sábado, 26 de fevereiro de 2011

O Machismo e o Macho


Donald Draper é o protagonista de Mad Men, um seriado sobre o cotidiano do próprio Draper e da grande agencia publicitária – Sterling Cooper – em que ele trabalha na Nova York dos anos 60.
Donald Draper é um homem seco. Árido. Confiante. Introspectivo. Conciso. Extremamente bem sucedido na profissão e com as mulheres, para desespero da sua, Bety, uma loira esguia com ares de Grace Kelly.




É exagero dizer que esse tipo de macho está e extinção. Mas, sem dúvida está em decrescimento, e se isso é bom ou ruim, eis a questão.
Todos ainda temos um amigo, um tio, um pai à la Draper. Geralmente é um macho de gerações anteriores, que sabia tocar a boiada dos seus problemas em silêncio, sem a histeria mimada de hoje. Agora, as mulheres que procuram em nós os velhos portos firmes, confiáveis, onde atracar com segurança, estão encontrando machos perdidos, acuados, que choram tantas dores ao som de pagodes agudos e sertanejos melodramáticos quanto elas. Pior ainda, somos nós que compomos as letras!

Revistas e livros há certo tempo dizem que macho anda perdido, e é fato! Nós lidamos agora com os contras de termos dito que tudo bem, estamos aqui, nos educaram melhor, não somos Neandertais, podemos discutir relação, o que você quiser. Sim os contras. Claro que há prós. Alguns pontos sem dúvida a civilização ganhou. A casca de macho silencioso que envolve os Donald Drapers do planeta às vezes é só um disfarce para cinismo, desconsideração, machismo, egoísmo. Há um lado bom em quebra-lá. Inclusive para nós Homens.

O problema é que de francos passamos a fracos, a ponte de invariavelmente perdemos a polaridade com as mulheres. Se você fica muito parecido com a namorada, ela contará, como Amy Winehouse, you should be stronger than me (você deveria ser mais forte que eu). E lamentará como o namorado anterior, apesar de manter as mulheres à distância como um cactus, parecia bem mais...homem. Mais Donald Draper, ela suspirará prolongamente, se espectadora de Mad Men.


Matar o machismo sem matar o macho. Ser gentil sem perder a pegada. Firme sem cair na grosseria. Nada fácil rapaziada. Mas vamos lá!

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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

As mulheres e as conquistas


Quando uma canalha é afim de um carinha, geralmente ela joga um charminho básico. Dá uma encarada discreta e se tiver oportunidade, tenta conversar sobre assuntos interessantes (para ambos) e, é claro, não sendo vulgar.

Ultimamente presenciei cenas que me decepcionaram com certas mulheres, mais conhecidas como “piriguetis do funk”. Aquelas meninas que vão às festas para dançar e se esfregar umas nas outras, e quando estão afim de um carinha não tem dúvida do que fazer, chamam o carinha pra dançar e se esfregam a noite inteira no individuo.

Pode até parecer de má índole escrever sobre esse tipo de assunto, mas o que me indigna é a ausência de cérebro dessas meninas! Cadê a cultura? A inteligência? O charme? Não existe mais, a única arma que se usa é a vulgaridade. Fato!

E não estou inventando isso não. Essa semana mesmo, sai com minhas amigas para tomar uma cerveja e dar uma refrescada, e lá estava um grupinho de “piriguetis do funk”, duas delas de frente rebolando até o chão e uma dançando na frente de um menino e esfregando (mas esfregando mesmo!), sem nem ao menos pensar que as pessoas passavam e presenciavam a cena.

Em um mundo tão desenvolvido, onde nossas ancestrais lutaram tanto pela igualdade dos sexos (falo a feminista doente klsahfklashfsa), vêm essas meninas e estragam toda a reputação da nossa geração.

Eu não sou contra a menina chegar num rapaz que ela está afim. Muito pelo contrário, por que já cheguei em meninos. Mas joga um charminho, conversa, usa seu papo pra conquistar o menino e garanto que ai sim, você consegue muito mais do que ser uma transa do rapaz.

Essas meninas além de estragarem a fama delas mesmas, ainda mancham o nome das mulheres. Por que ai quando vamos às festas, temos que aturar aqueles ‘retardados’, que passam e se acham no direito de querer se esfregar na gente. Por que pra eles, somos todas iguais.

A nossa sorte é que ainda tem muitos meninos que realmente valem à pena e que sabem valorizar as mulheres, que realmente são mulheres. Aquelas mesmas que sabem o que querem e que não precisam usar desse tipo de artimanha na hora da conquista!

Beijinhos galera, e até o próximo post!


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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Amizade na floresta

Gente vou contar uma proeza das antigas hoje.

Antigamente(nossa que véia que eu to!) a galera costumava ir muito ao autódromo(antes daquilo vira uma baragerisse total), e numa dessas festinhas que teve La foi um dos piores balaços que já tomei.

Chegamos La em torno das oito da noite, tava eu uma amiga aqui apelidada de ‘encantadora de árvores’(mais pra frente vocês entenderão o apelido), e outra amiga que estava com o namorado. Levamos um litro de smirnoff, pra da uma esquentada, que secou na primeira hora que estávamos La, então decidimos partir para o capeta (é docinho, não pega, haram Claudia).

La foi eu e a encantadora de arvores pegar a primeira rodada, o cara da barraquinha pediu se agente queria médio ou grande, óbvio, o maior que tem, um pra cada uma.

