mas no famigerado jogo do amor, parece que o blefe sempre está em alta. Você finge que não está nem aí, mas quer a todo custo. Você não está nem aí, mas finge que está tudo certo. Será que essa teoria nunca vai sair da moda? A tal "tática de se fazer" parece ser eternamente eficiente. Se bem aplicada então, nove pau meus nobres canalhas que entendem de bolão.

     Querem mais argumentos? Em várias situações eu presenciei essa teoria. Seja comigo ou com amigos e amigas canalhas. Para fixar melhor minha idéia, uma historinha que aconteceu comigo: "conheci a gata, fiquei com a gata, gamei nela. Durante a semana não resisti, tive que mandar uma mensagem. Não recebi resposta. No outro dia tive que ligar, o desejo foi maior que a razão. Deu na caixa postal. No outro dia finalmente um sinal de vida, liguei e ela atendeu. Com muita pouca voia, mas atendeu: "Oi fulana, tudo bem? (enrolation aqui). E aí, vamos fazer alguma coisa?". E ela: "Hummmm... bem.... é que... mas... e por aí afora". Continuei gamadão. Alguns dias depois convidei para sair, não deu. Depois, casualmente nos encontramos na balada. Ficamos de novo, mas aquela ficada bem meia boca. Mesmo assim insisti em me enganar... é ela! Mais alguns programas bem forçados, e não tinha jeito, a guria estava me esnobando. E eu, correndo atrás! Fato!

     Pra resumir a história, depois desse tempo no chove não molha, finalmente desencanei. Demorou, mas uma série de eventos e fatos que descobri me fizeram finalmente abrir os olhos: "Wake Up San Francisco! Acorda Canalha!". Nesse rolo foram uns três ou quatro meses. Legal, como bom canalha, chutei o balde com o leite dentro. Sem problemas se ficar um tempo sem queijo e todinho. E meus amigos canalhas, é nesse momento que chegamos à cereja do bolo: misteriosamente em um dia qualquer, absolutamente do nada, pego a mesma apareiage celulítica que muito utilizei como espingarda, e lá está: "2 chamadas não atendidas". Na sequência da semana, no domingo a noite (que época propícia para recaídas, fraqueza sentimental, etc), toca o telefone. E não é que a pombinha pousou calma e serena sob o cano da espingarda? Sim, sem quirela alguma a caça veio até o caçador (me perdoem, mas o trocadilho com pomba e espingarda me pareceu inevitável - humor sarcástico detectado). Sem fugir ao plano de ação proposto, simplesmente desconversei. Nada mais justo para provar a teoria aqui exposta. Hoje posso afirmar: o bom canalha virou o jogo, sim, a guria está completamente na minha. Era exatamente isso que eu queria ao mandar a primeira mensagem. Mas precisou de todo esse processo traumático para dar certo. Porque traumático? Porque em meio a todos esses percalços meu saco encheu, e perdi o encanto pela nobre moça. O que mudou nela? nada! Questão de personalidade, não curto nem um pouco correr atrás tipo um cachorrinho, me faz perder totalmente a vontade.

     Além dessa tenho várias outras situações. Amigas me confessaram que no fundo no fundo gostam do canalha que esnoba. Quem está sempre disponível não chama a atenção. Vi muitos amigos muito bem visados, que do nada pagam pau para uma guria que faz eles de bobos. E cada história que se fosse detalhar, daria um post extra GG. Melhor poupar os meus dedos, é só cada um pensar na suas histórias que a teoria se comprova.

     A conclusão disso tudo? Será mesmo que é preciso todo esse joguinho para se chegar a uma relação com outro canalha? Por um lado acho o processo válido (é claro, com limitações). Um pouco de "xarope de se fazól" faz com que a cura para a "dor do amor" seja mais prazerosa. Todavia, quando é demais, pode provocar overdose. Sim, pois muitas vezes a outra pessoa não está se fazendo, simplesmente ela não quer. E tem pessoas que insistem tanto que, mesmo sem a outra pessoa querer, a vencem no cansaço. Bom, parabéns por ter conseguido, mas será mesmo que a relação que começou com a concordância de apenas um lado vai perdurar? Eu acredito que dificilmente o seja. Por isso para encerrar, falemos sobre a exceção.



     ANEXO - Exceção a Regra: Assim como nas massantes aulas de matemática, onde toda a regra tem exceções, essa teoria não poderia ser diferente. E essa exceção é quase como uma regra de ouro. Para não perder o bom humor, entitulei a mesma de "É aqui que amarro meu burro". Isso mesmo canalha! A partir do momento que você passa a jogar o "jogo do amor" no mesmo time do outro, bem, considere isso uma bença! Não entendeu? A historinha: "você conhece a jovem, gosta, porém, com toda a experiência que só um canalha nato tem, vai com menos sede ao pote. Sutilmente se faz entender de que foi bom, porém, não se atira de bico na paquera, quando muito, molha a canela. Deixa as coisas acontecerem naturalmente, e verifica que a contrapartida vêm. Opa, sinal verde para mostrar interesse. Você gosta dela, ela gosta de você. Mas mantenha a calma, não se empolgue. Mais algumas trocas mútuas de positividade, bingo. Estamos diante da exceção: realmente o universo quiz conspirar a favor de ambos. As coisas acontecem ao natural, o processo flui quando você menos esperava. Ninguém esnobou ninguém, ninguém atirou em pomba nenhuma. Apenas houve uma sinergia romântico-amorosa. Abrace a causa canalha... sem comportamentos opostos, coisas boas realmente acontecem. Pelo menos pra mim sempre foi assim... e digo uma coisa: não tem coisa melhor! O baile segue ao natural, e no embalo da música você esquece todos que o rodeiam no salão.

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Conselhos de Um Mestre Sábio

     Pessoal, leiam esta "pequena" parábola abaixo, ela traz muito, mas muito conhecimento para as nossas vidas. Vale a leitura e a profunda reflexão!




     Trata-se de como fazer uma mulher muuuuito feliz! Confesso que se eu você postar a respeito seria um post em branco, porque não tem como, por mais que nõs canalhas tentemos! Mas o mestre soube como fazer!


A história começa assim...

No mais alto pico do Tibet vive o mais sábio homem do mundo.
Certa vez um rapaz foi à sua procura e perguntou-lhe:
- Mestre dos mestres! Qual o caminho mais curto e seguro para o coração de uma mulher?
O mestre respondeu-lhe:
- Não há caminho seguro para o coração de uma mulher, filho.
Só trilhas à beira de penhascos e caminhos sem mapas, cheios de pedras e serpentes venenosas...
- Mas, então, mestre... O que devo fazer para conquistar o coração da minha amada?
Então lhe disse o grande guru:
- Fazer uma mulher feliz é fácil.
- Só é necessário ser:

1) Amigo

2) Companheiro

3) Amante

4) Irmão

5) Pai

6) Chefe

7) Educador

8) Cozinheiro

9) Mecânico

10) Encanador

11) Decorador de Interiores

12) Estilista

13) Eletricista

14) Sexólogo

15) Ginecologista

16) Psicólogo

17) Psiquiatra

18) Terapeuta

19) Audaz

20) Simpático

21) Esportista

22) Carinhoso

23) Atento

24) Cavalheiro

25) Inteligente

26) Imaginativo

27) Criativo

28) Doce

29) Forte

30) Compreensivo

31) Tolerante

32) Prudente

33) Ambicioso

34) Capaz

35) Valente

36) Decidido

37) Confiável

38) Respeitador

39) Apaixonado

40) E, de preferência, RICO!!!

- Não cuspa no chão;

- Não coce o saco na frente dela;

- Não arrote alto. Aliás, não arrote;

- Dê flores e muitos.. Muitos presentes;

- Corte e limpe as unhas.. Não coma as unhas;

- Não peide sob o cobertor. Aliás, não peide.

- Levante a tampa do vaso antes de mijar.

