segunda-feira, 31 de maio de 2010

Lembranças Canalhas (saindo do Baú)

     Já notou que quando você sai com outros canalhas, para um evento qualquer, entre conversas, ou mesmo algo que alguém faz em meio a noite, te lembra algum evento semelhante que você já passou? Passou mas até o momento jamais contou a ninguém, para que isso não denegrisse a imagem dos envolvidos (incluindo a sua). Pois é, entre um evento temperado a uma dose wisk, vodka, e muita cerveja, que resultaram em diversos fatos nesse final de semana, me veio um desses acontecimentos antigos, guardado no Baú a mais ou menos 5 anos.




     Sim, esse fato é antigo mesmo, e vinha sendo guardado em mais absoluto segredo por mim e os envolvidos, e como resolvi relatar, ainda continuará em sigilo absoluto a identidade dos meliantes. Veja o ocorrido....

     Chegando a tal festa, em um lugar meio excêntrico, diga-se de passagem, com decorações exóticas, como um projeto de extra terrestre em conserva, planetários, esculturas Maias, entre outros.

     Vale ressaltar que ao chegarmos no local, uma de nossas nobres amigas vai pesquisar sobre a festa, onde é comunicada de que a mesma teria a opção de ingresso Open Bar (bebida liberada). Logo sua reação foi dita com a seguinte frase: "Open Bar? isso mesmo que a gente precisa!"Deu pra perceber o nível de excitação e entusiasmo da moça nesse momento né?!

     Logo imaginem vocês que com esse tipo de evento, ninguém economizou na sede..o que resultou no fim da noite, já na casa de nossa amiga o tal fato que me trouxe a lembrança a tona...

     FATO RESPONSÁVEL DA LEMBRANÇA: Todos foram dormir no apartamento da nobre amiga que morava na tal cidade, ela acompanhada de seu namorado, foi dormir em seu quarto, e disponibilizou um colchão para cada cada um dos hóspedes em outro quarto. Em meio a noite, já depois de se acomodar em seu colchão, uma das nobres amigas, com o cérebro ainda sobre efeito anestésico, resolve ir no banheiro. Não sei se por vontade da natureza, ou por se sentir constrangida pelo casal que estava no mesmo quarto e não resolveram dormir assim que deitaram, e ao tentar retornar para o quarto onde dormia, erra a porta, e deita na cama da sua amiga anfitriã (que dormia com o namorado).Se cobre, e dorme junto aos dois, sem perceber o seu engano.

     A LEMBRANÇA: A 05 anos atrás, em uma festa de fim de ano, reunido com todos os canalhas, comemorando as canalhices feitas, e as que estariam por vir. Eu acompanhado de uma jovem, e outro amigo também acompanhado.Após a festa resolvemos estende-lá, e levar as meninas até minha casa e dormir todos por lá, já que estávamos todos um tanto embriagados, e tínhamos resolvido o programa do dia seguinte. Lembro a todos que esta época eu ainda morava com meus pais, onde os mesmos estavam viajando e não estavam em casa, e segundo eles retornariam apenas 02 dias depois.

     Resolvido, fomos ate a minha casa, onde os dois casais, bem a vontade, resolvem se acomodar. Quando ambos estavam envolvidos com alguns beijos e amassos com as jovens, eis que um som de um carro entrando na garagem assusta a todos. " São meus pais chegando" afirmei. "- Todos vão para o meu quarto que converso com meus pais". Converso com eles, pergunto por que voltaram antes, e aviso que tinha um amigo meu em meu quarto. E eles dizem que tudo bem, e vão sair no dia seguinte logo cedo.

     Até então retorno ao meu quarto, acomodo todos e aviso que ninguém saia do quarto até a manhã seguinte, para que meus pais não vejam. Em certo momento, eu como havia tomado esse pequeno susto, e então penso que nada mais certo que tentar dormir em silencio, para que as presenças não comunicadas não sejam notadas. Quando derrepente meu sono é interrompido por sons liberados por meu amigo e sua jovem, que não decidiram dormir cedo como eu.

     Quando os dois resolvem parar com os sons, a jovem que acompanhava meu amigo faz uma solicitação, precisa ir ao banheiro. A jovem levanta, e eu também para mostrar-lhe onde ficava. Mostro a ela onde fica, e aproveito para ir ate a cozinha tomar uma água, quando retorno, percebo que a porta do banheiro estava aberta e a luz acesa, olha dentro e a jovem não estava mais, desligo a luz e retorno ao quarto, quando para o meu espanto a jovem não estava lá. Então saio procurar a moça nos demais comodos da casa, já com medo de onde ela poderia estar.

     Eis que olho para a porta do quarto dos meus pais, vejo a porta aberta, e escuto uma voz que confirma minha suspeita. A voz da menina dizendo " Baixinhaaa, baixinhaaa" (baixinha é um apelido fictício para preservar a identidade da jovem - me refiro a jovem que estava em minha companhia, amiga da canalha que estava no quarto dos meus pais.) Então ouço ela chamando a amiga, entro no quarto dos meus pais, e me deparo com a moça sentada na cama deles, ao lado do meu pai(acredito que dizer que a moça usava apenas suas roupas de baixo seja algo sem muita importância).