Pra quem já foi no autódromo (duvido quem nunca foi), o som estava rolando La embaixo nos boxes, mas tinha uma galera que ficava concentrada mais La pra cima. Festa vai, festa vem, um capeta, dois capetas, três capetas (depois daí perdi as contas), sem conta as cervejas que volta e meia dávamos umas bicadas, eu e a encantadora de árvores, resolvemos subir pra ver como que tava a festa La pra cima.

Até ai tudo bem, subimos, ficamos La um pouco, o problema foi na hora de descer, ai que agente viu que a cachaça pego. As duas de tamanco plataforma naquelas pedreiras, no balaço, gente aquela estrada parecia que tinha triplicado de comprimento, cada pouco que agente andava, parávamos um pouco, olhava pra trás não tinha dado nem um cinco passos.

Foi um tempo assim até que minha amiga “empaco” na beira da estrada, e não queria mais descer, e eu dizia “vamos amiga agente ta quase chegando” e ela me dizia, “não vou mais! to aqui conversando você não ta vendo!”, detalhe ela estava em altas conversas com uma árvore que tinha na beira da estrada, e não tinha jeito de convence ela que a árvore não era uma pessoa, já tinha contado a vida inteira pra coitada da árvore.

Chegaram alguns amigos nossos que estavam vendo a situação de longe e tentaram convencer ela a ir pra festa, mas não tinha jeito. Até que chegou a salvação, minha outra amiga e o namorado estavam dando uma volta de carro e passando por ali viram a situação e carregaram a encantadora pra dentro do carro.

Na vinda pra casa mais uma proeza, ficamos sabendo que ia ter blitz no caminho, mas estava tudo certo, porque agente conhecia um atalho! Atalho esse que acabo chegando La perto da fazenda zandavali quase em águas.

Mas no fim acabou tudo bem, chegamos salvos em casa e na manhã seguinte acordei olhei pra fora e tive uma visão que não me deixava esquecer do dia anterior: um copo de capeta caído no meio do asfalto na frente de casa .

Ooooo balaçoo eimmm.

Foi feia a dor de cabeça no outro dia, mas valeu a pena pelas risadas.

Vlw e até o próximo post.

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Relacionamentos modernos

Saudações galera do blog há muito tempo que não dou as caras por aqui, mas estou de volta pra falar de um assunto que me chamou muita atenção ontem à noite.

Como sou fã adepta de Sex and the city (pra quem não conhece é um seriado americano baseado em relacionamentos, que fala da vida de quatro quarentonas solteiras e super bem sucedidas), ontem estava assistindo a um episódio que falava sobre o medo que as pessoas tem de envelhecerem sozinhas.

Assim que o tema foi abordado lembrei-me de uma conversa que eu tive há um tempo atrás com um amigo em uma festa. Agente falava sobre o meu namoro que havia terminado e o namoro dele que havia começado há pouco tempo.

Pra mim o termino de um namoro é uma coisa extremamente simples. A pessoa que não esta mais gostando do relacionamento (ou ambos) informa a outra pessoa de que não esta mais dando certo, a outra pessoa sem ter outra opção concorda, bate aquela tristeza, toma uns quatro a cinco porres, conhece pessoas novas e se acostuma então com a idéia de que o relacionamento realmente não estava dando certo e que esta na hora de alterar o rumo da sua vida.

Até ai tudo bem, quando a aceitação é mutua e as pessoas são maduras o suficiente pra admitirem que tem uma vida além do namoro. Porém, tem aquelas pessoas que não se conformam em levar um pé (falando a grosso modo), choram, fazem escândalos, ofendem, continuam insistindo mesmo sabendo que a outra pessoa não quer mais continuar o relacionamento, fazem de tudo para convencer e algumas vezes até ‘chantagear’ a outra.

A questão é a seguinte: O que leva as pessoas a entrarem nesse nível de desespero? Somos nós que estamos acostumados demais com os relacionamentos ‘modernos’ que não acreditamos mais no ‘ viveram felizes para sempre’ ou essas pessoas que tem um medo excessivo de não ter um amor pra vida toda?

Eu tenho uma opinião formada sobre o meu futuro, quando se fala em relacionamentos, vou sim me casar, vou sim ter filhos e ter uma família feliz. Quando? Quando eu encontrar uma pessoa com quem eu acredite que vai dar certo, e esse sentimento for mutuo, quando encontrar uma pessoa em que a cada dia junto eu pense ‘é com ele que eu quero construir uma vida’. E se um dia essa pessoa chegar pra mim e dizer que não esta mais feliz ao meu lado? Paciência, errei o pulo, não era ele meu príncipe encantado.

Vou ficar triste, tomar um porre, demorar uns dias pra me acostumar com a idéia, mas no final tenho certeza de que a vida continua e de que ele não era o último homem do mundo em que eu poderia me apaixonar.

O que não posso fazer é querer obrigar alguém que não esta mais feliz ao meu lado, de ficar comigo, isso não existe, nunca existiu e nem vai existir. O resultado é o mesmo que vemos por ai o tempo inteiro. Aqueles casais que terminam e voltam, terminam e voltam, e não conseguem se conformar de que o relacionamento já foi por água a baixo faz muito tempo.

Eu já tive relacionamentos assim, e posso dizer com certeza, isso só leva a muito mais sofrimento do que aceitar a verdade de cara. Chega uma hora que o desgaste é tanto que as pessoas não se suportam mais.

Gente pra que isso, acredito que mais cedo ou mais tarde cada um encontra a sua metade da laranja. Se não foi dessa vez paciência, você não vai morrer sozinho, vai chegar a sua vez, e se não chegar fazer o que, enquanto não vem o certo nos divertimos com os errados não é mesmo?

Valeu galera, até o próximo post.

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