- Deixe ela ter ciúme de você, ela pode;

- Use desodorante (que preste);

- Dê descarga depois de sair da privada;

- Não fale palavrão;

- Não seja engraçadinho com os outros;

- Não fale mal da mãe dela. Aliás, ame a mãe dela;

- Não tenha ciúme dela;

- Não demore no banho;

- Não chegue tarde em casa.

- Saia para trabalhar e volte correndo;

- Não beba até tarde com amigos. Aliás, não tenha amigos;

- Não seja pão-duro. Use pelo menos 2 cartões de crédito;

- Não diga que mulher não sabe dirigir;

- Não olhe para outras mulheres... Aliás, não existem outras mulheres;

- Aprenda a cozinhar;

- Diga 'eu te amo' pelo menos 05 vezes por dia;

- Lave a louça;

- Ligue para ela, de qualquer lugar, para avisá-la onde está.

- Deixe ela conversar durante horas ao telefone;

- Não ronque;

- Não seja fanático por futebol;

- Faça a barba todos os dias para não arranhá- la;

- Nunca reclame de nada;

- Repare quando ela cortar o cabelo, mesmo que seja apenas as
Pontinhas, e diga sempre que ficou lindo...

E é muito importante ainda não esquecer as datas do seu: aniversário, noivado, casamento, formatura, menstruação, data do
Primeiro beijo; aniversário da mãe, tia, irmão ou irmã mais querida;
aniversário dos avós, da melhor amiga... E do gato

Infelizmente, o cumprimento de todas estas instruções não garante 100% a felicidade dela, porque poderia sentir-se presa a uma vida de sufocante perfeição e fugir com o primeiro traste 'gozador da vida' que encontre.

- E o mais importante, meu rapaz... Espere... Volte aqui...
- NÃO... NÃO PULE... NÃO SE MATEEEEEEEEEEEEE! !!


COMO FAZER UM HOMEM FELIZ???

É necessário:
1. Sexo;
2. Comida.
3. Cerveja;
4. Futebol.



OBS: Detalhe que até mesmo o mestre afirmou: "se você fazer uma mulher completamente feliz, ela vai se sentir tão sufocada que vai preferir sair com o primeiro traste!" Fato!

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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Aí tem!

     Salve galera... após ficar fora da base por um período conforme relatado no último post, voltamos à ativa... Como toda a volta é meio preguiçosa, não estava a fim de escrever porcaria nenhuma no blog. Nada melhor então do que pegar uma porcaria já escrita e postar né? Brincadeiras a parte, recebi esse texto de uma nobre canalha e resolvi postar. Dá algumas dicas para nós homens, muitas vezes injustiçados e surpreendidos com aquela boa e velha pergunta: "Que que você tem? Tá tão estranho comigo..."



     As coisas são como são. Se alguém diz que está calmo, é porque está calmo. Se alguém diz que te ama, é porque te ama. Se alguém diz que não vai poder sair à noite porque precisa estudar, está explicado. Mas a gente não escuta só as palavras: a gente ouve também os sinais.


     Ele telefonou na hora que disse que ia ligar, mas estava frio como um iglu. Você falava, falava, e ele quieto, monossilábico. Até que você o coloca contra a parede: "O que é que está havendo?". "Nada, tô na minha, só isso." Só isso???? Aí tem.

     Ele telefonou na hora que disse que ia ligar, mas estava exaltado demais. Não parava de tagarelar. Um entusiasmo fora do comum. Você pergunta à queima-roupa: "Que alegria é essa?" "Ué, tô feliz, só isso". Só isso????? Aí tem.

     Os tais sinais. Ansiedade fora de hora, mudez estranha, olhar perdido, mudança no jeito de se vestir, olheiras e bocejos de quem dormiu pouco à noite: aí tem. Somos doutoras em traduzir gestos, silêncios e atitudes incomuns. Se ele está calado demais, é porque está pensando na melhor maneira de nos dar uma má notícia. Se está esfuziante demais, é porque andou rolando novidades que você não está sabendo. Se ele está carinhoso demais, é porque não quer que você perceba que está com a cabeça em outra. Se manda flores, é porque está querendo que a gente facilite alguma coisa pra ele. Se vai viajar com os amigos, é porque não nos ama mais. Se parou de fumar, é uma promessa que ele não contou pra você. Enfim, o cara não pode respirar diferente que aí tem.

     Às vezes não tem. O cara pode estar calado porque leu um troço que mexeu com ele, ou está falando muito porque o time dele venceu. Pode estar mais carinhoso porque conversou sobre isso na terapia e pode estar mais produzido porque teve um aumento de salário. Por que tudo o que eles fazem tem que ser um recado pra gente? (e na maioria das vezes NÃO é)

     É uma generalização, mas as mulheres costumam ser mais inseguras que os homens no quesito relacionamento. Qualquer mudança de rota nos deixa em estado de alerta, qualquer outra mulher que cruze o caminho dele pode ser uma concorrente, qualquer rispidez não justificada pode ser um cartão amarelo. O que ele diz importa menos do que sua conduta. Pobres homens. Se não estão babando por nós, se tiram o dia para meditar ou para assistir um jogo de vôlei na tevê sem avisar com duas semanas de antecedência, danou-se: aí tem."


     Autora: MARTHA MEDEIROS

     Benza Deus nobres canalhas! Uma mulher escritora esclarecida! Uma verdadeira bença! Um grão de areia no oceano, mas que nos dá esperança! Sim, mulheres podem entender os homens, homens podem entender as mulheres, e sim, podemos ser felizes juntos! Esse também é um dos objetivos do blog, escrever coisas que nos permitam refletir a respeito de tudo que tenha relação com a canalhice mútua, assim como a autora o fez!

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quarta-feira, 21 de julho de 2010

O Homem Aranha Canalha

     Ao contrário do que possa parecer meus amigos, não, esta não é uma obra de ficção. É mais uma daquelas estórias que quando você ouve, simplesmente você não acredita. O fato que vou relatar aqui, quando fiquei sabendo, me causou a seguinte reação: pânico, medo, angústia... tudo expresso na frase: "cara, tu não fez isso né?". Pois é... de fato, uma longa história.



     A noite estava fria na metrópole. Quando eu digo fria, é fria mesmo! O cronograma da noite era simples, até então uma noite mais que tradicional. Jantinha no AP com algumas amigas, na qual estavam presentes eu, o narrador do fato, um entitulado Pilatos (depois explico porque), e ele, o Homem Aranha Canalha (Black Edition). Tudo transcorria na mais pura normalidade. Pilatos, com um dote culinário que devo tirar o chapéu, preparou uma deliciosa macarronada. Mas deliciosa mesmo. Aquela de comer e se lambuzar. A lareira estava acessa, o whisky estava servido, e a janta foi uma bença...

     Papo vai, papo vêm, as duas jovens que estavam jantando não estavam se sentindo tão a vontade. Apesar das investidas do super-herói, a recíproca não vinha pela parte das mocinhas da história. Nesse momento eu tive que me ausentar por motivo de força maior. Deixamos esse lapso temporal assim mesmo, praia na sexta a noite com frio é muita canalhice. Como sai, só fiquei sabendo do roteiro do filme depois. Como todo super-herói é muito educado, ele e Pilatos levaram as mocinhas embora sãs e salvas. Mas como um super-herói está sempre tentando fazer o bem para todos, o mesmo propostiou Pilatos a prorrogar a noite em uma badalada casa de shows. Foram até lá para salvar o avião que estava caindo.

     Após saírem do avião em segurança, sem pedir bis, constataram que não haviam salvado mais nenhuma mocinha. E nesse momento nosso herói percebeu que a liga do mal o havia atacado. Sutilmente os vilões haviam colocado álcool no seu suco de pêssego, e nosso herói estava um tanto quanto alterado (parecia a mulher-gato, miando de bêbado). Como curar isso? Elementar meu caro Watson, vamos até o AP filar o restante da macarronada. Na hora! Ele e Pilatos migraram para o AP, porem au chegar uma triste constatação: saíram e deixaram a porta aberta, visto que estavam sem a chave mestra da Sala de Justiça, e esperavam encontrar a mesma da forma como estava. Porém, outro super-herói havia chegado na base e, involuntariamente, trancou o acesso principal.