     Quando me aproximo para retirar a moça dali, minha mãe olha para mim, e se vira para o lado como se fosse dormir (certamente sem saber que reação ter), e meu pai, que praticamente não enxerga sem óculos, olhava fixamente para a menina vestida apenas com aqueles trages, demonstrando que ali habita um galo véio (o que já foi um galo master uma dia).

     Sem ter muito o que fazer, conduzo a jovem de volta ao meu quarto, e retorno ao quarto dos meus pais para me explicar. Minha mão continuava "dormindo", meu pai olha para mim seriamente, eu olho para ele, e ele abre uma forte gargalhada, e começa a rir sem parar, onde tive que lhe acompanhar, e ficamos ali, alguns minutos rindo, até que minha mãe nos manda dormir.

     Na manhã seguinte meus pais saem cedo de casa como falaram, e esse fato nunca mais foi comentado. Até agora....

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quinta-feira, 27 de maio de 2010

ENTRE CAFAGESTES E CANALHAS

Para algumas pessoas, talvez ambos personagens que representam o folclórico malandro brasileiro são farinha do mesmo saco. Para as mulheres, ao menos as mais afetadas pela perversidade masculina, vivem afirmando que qualquer indivuduo com barba na cara é igual.


Para comprovar com precisão, e de uma vez por todas, sublinho adiante as diferenças cruciais entre esses malandros....

Cafageste é um traidor, pois tem namorada, noiva ou esposa. Canalha não se envolve, não anda de mãos dadas, logo nunca é ex-marido, ou ex-namorado. Canalha é sempre amante.

Canalha não utiliza de bens materiais para impressionar a gata. Usa suas experiências em viagens, seu ar misterioso, seu bom humor e seu charme persuasivo. O Cafageste faz valer seu cartão de crédito, carro do ano no chão, e camisas polo lacoste.

Para o cafageste apenas sua mulher, mãe e irmã prestam no mundo. O canalha mesmo que saiba que alguma mulher venha a não ter valor, da valor a ela assim mesmo.

O canalha estuda e entende a alma feminina. Ouve classicos, vinicius de moraes, e talves j;a tenha lido "Homens são de marte e mulheres são de vênus". Cafageste já assistiu "VeloZes e Furiosos" 21 vezes no DVD do carro. Entende tanto de mulher quanto dos efeitos da crise financeira mundial.

Cafageste quando fica com alguma garota, conta pra todo mundo, fala detalhes e provavelmente aumenta os fatos. Quando fica com uma, diz que foram três. Se não tem ficando com nimguem, diz que ta pegando a vizinha. O Canalha padrão nunca descreve seus casos e jamais descreve como foi ficar com uma garota.

O Canalha flerta com a mulher. Abusa de piadas inteligentes, historias interessantes e desenvolve um bom papo filosofico. Cafageste não tem o dom da palavra, devido a ausencia de assunto e a pobreza cultural. Portanto não consegue diferenciar uma gatinha de um medalhão de picanha assada na abordagem.

Todo cafageste faz promessa, diz que vai largar a namorada, vai parar de trair, que vai casar ano que vem, que não vai mais te magoar. O Canalha já antecipa que não presta.

Falando nisso, Canalha não mente (essa parte uma nobre amiga pscicologa me ajudou a definir), se diz que vai jogar futebol, joga. Questionado se sai com outras, abre o jogo. Quando diz que a garota é especial, é por que é. O Cafageste, quando sai com outra diz que estava com os amigos, quando leva uma para um motel, garante estar apaixonado.

Cafageste é metido a boêmio (e certamente não é), só se mete com meninhas da noite, muitas vezes com metade da idade deles. Já Canalha, fica com a vizinha, as amigas da mãe, as colegas de faculdade e claro, com a mulher do cafageste.

O Canalha, nunca se envolve com a mulher de outro Canalha, jamais. O Cafageste não respeita nenhum código de conduta do corporativismo machista.

O alvo da cafagestagem, são as mulheres frageis, de baixa autoestima, e dependentes emocionalmente. O Canalha não tem medo de nenhum tipo de mulher. Cafageste faz a menina se apaixonar por ele, o canalha faz a mulher amar a si mesma.

E TENHO DITO!

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Retaliação aos canalhas

     Não é surpresa que a cada post novo no blog apareçam comentários. Quando são comentários no próprio post fico feliz, posi isso prova com números que o blog está ativo. o problema é que a maioria dos comentários sobre os posts se dá ou ao vivo, ou então com alguma guria me retaliando via orkut ou MSN. Confesso que acho isso muito, mais muito legal mesmo. É totalmente produtivo e críticas são sempre bem vindas. Afinal, todos temos pontos de vistas diferentes. E quando a relação é entre os pontos de vista masculinos e femininos, bem, temos um abismo ideológico que nos separa!