     Nesse momento muita tristeza. Nosso herói estava sendo derrotado pelo álcool, assim como a criptonita derruba o Super Homem. Mas num relapso de força, o Homem Aranha aciona seu super poder da negragem de e tem uma visão: "olhe Pilatos, ali nós temos uma Janela, e por essa janela, usando minha super impulsão, posso alcançar a janela do banheiro. Assim entramos e posso finalmente chegar à macarronada perdida. Pilatos deu de ombros: "velho, você faz o que você quiser, mas eu não sou fã dessa idéia, eu não faria isso! Você viu a altura em que estamos? O herói respondeu: "Mas não tem problema, com minha super força e minha teia invisível posso subir ali!". Pilatos sacramentou: "Cara, eu lavo minhas mãos". E também bêbado, sentou nas escadas e ficou esperando pelo pior.

     Como todo herói tem seu momento de bravura extrema, lá foi o Homem-Aranha. Subiu na janela, e em um movimento rápido alcançou com as mãos a janela do banheiro. Restava agora usar sua super impulsão para alavancar o corpo janela adentro. Mas será que ele iria conseguir? Não perca as cenas do próximo capítulo (tudo bem, eu odiava quando o seriado acabava no auge da ação, vamos continuar).

     Com as mãos na janela do banheiro e as pernas no hall de entrada do AP, o herói sentia o veneno alcoólico dominar o seu corpo. Seus super poderes estavam sendo perdidos. Ele suava friu. Em uma rápida e salvadora olhada pra baixo ele raciocinou pela primeira vez: "ops, sabe que me parece um pouco alto? A queda daqui seria cinematográfica". E finalmente raciocinando "que nem gente branca", fez um movimento único e preciso de rewind, retrocedendo o esqueleto para trás, cancelando o movimento. Felizmente a ação heróica obteve sucesso, e ele voltou para a segurança do piso firme. Pilatos irritado e agradecido pelo pior não ter acontecido, esmurrou a porta de entrada e finalmente a mesma se abriu...



     Para facilitar o entendimento, a imagem acima explica melhor a cena do crime (usando o incrível Auto Paint Cad 5d, desenha até o que você não consegue ver). Até que enfim puderam entrar na segurança da base e comer a poção mágica que fez ambos os heróis recuperarem a completude de seus poderes! Não foi dessa vez que a trupe do álcool mal derrubou nossos heróis! Todavia, para fins de registro histórico, o garrancho foi devidamente ilustrado e descrito neste humilde blog: Não foi dessa fez que o Homem Aranha Canalha, a lenda, deu seu jump aranha mortal, ainda bem!

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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Círculos Amorosos

     Provavelmente um canalha leu o título desse post e pensou: "lá vem viadagem pura". Se pensou isso parabéns, é exatamente o que um canalha deve pensar. Caso pensou: "ui, que título bonitinho, vou ler", então acenda a o alarme de rosquice eminente. Mas enfim, independente do que você pensou, vou escrever sobre um tema que vem ocupando algum tempo nas conversas canalhas com a rapaziada (e com o aval de maioria das meninas que ouviram). Bem, vamos aos fatos!



     Pra começo de conversa cito o saudoso poeta Carlos Drummond de Andrade, que escreveu no poema Quadrilha: João amava Teresa que amava Raimundo, que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili, que não amava ninguém". Esse trecho me veio a mente justamente por ser sobre este tema que estou escrevendo. A questão quão dinâmicos são os romances entre as pessoas que nos cercam. E além disso, como as atitudes que temos em relação aos nossos pretendentes influenciam no resultado final. No decorrer do post explico melhor...

     Pra quem é um canalha nato, já pegou o espírito da prosa. A forma como os acontecimentos amorosos chega a ser surpreendente. Quando você menos espera, coisas boas, ruins, estranhas, ou mesmo loucas, acontecem. Algo que em um primeiro momento você achava que seria impossível, graças às forças que regem nosso universo, acabam "casualmente" acontecendo. Aqui posso afirmar: não foram uma nem duas vezes que escutei: "nossa, nunca nem cogitei a hípótese de ficar contigo". Talvez no meu caso seja devido a ausência de belezura. Mas a questão é que já aconteceu comigo... eu ficar com a fulana? Jamais! E daqui a pouco me pego aos beijos com a mesma. No mínimo é um fato curioso!

     Uma coisa que com certeza justifica o porque de programas como o BBB daram tanta audiência, é o fator convivência. Sim, seres de sexos opostos em um número maior que dois, tendem, naturalmente, a criar relações que passam do mero formalismo. Aí surgem histórias de traição, triângulos amorosos, etc. Quando esse número para para algo como "uma turma de pessoas", bem, ai pegue o número de integrantes e calcule a proporção. Com certeza, indiferente de quem forem os grupos, muita coisa interessante vai acontecer. Um exemplo clássico é quando o cara chega com uma guria nova no meio dos amigos. Por mais parceiro que qualquer um seja, surgem algumas ponderações, que ocorrem mais ou menos nessa ordem: Um - "opa, carne nova no pedaço, eu vou!". Dois - "bah, será que ele só trouxe como amiga ou ele tá pegando?". Três - "se for somente amiga tenho que dar um jeito de me enturmar. Dar uma de porco vesgo pra mamar em duas tetas". Quatro - "Mas devo ser discreto, caso contrário posso dar a entender que quero pegar a jovem, e isso pode gerar um clima ruim" (competição dos macho pela fêmea, é a vida amigo). E mais um monte de pensamentos nesse estilo. Uns são bem sucedidos, outros fazem garrancho, outros de posse de um fator externo (tipo álcool), acabam fazendo garranchos monstros. Mas indiferente dos fatos, os elos entre os integrantes do grupo vão sendo formados. E cada vez mais um elo vai se conectando a outro.

     Outra questão interessante é quando a jovem é namorada do canalha. Com certeza ela sabe de todos os "podres" do namorado: se tem chulé, sem tá sem grana, se a camiseta ou tênis é falsificada, se a cueca tá rasgada, e por aí afora. Simplesmente ela sabe de cada detalhe positivo quanto negativo do namorado. Aí em meio ao grande grupo, todas as informações que ela consegue obter dos amigos e conhecidos do cara serão sempre positivas. Afinal, eles estarão bem arrumados (no auge da caçada), felizes, se mostrando sempre serem os melhores. Dificilmente a gata vai captar algum sinal negativo que se compare aos podres que ela sabe do namorado. Sendo assim, se ela não souber filtrar direito os fatos, pode ocorrer que penda a se interessar por um dos outros. Sabe o que é pior nisso tudo? É que isso de fato acontece, é algo natural. Pode ser uma olhadinha ou aquela secada, mas alguma atração vai ocorrer. E a recíproca para os homens é verdadeira. Por mais que o canalha seja sério, reto, fiel, naturalmente ele vai analisar os dotes das meninas que estão presentes no recinto. Aqui sempre alguém vai pensar: "eu não sou assim, não faço isso, nem olho pra ninguém". Bom, coloque a mão na consciência e responda para ela mesma: "você tem certeza disso?".

     Tudo isso pode ser encarado tanto positiva quanto negativamente. Sim, alguns acham que isso é um sinal do fim dos tempos. Ninguém respeita ninguém, todo mundo quer furar o olho de todo mundo, e por aí vai. Particularmente acho isso bom. Alguém já disse: "a experiência gera aprendizado". Eventualmente ela deixa cicatrizes também, mas no geral, permite que cada vez mais você consiga filtrar os fatos e personalidades, permitindo que somente quem realmente se encaixa nos seus quesitos de pessoa ideal consiga invadir de fato seus sentimentos. Caso isso não ocorra, certamente a dica é: fique com um pé atrás, pra não dizer os dois, ou mesmo o corpo inteiro. Os fatos estão à sua frente, você vai fugir deles? É bem mais fácil viver uma mentira que encarar uma realidade, mas com certeza não é a escolha que lhe trará bons resultados no longo prazo.

     É graças a tudo isso que o carrossel vai girando. Para estes círculos amorosos eu formulei a "Teoria do Carrossel": Imagine um destes briquedinhos com vários homens girando em sentido horário, e um com várias mulheres girando em sentido anti-horário. No momento que o universo resolver conspirar para fazer ambos pararem, bem, basta olhar para o lado e ver quem está a sua frente... alguém que você menos esperava!



     Comigo ela já aconteceu muitas vezes. E quando menos espero, ocorre novamente. Alguém que você menos espera chega e diz: "lembra o tempo que eu ficava com o fulano? Quando eu te vi a vontade era largar e ir lá contigo". Pode ser achismo, mas assim como aconteceu comigo, com certeza ocorreu com os humildes canalhas que frequentam o blog. O único parênteses é saber se realmente é isso ou a outra pessoa está usando você como um mecanismo de ciúmes ou consolação. Bom, aí o carrossel passa a ser de brinquedo, pois você está sendo um mero objeto...
     Enfim, que o carrossel continue a girar, pois a vida nada mais é que um imenso parque de diversões, e o carrossel é um dos meus brinquedos prediletos!

     PS: Lembram da "professora Helena" do Carrossel? Pois é, procurem fotos dela no google... que bença!!!!!!!!!!!

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sexta-feira, 16 de julho de 2010

A Batalha de Leningrado

     E né que o frio chegou de sola no garrão do oeste? Frio de fazer minhoca virar espeto! Somada ao frio, uma chuva muito pertinente para o dia se tornar uma várzea total! Será mesmo que por isso a noite está perdida? Jamais nobre canalha!



     Pra quem acha que um friuzinho de zero graus é motivo para sumir do mapa, afugentar-se e hibernar, digo uma coisa: provavelmente ninguém que visita este espaço sabe o que realmente é o frio! Nem eu! Um frio que se preze é como eu vi no filme "Leningrado". Cidade da antiga união soviética que foi sitiada pelo exército alemão. Tanto que nos livros de história destaca-se que um dos fatores da derrocada alemã foi o intenso frio que fazia na região. Lá sim dá pra dizer que é ruim sair de casa à noite! Lá sim pode-se concluir que o que resta é uma Vodca e um fogão à lenha.

     Essa ameaça de tempo ruim que nos visitou esse fim de semana nem de longe pode abalar o espírito empreendedor de caçada canalha. O negócio é escolher com cautela a melhor "japona" do guarda-roupas e rumar para o destino. Pode ser um poker na casa dos parceiros, um evento em alguma casa noturna, ou quem sabe até mesmo o bom e velho esquemão de sexta com alguma gata. Esta que provavelmente está na mesma situação que a sua: concorda que o frio é meio chato, que o clima está propício à troca de calores, e que seria uma bença fazer algo diferente, sem se privar do estado civil solteira.

     Portanto nobre companheiro, reitero o que escrevi aqui em outras épocas: o fator "frio" não é desculpa para se acanhar! Coloca a camiseta o shorts e a havaiana e "vai tranquilo meu querido"!

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terça-feira, 13 de julho de 2010

Questão de Habitat

     Depois de mais um fim de semana muito agitado, a semana começou meio que violenta para um canalha. Primeiro lugar porque estamos próximos do dia 10, logo as contas nos chamam. Em segundo lugar, porque é final de semestre, e estamos na correria. Em terceiro lugar, porque o trabalho resolveu dar uma apertada. Em quarto lugar, porque resolveu dar uma boa esfriada. Como não achei o quinto lugar, paro por aqui (essa é a vantagem de se pensar positivo).



     Mas o bom canalha que se preza sempre tem bala na agulha. Assim como aquele gaúcho que não larga a adaga por nada no mundo, o canalha sempre abstrai situações negativas e dá a volta por cima. Então, nada melhor que comentar um tópico que iniciou no final de semana e se prorrogou na troca de alguns emails... o habitat natural de cada canalha...

     Pra quem não dava muita bola para as professoras do primário (eu tinha uma de Geografia que carinhosamente era chamada de "geogravesga"), o conceito de habitat é normalmente usado em referência a uma ou mais espécies, no sentido de estabelecer os locais e as condições ambientais onde o estabelecimento de populações desses organismos é viável. Sendo esse organismo um canalha, nem preciso dizer que cada um se adapta melhor a um ambiente diferente do outro.

     Essa teoria é comprovada um fim de semana após o outro. Os canalhas se reunem para definir os rumos da noitada, e logo expõem os possíveis destinos: "tem baile em tal lugar, festa eletrônica em tal lugar, show de rock ali, sertanejo universitário lá, banda gospel não sei aonde", e assim por diante. Um bom canalha é uma agenda de eventos ambulante. É nesse momento que a biologia entra em ação. Cada canalha tende a preferir o habitat onde se sente mais à vontade. Enquanto uns se sentem em casa em um bailão, outros tem o poder de caça aguçado em festas de música eletrônica. Alguns seres polimórficos preferem música gospel, enquanto uma espécie rara, quase em extinção, o "canalhus sussegadus", prefere ficar de boa.

     Não foram poucas as vezes que após definir os possíveis habitats da noitada, ocorreu uma grande diáspora - canalhas se separaram em bandos diferentes e migraram para seus habitats prediletos. Devo confessar que em um primeiro momento essa separação é meio ruim, visto que o bando se divide, logo os grupos menores tendem a ficar mais fracos. Todavia temos outro conceito importante na biologia: a dispersão biológica, onde as espécies se separam para aumentar seu habitat. E é exatamente isso que um canalha faz. Mesmo indo um para cada lado, todos (ou quase todos) trabalham em pról do grupo. Um esquema de um que está em outro habitat logo é mapeada e vigiada, enquanto o outro canalha repousa em seu habitat natural. É a lei da selva!



     Confesso que um bom e velho canalha não escolhe muito um habitat específico. Dificilmente você ouvirá dele algo como: "vocês nunca vão me ver em uma Rave", ou similares. O "canalhus extremus", espécie em constante evolução, assimila-se com o camaleão. De acordo com as circustâncias do meio, ele adpata-se a fim de obter as maiores vantagens possíveis do habitat. Por isso não se surpreenda se na sexta ele for no bar point da cidade, no sábado ver ele em uma festa junina, trajado de caipira, logo em seguida ver ele agitando na festa eletrônica, e no domingo a tarde vê-lo pilchado de gaúcho indo no curso de dança no CTG. Uma mutação polimórfica redundante que permite que essa espécie abençoada pelo ecletismo seja sempre aceita e bem vinda no meio das mais variadas tribos.

     Com isso podemos perceber que por mais que o habitat escolhido para rumar na noite não seja o ideal para o canalha agir, com certeza ele vai tirar o maior proveito possível da situação. E quanto mais ele varia, mais aguçados ficam os seus sentidos. E como diria o nobre Charles Darwin na sua teoria da seleção natural, uma espécie só sobrevive se for capaz de se adaptar ao meio em que se encontra (tá aí um motivo que faz um canalha estar fadado à extinção). Portanto nobres leitores, não se surpreendam com o poder de transformação de canalha camaleão, afinal de contas, você sempre o verá com bons olhos em qualquer habitat, pois ele está em constante evolução!

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sexta-feira, 9 de julho de 2010

A Crise da Meia Idade na Canalhice

     Começo o post de um forma bem coloquial: Volti meia o cidadão se pega meio que perdido na noite, solito que nem vaqueiro de campanha, e acaba parando pra refletir. Nesses momentos, dependendo da maior ou menor quantidade de álcool envolvida no processo, pode ser que você reflita a respeito da vida. Ontem combinei com um parceiro de sairmos, tudo certo. Chego no posto, o referido com duas jovens, e dele proza. Durante a conversa surgiu o assunto idade. Aí a guria me solta a pérola: "estou louca pra fazer 18 e ganhar um carro. Ano que vêm já faço 17!". E eu pensei comigo: "puta merda, e o tio da sukita aqui com 25 e mais alguma coisa", que fase!



     Depois de algum tempo o canalha foi levar as gurias embora, e em meia hora voltaria para irmos até uma afamada bodega, que já teve mais glamour, mas ultimamente parece parada de camioneiro. Nesse lapso temporal aproveitei para degustar um chopp e, solito, tive o momento de reflexão citado acima...

     Reza a lenda que a crise da meia idade default se instala lá pelos 40 ou 50 anos, não sei direito porque sou velho, mas nem tanto. Acontece que na vida de um canalha também ocorre a crise da meia idade. Sim, pois dependendo de cada canalha, as canalhices podem cessar aos 18 ou até mesmo aos 40, com juros. No primeiro caso, bem, perca total. O cara abdica da melhor fase da vida por um amor platônico de juventude. Nem vale a pena comentar muito a respeito. No segundo, bem, esse é o popular "nego véio de guerra". O cara que cruzou toda a faze áurea da sua vida aproveitando o lado bom. O problema é que muito poucos conseguem ir de um extremo ao outro sem no meio não rolar um casamento, ou pelo menos um filho perdido. O cidadão que faz isso (dá pra contar nos dedos), é um verdadeiro "herói da resistência".

     Mas voltando ao tópico central do post, se você fizer 40-18, temos 22. A metade disso é 11. Se colocarmos que em média começamos a sair com 14 anos, e acrescer 11 anos, chegamos ao cabalístico número 25. Se perdendo ou não na matemática nobre canalha, chegamos à crise da meia idade da canalhice. É uma fase divisora de águas na vida de um canalha. De um lado, muita história para contar. De outro, uma visão aguçada dos fatos, que lhe permite distinguir como ninguém as situações.

     Na crise da meia idade você tem muitas reflexões. É aquela fase onde você frequenta as festas e, ou só tem gente velha, ou só tem gente muito nova. Constato isso frequentemente ao ouvir amigas dizendo: "lá em tal bodega só da criedo". Poha Almir, no tempo que eu ia pra balada com os amigos a pé, tomando velho barreiro (18 anos), confesso que nunca ouvia isso. O máximo que acontecia era ser persuadido por uma papa-anjos. No outro extremo, ouço um parceiro dizer no baile: "cara, quanta mulher véia". Como quem diz: "we are the next my friend". Parafraseando Cazuza, "o tempo não pára, não páraaaaaaa!".

     Outro sintoma da crise da meia idade são seus velhos amigos. Quando eu digo velhos, é de longa data, e não de idosos. Fulano casou, Cicrano engravidou a mulher, Beltrano se mudou para a Bahia e casou com uma prostituta. Sua prima mais nova já está casada e tem três filhos. Seu primo mais velho já é compadre do teu irmão. As primas que você carregava no colo e brincava no interior já estão indo pro segundo ano de namoro. O piazinho que você mandava buscar a bola (caso contrário apanhava), hoje está mais forte que você e andando de carro rebaixado no bairro. A menininha da vizinha que ia no mercado comprar bala (não alcançava no baleiro) hoje já te olha com ares um tanto quanto maliciosos. E em meio a tudo isso, lá está você: o canalha na meia idade.

     O canalha, nessa situação, tem que ter uma coisa bem clara em mente: quando você está na chuva, é para se queimar. Sim, pois de posse dessa carga horária avantajada, não pode se abater com pouca coisa. O preparo físico para horas a fio de noitadas já começa a ficar pior (dormir no banco do carro ou similares? Jamais! Prezamos pelo conforto). Aquela noite que faltou parceiro pra sair, ou mesmo que a logística ou brikes não deram muito certo, não deve indicar um sinal do fim da caminhada. É apenas mais um dia, o qual, proporcionalmente falando, representa muito pouco de tudo o que você passou. Sim, pois você já saiu tranquilamente mais de mil vezes. Uma noite representa 0,001% de sua estadia na canalhice (e tem algumas noites que tem um peso bem maior).

     Tudo bem, tudo bem. Até aqui esse post parece-me um tanto quanto melodramático. Vocês devem estar pensando: "o cara está em depressão, com uma corda no pescoço, fumando um cigarro e limpando uma bala de 22". Ledo engano meus amigos, muito pelo contrário! Nesse momento afirmo: "estar na crise da meia idade na canalhice é uam bença! Porque na meia idade da canallice, de crise não tem nada. Justamente porque você consegue ter uma visão extremamente rápida, correta e precisa dos fatos. Você já conhece os atalhos da malandragem. Se alguém vêm de colher, você não da sopa. Se alguém vem com a farinha, você já oferece a polenta. Enfim, nada lhe surpreende, e de posse do conhecimento, algo crucial nos dias atuais, o bom e velho canalha apresenta suas armas.

     Na crise da meia idade você tem artimanhas perfeitas para reagir da maneira correta a tudo. Como proceder na balada, antes e depois dela. Como persuadir uma jovem, como se deixar ser persuadido (e até mesmo "enganado"), e o mais legal de tudo, sempre tirando vantagem de tudo isso. Por mais que tentemos fingir que não, infelizmente aos canalhas de primeira viagem, nós sabemos das coisas! Fato! Indubitavelmente a experiência gera aprendizado. Como comentei com alguns amigos. Nessa vida na canalhice o cara vê e vivencia tanta coisa, que é difícil não sair de uma situação por cima. E sempre da maneira sutil e inteligente como só um verdadeiro canalha sabe como fazer.

     Pra finalizar a baderna, se você, em algum momento do post, sentiu aquele ar "post triste ou depressivo", infelizmente me passe todas as suas fichas e levante da mesa da canalhice. Você acabou de sofrer um blefe daqueles! O canalha na meia idade vai muito bem, obrigado!

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Barraco em Sorocaba

     É amigo, a onda do momento é mandar e-mails ao pé do ouvido...



     Se quiser entender a história toda, tem mais vídeos no vutúbi (procura por barraco em Sorocaba). E segue o baile gaiteiro!

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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Os Gatões da Copa

     Como bom canalha que sou, não posso ser egoísta. Esse blog é frequentado por várias leitoras, e para dar um presente a elas, segue os 10 jogadores mais bonitos da copa! Aproveitem meninas, estou dando uma colher de chá para vocês:


Jogador Seleção
1 Saifi Argélia
2 Chipperfield Austrália
3 Boudebouz Argélia
4 Thomas Honduras
5 Belhadj Argélia
6 Kim Kun Il Coreia do Norte
7 Run Jun Il Coreia do Norte
8 Rooney Inglaterra
9 Magnin Suíça
10 Kanu Nigéria

Clique no "leia mais" e confira a fotinha de cada uma das beldades... mas aprecie com moderação!




     Confesso que se eu fosse mulher me mudava ou pra Argélia ou pra Coréia do Norte! Uma "bença" de gatos! Vão froxo minhas queridas!

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Homens, canalhas. Seres Complicados?

Um velho e antigo debate da humanidade, homens e mulheres discutem tal assunto a centenas de anos, talvez desde inicio da existencia humana. Assunto esse que já rendeu alguns best seller's, só pelo fato de debaterem esse assunto, como "Homens são de marte e mulheres são de venus" ou "Por que Homens fazem sexo e Mulheres fazem amor". Falo aqui do entendimento do sexo oposto, que um julga o outro como "complicado". Mas será assim mesmo? Tão complicado de entender o seu oposto?
Nobres canalhas, não sou eu que afirmo, são as próprias mulheres e eu só repasso a vocês e tenho que concordar. Ainda a pouco, em meio a uma conversa com uma amiga, perguntei a ela como era o homem que ela procurava, sem denotar a parte física. Bem a descrição foi tão longa, complexa e totalmente contraditória, que no fim, ela mesma afirma "nós mulheres somos muito complicadas".

E fazendo uma analise do que ela e outras mulheres já me disseram, isto é mais do que provado.Acontece que toda mulher gostaria que o homem mudasse conforme a disposição dela.
Depois disso a mesma amiga para tentar concertar e se sobressair, e dizer que elas não eram tão complicadas (mais uma vez se contradizendo), disse que nós homens é que somos complexos e difíceis de lidar e entender.

Nós canalhas? Difíceis? Complexos? Minhas queridas canalhas, da mais pura alma feminina, o homem certamente é o ser mais simples e fácil de lidar nesse mundo...Nós somo complicados???....


Se o cara na balada se insinua, é do tipo pega todas;
Se fica na dele, ou é sem atitude, ou metido;
Se quer transar no inicio do relacionamento, só quer e só pensa nisso;
Se nao tenta ainda, é um fraco;
Se pede em namoro também no inicio do relacionamento, ta apressando as coisas;
Se não pede, esta enrolando;
Se impor limitações no namoro, é um autoritário;
Se concorda com o namoro, é um leso, sem opinião;
Se batalha, luta e rala no trabalho, é um ambicioso;
Se não ta nem ai pra tudo isso, é um se futuro, mimado;
Se aceita tudo na cama, é um pervertido;
Se não aceita, é um careta, fraco;
Se preocupa-se com o visual, é um metrosexual, fresco ou ainda metido;
Se não se preocupa, é um desleixado;
Se sai mais cedo do trabalho, é folgado;
Se sai mais tarde, é ganancioso ou ta pegando a secretaria;
Se gosta de TV é futil;
Se gosta de ler, ta bancando o intelectual;
Se se impõe no relacionamento, é um autoritario, ou até grosso machista;
Se aceita tudo, é submisso;
Se curte rock, é louco chapado;
Se gosta de musica romantica, é brega;
Se temos ciumes, somos pocessivos;
Se não temos, não gostamos delas;

Complicados?? nós??

Ainda conversando com outra nobre amiga, e chegamos a mesma conclusão que muitos já sabem, as mulheres não sabem o que querem, perai vou melhorar essa frase, as mulheres não querem a mesma coisa por um longo periodo de tempo.
Os gostos femininos, ideais, objetivos, são extremamente mutavéis.

Por isso nobre amigo canalha, para conseguir agradar da melhor maneira possivel uma mulher (totalmente você jamais vai conseguir), você tem que ser um especialista na arte camaleonica, ou seja, se adaptar as mudanças de gostos femininos.

Hoje a sua jovem pode gostar de amarelo, então, pinte o mundo dela de amarelo. Mas tenha junto de você sempre as outras tintas, por que do nada ela pode querer que você pinte tudo de verde, ou azul, ou ainda, pode querer um grande arco-iris.


Já o homem, na sua excencia e grande maioria, se ele gosta de Cinza, pinte o mundo dele sempre de cinza e tenha tinta cinza reserva, e pronto!

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2012 é logo ali...

     Diante de todas as profecias catastróficas que ouvimos falar nos últimos tempos, nada melhor do que uma visão canalha dos fatos referentes a este assunto. Conforme algumas canalhas leitoras já me apelidaram, seguem algumas considerações proféticas do "Zehtradamus".



     Reza a lenda que Michel de Nostredame era um alquimista francês que viveu em meados do século XVI. Além de tentar fazer ouro, diz que o cara profetizava e adivinhava o futuro (será que só adivinhava ou dava remédio também?). Essas profecias diziam respeito a tudo e a todos, sem exceções. Até comprei um livro a respeito, mas confesso que tem que ter a quarta forte, mas muito forte pra entender de fato o que o cara quer nos dizer. Só pode que profetizava bêbado! Nisso temos algo em comum...

     A questão é que somadas a todas essas profecias, temos a questão do calendário Maia que prevê o fim de um ciclo, um monte de catástrofes ambientais, armas biológicas e químicas com alto poder destrutivo, doenças, etc. Mas deixando de lado tudo isso que me deixa bastante pensativo, quem sabe mais um indício de que 2012 é logo ali, é a várzea a qual estamos inseridos ultimamente.

     Sim nobres canalhas! Na atual conjuntura, se foi o boi com a corda junto. E o safado ainda brigou com a vaca e deu uma patada no balde de leite, o qual estava cheio. Pra quem não entendeu a metáfora eu explico: simplesmente estamos vivendo uma época onde moral e bons princípios estão indo ralo abaixo (conforme uam conversa que tive com uma jovem no MSN). Pra começo de conversa, já digo que estou escrevendo sem falso moralismo, não estou pregando moral de cuecas. Muita coisa que acontece eu faço e presencio, apenas, como sempre, estou fazendo uma reflexão bem humorada dos fatos.

     Ontem estávamos jogando um pôker entre amigos (o que considero extremamente saudável e divertido, ainda mais quando se ganha), quando ao final da jogatina, após algumas cervejas, começou o debate: mulheres. Independente de quem falava, era impressionante ver como quando um nome feminino era citado, outro tinha alguma história para contar a respeito da pessoa. Tudo bem, com seis graus de amizade conhecemos o mundo. Mas quando você fala de uma pessoa, porque denegrir a mesma? Provavelmente no lado negro da força (em um bolo de amigas), a conversa não deve ser muito diferente. Afirmo isso pois inclusive meu nome já se fez presente em muitas bocas femininas, sem duplo sentido por favor. Simplesmente a banalização dos fatos anda cada vez mais presente. Perdeu-se o respeito, e quando você o encontra, encontra apenas parcialmente.

     A pergunta que não quer calar é simples: até quando isso vai durar? É tudo muito bonito e divertido, mas algumas ressalvas devem ser feitas. Sim, pois quando a várzea é muito grande, pode gerar um colapso. Historicamente temos provas disso: Calígula e suas orgias, Sodoma e Gomorra... e por aí afora. E se você ligar sua TV no multishow após algumas horas da madrugada, bem, qualquer similaridade é pura coincidência. Simplesmente bizarro!

     Fazendo uma comparação com tudo o que acontece (sendo que as piores coisas a gente nem imagina), canalhices são verdadeiras benças! Persuadir uma gata na balada, convidar para sair, festinhas regada a Vodka, abordagens furtivas no meio da noite, tudo isso é quase nada perto de certas coisas que ocorrem. A única ressalva a ser feita é que muitas vezes as pessoas extrapolam um pouco os limites. E o pior de tudo: quando sua consciência não está nem aí pra o que ocorre. Aquilo não é algo errado, é simplesmente normal e natural. Se precisar, faz de novo sem pestanejar. É nesse momento que a várzea se estipula. Quando o errado vira normal, bem, "Houston, we have a problem!"

     Como bom e velho canalha, gosto muito de sair, aproveitar e me divertir. Mas o próprio sentido da palavra diversão torna o ato questionável: diversão deriva de divergir, que significa sair do caminho correto. Nesse sentido, percebe-se que qualquer coisa que altere nosso estado de espírito tende a nos levar a fazer coisas diferentes. Por isso que toda a diversão deve ter um limite. Qual é esse limite? Bem, vai da consciência de cada um. No meu ponto de vista, vai até onde eu me sinta bem e não faça outra pessoa se sentir mal. Para muitos, vai até onde ela se sinta bem. O problema é que ela não vive bem consigo mesma. Dessa forma vai fazendo mal para outras sentindo uma pseudo-realização. Mas sempre vazia por dentro.

     Aí vêm a tona coisas que hoje são "normais": ciúmes, mágua, violência, banalização do sexo, avareza... tudo numa competição para ver quem de fato é "o melhor", "o cara", "o fodão". Mas na verdade é exatamente o oposto disso. Tanto que se formos ler a respeito do que ocorrerá após o possível evento de 2012, descobriremos que diz respeito a valorizar "o ser". Até faz sentido quando praticamente chegou-se ao fundo do poço... namorinho na frente do portão? Que trouxa! Pegou a gata e não fez nada? Rosca! Saiu com ela e não pegou? Se mate loko! E do lado feminino não é muito diferente: "Sim, não fez nada comigo, muito fraco!", e por aí afora.

     O problema quando começo a escrever é que viajo muito, por isso é melhor encerrar (na verdade é 12:15 e preciso almoçar). Quem trocou alguma idéia comigo (principalmente quando começo a beber), sabe do que estou falando. Fico enrolando por horas. Mas gosto de conversar, principalmente com quem ouve, e não apenas finge (por isso me considero um bom ouvinte). Só não sei se o que eu digo faz ou não sentido. Para um bom entendedor, meia palavra basta, para quem não é... "eu não acredito que ele escreveu isso". Tente ir mais afundo, além da superficialidade dos fatos!

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terça-feira, 6 de julho de 2010

Efeito Migratório

     Conforme escrevi no último post, esse fim de semana nso vimos obrigados a fazer um deslocamento de emergência até uma cidade vizinha de Chapecó, coincidentemente minha terra natal, Caxambu do Sul. Devo confessar que a nostalgia é inevitável quando você chega na terrinha e observa alguns locais que marcaram sua infância. Bons tempos! Mas foi só começar a tomar as primeiras "golejadas" do precioso líquido, que a nostalgia foi dando lugar à canalhice: "nobre colega, vamos ao mati-baile que já estamos atrasados!".



     Chegando ao referido evento, tudo estava procedendo dentro da maior naturalidade. Cerveja, amigos, parentes (vários), e muita coisa a ser observada. Quando eu e outro canalha dávamos a primeira "vortiada" no salão, uma nobre jovem veio ao nosso encontro, se abrindo mais que gaita velha (ou melhor, sorrindo). Como não conhecia, meu amigo passou o report: "essa é uma guria que eu ficava e que foi embora pra Curitiba, agora voltou pra cá". Muito bem, informação é tudo nessa vida moderna. Conversa vai, conversa vêm, e o bolinho estava formado. Eu ali, que conhecia meu amigo. Ele bem interessado em apedrejar a moça. A prima dele interessada em ficar com os pia da cidade. Nesse instante meu amigo foi pegar uma cerveja, e logo comecei a trocar uma idéia com a jovem, a qual se mostrou bastante receptiva. Durante esse papo, surge o tema do post...

     O começo de prosa foi bem amistoso. Ao mesmo tempo que disse quem eu era, fiquei sabendo que ela era formada em engenharia ambiental e a pouco tinha voltado de Curitiba, onde estudava. Lá conheceu seu atual namorado, que no momento morava em alguma cidade do Paraná que meu firewall de coisas relevantes não me permite lembrar. Nesse começo de conversa ela procurou enfatizar com todas as letras que era independente, e que após sair da casa dos pais no interior, havia conquistado sua autonomia. Tudo bem, se ela disse, um bom canalha jamais contradiz.

     Meu amigo voltou, mas continuamos conversando. Analisando os fatos ao nosso redor, foi impossívelnão comentar: "nossa, todo mundo tá olhando pra nós". E isso meu amigo, é fato! Quando você sai de um local e volta depois de um tempo, o "efeito migratório" é inevitável. Como todos naquela roda eram da cidade e acabaram desbravando novos horizontes, ao voltar, inevitavelmente chamaram a atenção. E não é apenas pela beleza (da jovem no caso) ou qualquer outro fator relacionado ao instinto. É pela pura curiosidade. De conterrâneos somos elevados (ou rebaixados, dependendo do ponto de vista) a estranhos no ninho. O porque? Vamos aos fatos!

     É bastante simples. Como diria o filósofo, não há nada de permanente, a não ser a mudança. Somos seres que sempre buscam o novo, o algo mais. A partir do momento que você sai e vai descobrindo coisas novas, vai buscando novas experiências, involuntariamente você muda. E quando volta às origens, imperceptivelmente acaba provocando reações adversas àqueles que não tiverem a audácia ou oportunidade de dar um passo adiante. Alguém tem culpa disso? Não! Mas com certeza os pontos de vista de cada um vão ficando cada vez mais divergentes.

     De um lado, quem vêm de fora chama a atenção. Sim, os guris pagam pau para a gata que estudava fora. Ao mesmo tempo, as donzelas do interior não conseguem disfarçar o interesse pelo cara diferente que pintou na cidade. E aí que alguns problemas podem ocorrer. Na visão dos guris do interior, somos os "malas playboizinhos da cidade" que estão ali única e exclusivamente para roubar suas namoradas (lembro a muito tempo atrás, a cada festa que íamos, era um projeto de briga, visto que as meninas da cidade eram "propriedade" da gurizada de lá).

     Na visão das meninas, aquela jovem é uma pervertida inverterada que destonou dos padrões tradicionais da família e saiu de casa, e agora volta toda "pomposa" para se "fresquear" para os guris. Sim, uma visão até certo ponto extremista, mas que relata bem as percepções que tenho quando vou a estes lugares. Pra resumir, é divertido.

     Só sei que quando meu amigo foi deixar a moça em casa, escutei um grito enfurecido vindo de dentro da casa dela: "fulana, você viu que horas são? Entra logo pra dentro de casa que tá tarde!". Subitamente ela se despediu com um ar aflito de quem pensa: "ops, me lasquei". Pensei comigo: "muito bem jovem autônoma e independente!". è isso aí, a pessoa sai do mato, mas o mato não sai da pessoa! Por mais que o efeito migratório ocorra, as raízes permanecem!

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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Na imensidão do Saara

     De fato tenho que admitir que alguns fins de semana são épicos. É tanto "causo de valentia" que daria um livro prosaico daqueles à moda antiga, a lá Luís de Camões. Esse por exemplo, foi do clássico ao barroco, onde aconteceu de tudo um pouco. O bom de tudo isso é que isso é bom, o ruim é que acaba rápido, e as vezes falta tempo pra completar a jornada. Aí, nesse livro da vida o epílogo se estende praticamente até na segunda pela manhã.



     Tudo bem, tudo bem meus caros canalhas, aqui vocês devem estar se perguntando o que tem a ver o que estou escrevendo com o título do post. Bem, por acaso vocês já ouviram falar da expressão "estou com a boca que é um deserto"? Caso sim, prossigam a leitura. Caso não, prossigam também... :-D

     Pra resumir o final de semana, desde segunda passada estamos na boêmia. Com exceção da terça-feira, noite a qual é destinada para um pit-stop pra trocar de fígado, todo a noite foi regada a cachaça. Seja no posto com os amigos, ou na balada. Após todas essas noitadas, em pleno domingo um canalha me liga comunicando de um grandioso mati-baile na cidade vizinha. A título de conhecimento, um mati-baile é o entreveiro de um matinê (evento que ocorre a tarde) com baile (esse ocorre a noite). Assim ele ocorre das 17:00 até 22:00 horas. E cumprimos o cronograma a risca. Em outro post destaco o evento. Fato é que voltamos de lá um tanto quanto tontos, e resolvemos abastecer o porão, visto que a fome era grande. Depois de se alimentar e tomar a saideira, hora de ir pra casa. É aqui que começa a epílogo do final de semana...

     Chego em casa, me preparo para dar aquela sestiada, visto que mais uma semana estaria por vir, e graças ao efeito do álcool não tardo a dormir. Até aqui tudo bem, não fosse o fato do lanche noturno ter sido um tanto quanto exagerado. Não sei precisar que horas aconteceu, mas subitamente acordei: sede, sede, sede, muita sede. Aqui explico. A boca estava tão seca que caso eu resolvesse cuspir, sairia pó ao invés de saliva. De fato, a boca estava que parecia um deserto (quem aqui amigo nunca acordou assim depois de tomar um trago ou comer demais?). Com muito empenho me dirigi até a geladeira, tragédia: não tinha água gelada, não sobrou suco... ops, lá embaixo, bem escondidinho, um quinto do litrão de quipo cola que havia sobrado do churrasco, que bença! Peguei o litro como se fosse o último da minha vida, e virei no bico mesmo! Meio que sem gás, caiu como uma luva (na verdade parecia um xaropão). Além do mais era pouco para o tamanho da minha sede. Logo dei uma observada na despensa, nada de Refrigerante ou mesmo outro Quipo Cola. Nada de nada. Tive que tomar água mesmo. Eita coisa que não fede nem cheira, literalmente!

     De volta ao berço, mais algumas horas de sono e muitos sonhos: eu tomando pepsi, algum outro sonho. Eu tomando pepsi, algum outro sonho. Eu tomando pepsi, eu tomando pepsi. Acordei novamente. Me dirigi até a cozinha na esperança de achar uma pepsi. Nada! Lá vai eu tomar água de novo. Acalmou a sede por mais algumas horas. Bom, devo ter repetido o trajeto cama, geladeira, cama umas três vezes no mínimo, até que chegou a hora de acordar para ir trabalhar. Na minha cabeça, nada de pensar nos pepinos de segunda, ou mesmo nas benças do final de semana. Só conseguia pensar em uma coisa: "pepsi". Me senti o Homer Simpson nas cenas onde ele se baba todo e deseja "baconnnnnnnnnnnnnnnn". Foi só tempo de dar bom dia para o pessoal, que logo fui atrás da minha necessidade.

     08:15 - Visitei o mercadinho em frente ao trabalho, coca, sprite, sukita, e nada de Pepsi. Tudo bem, vou até a padaria!

     08:22 - Fui até a padaria, a uma esquina de distância. Guaraná antarctica, skin cola, coca, e nada de pepsi!

     08:32 - Caminhei mais uma quadra até o cafezinho. Fanta, Soda limonada, e nada de Pepsi. Comecei a achar que o universo estava conspirando contra minha pessoa...

     08:40 - Indignado me obriguei a ir até um mercado maior. Visitei o freezer da pepsi e.... sim, tinha pepsi. Finalmente! Mas gelada só a pepsi twist (com limão, que não curto muito) ou de latinha. Tudo bem, vai de latinha mesmo. Mas como bom investidor que sou, peguei uma de 2,5 litros quente pra tomar a longo prazo.

     09:32 - Após os afazeres do início do dia, bem como essa longa jornada em busca da Pepsi perdida, sento em frente ao PC, olho pra latinha, a latinha me olha... "plect", "tizzzzzzzzzz". O som do alumínio rasgando juntamente com o gás saindo soou como música para meus ouvidos. O primeiro gole foi como chover na imensidão do deserto do Saara... cada papila gustativa da minha língua agradeceu de coração! O líquido precioso descendo pelo esôfago e demais orgãos internos parecia que ia corroendo o que vinha pela frente. Saciedade total. Finalmente a Pepsi dos meus sonhos havia se tornado realidade!




     Entendo que mesmo explicando o fato para meus colegas de trabalho, eles ficaram meio que sem entender "porque pepsi e não coca". Mas espero que os nobres canalhas que lêem essa passagem entendam. Simplesmente tinha que ser pepsi. Não sou publicitário nem nada, mas a língua acabou de ficar seca novamente. Acho que vou verificar se a outra pepsi de backup já está gelada, e degustar novamente. Cara, cadê minha Pepsi? Isso daria até um filme!

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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Bafana Bafana

     Pois é, era copa do mundo amigo! Depois de conquistarmos o pentacampeonato, na copa da vida, a vida segue. Por não chegarmos à semi-final não vou ganhar uma folguinha semana que vem! oh shit! Mas enfim, uma coisa que muito chamou a atenção nessa copa (além das apaixonantes vuvuzelas), foram os bafana bafana, ou seja, a seleção da África do Sul. E falou em África, associamos a morenagem, pezinho na África, etc... por isso segue a história "venérica"...



Parafraseando Christian e Ralph... "essa é a história de um novo herói, cabelos compridos a rolar ao vento, pela estrada com seu caminhão, cravado no peito a sombra de um dragão...". Comecei assim porque curto essa música, e a primeira afirmação relata um pouco do que vou escrever nas linhas que se seguem...


     Reza a lenda que um canalha que gosta de festas por demais, estava meio que aprisionado por um bom período de tempo (para ele pelo menos). Cansado dessa vida cruel que a não-solteirice proporciona, resolveu dar um grito de liberdade: "I'm back to the canalhice!"

     De posse do alvará de soltura, tudo que ele queria era fazer festa. E o rapaz não é dos fraco. Bastou um fim de semana e uma segunda feira para o rapaz dar de goleada em muitos outros canalhas. Há boatos que até na segunda de manhã o canalha estava agindo na surdina! Se não bastasse isso, toda hora é hora, todo dia é dia. Sendo assim, após tomar balaços consecutivos por cinco dias, eis que me inclui num desses tragos. E ocorreu em plena quarta-feira, praticamente um fim de semana que se iniciava. Lá fomos nós para o posto - muitas cervejas, conversa fiada, e mentiras. Na sequência migramos para um desafio futebolístico, bêbados e totalmente fora de forma ( detalhe que o canalha apenas sentou no banco de reserva e administrou três antarcticas enquanto este que vos escreve tomava boladas jogando na infeliz posição de goleiro bêbado).

     Como o futebol é um esporte um tanto violento, resolvemos partir para um esporte um pouco mais calmo, que exige menos esforço físico: fomos jogar pôker. Abençoadas cervejas de 1 litro. Após a jogatina e uns 8 litros de cerveja dá pra imaginar meio por cima a situação da piazada. Prestes a ir embora, já bêbado e com sono, vem a intimação: "tu não vai ser traíra de me deixar sozinho pra dar umas voltas por aí né?". Como bom canalha que sou, resolvi acompanhá-lo na jornada. Até porque o coitado está com o coração fragilizado, e anda muito triste e deprimido...

     Lá vamos nós, voltas e voltas pela cidade deserta. no momento que eu já estava convencendo ele de que dormir seria uma opção, aparece ela... a bafana bafana das noites chapecoenses... uma beldade de morena... um metro e cinquenta de pura formosura... cabelinho Sandra de Sá style na veia... roupinha fashion a lá malharia do bairrão. Cheia de pose a moça desfila solitária pelas ruas. Antes mesmo de eu dizer: "tu não vai fazer isso" (inclusive pensei), ele olha pra mim e diz: "eu vô!". No mesmo segundo pensei comigo: "não faz isso meu atréta". Pois é... ele vez!

     Devo dizer que os momentos que presenciei conseguiram piorar um pouco mais a imagem da donzela. Que papinho mais jaguara meus nobres canalhas: "ohh, coloca um pancadão". "creim loko". E por aí afora. Uma verdadeira sinfonia de vuvuzelas para meus ouvidos! Essa é digna de parar, olhar bem nos olhos e dizer: "Jabulaniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii". No fim das contas acho que até ele não foi corajoso o suficiente para levar a história adiante. Mas como qualquer garrancho, o fato já merece ser relatado! Ainda bem que logo na noite seguinte o canalha se redimiu em alto estilo, pelo menos eu acho que foi isso...

     Interessante notar esse padrão da canalhice. É só voltar à ativa que parece que o mundo vai acabar ontem. É um tal de "não tem pare". Cachaçada e garrancho de segunda a segunda. Uma alma viva na cidade já é motivo para investir. Dois carros na frente de um boteco é sinal de movimento. Enfim, se o cara manter essa visão positiva dos fatos, com certeza vai longe. E viva a canalhice!

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