     Dito isso devo esclarecer novamente: pessoal, o blog é uma fonte de diversão e comédia. É aquele momento em que você tomada(o) pelo ócio, sem nenhum contato interessante no MSN, após ter visitado todas as páginas possíveis na NET, ter tomado toda a térmica do café, e ter certeza que o chefe não está, resolve acessar o blog. E o pior que geralmente é capaz de dar algumas boas risadas. Ou então meio que ficar nervosa, principalmente no caso das canalhas...

     Essa semana uma nobre moça que muito considero (tomara que ela pense o mesmo), me chamou no MSN e disse: odiei aquele post sobre os tipos de mulheres e seus comportamentos. De antemão deixo claro que este post nada mais é que um daqueles emails que rondam sua caixa de entrada a anos, e só postei porque estava com muita, mas muita preguiça de escrever. Jamais posto alguma coisa pensando em ofender. Tudo que quero e fazer quem lê, no máximo ficar dando risada sozinho tipo bobo na frente do monitor. Nada mais que isso. E é claro, nada escrito aqui é uma verdade universal, apenas um ponto de vista bem humorado de um ou vários canalhas.

     Sobre o post especificamente, com certeza é algo que exagera. É tipo aquele email que faz várias comparações entre homem e viado, como por exemplo:
- Macho: Sabão de soda
- Homem: Sabonete e qualquer shampoo, senão lava o cabelo com sabonete mesmo
- Viado: Sabonete Líquido e Shampoo anticaspa
- Bichaa louca: 2 condicionadores e banho de sais

     Não sou Viado nem bicha louca, mas com certeza uso shampoo anticaspa e condicionador. È a mesma coisa com o que foi postado. É lógico que uma mulher que se porta bem bebe cerveja, e várias outras coisas que no post se enquadram em "mulher vulgar". Esse extremo é justamente para deixar as palavras engraçadas, nada mais. Justamente por você se identificar com algumas coisas é que você ri...

     Mas enfim, só escrevi esse post para, mais uma vez, deixar claro que o blog é apenas um epaço bem humorado que conta passagens canalhas. Se você vivenciou o que escrevo aqui, ou passou por algo parecido, que bença! Aproveitemos bem essa fase porque ela passa muito, mas muito rápido! E querem saber de uma coisa? Mulher tem mesmo que beber cerveja, dar risada e ser parceira! Isso sim deixa um canalha feliz! Mulher fina e entojada é um porre! Ou melhor, eu gosto de porre, é um tédio total!

     OBS: Bah, será que rola aquela cerveja no posto ainda? :D

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terça-feira, 25 de maio de 2010

Como Uma Mulher Não Deve se Vestir

     OK, OK, OK Sílvio! Sei que escrever um post nesse sentido é pura queimação. Afinal de contas ninguém gosta muito de ouvir algumas verdades. Ou pior ainda, muitas verdades. Mas vão por mim minhas caras canalhas, é para o mais puro bem de vocês que escrevo as próximas linhas. Seria interessante que um bom e velho canalha opinasse, para que vocês percebam que não é preconceito da minha parte: como algumas "vestimentas" podem tirar toda (ou quase toda) a beleza de uma jovem. Assim como vocês não curtem muito um piazon mal vestido, nós também temos algumas ressalvas. Várias na verdade! Isso é fato!



Leia mais e confira comigo no replay... :D

     As vezes a gente ouve da guria: "nossa, eu não sei com que roupa vou sair hoje", ou então: "ai, eu não tenho roupa". Me passa um filme pela cabeça. Aquele guarda-roupas entulhado de coleções outono-inverno, primavera-verão, com o qual daria para vestir umas vinte e duas meninas. E se ela tem tanta roupa, porque as vezes se veste tão mal? Entendi... o fato de afirmar que "não tem nenhuma roupa" acaba atraindo energias negativas, o que resulta na pior escolha possível do traje em questão. De antemão, sugiro para as meninas a campanha: "Sim, eu tenho roupas e vou escolher a melhor". Assim o universo conspirará a seu favor nobre canalha! Positive Vibrations!

     Talvez os nobres canalhas discordem de mim. Mas afirmo que é muito triste olhar pra gata e perceber que ela errou no modelito. Pode ser sua namorada, seu esquema, sua paquera, etc. Inclusive pode ser até uma pretendente a brike. Aliás, imaginem a cena: você olha pra guria, acha uma gata, pensa em chegar e... puts, que roupinha mais jaguara hein? Tudo bem, o bom e velho canalha peita igual, mas com certeza a gata já saiu perdendo pontos.

     Lembro aqui uma vez que estava um um matinê em Don José, interior de Caxambu. Sim, é interior, mas imaginem o primeiro matinê da região após a Quaresma... evento com sucesso garantido! Enfim, olhei aquela guria... cabelos lisos, olhos claros, um rosto perfeito. O corpo muito bem definido, o coração do pia saltitante ao perceber que ela me olhava, que bença! Fiz o approuch, e quando abaixei a cabeça para escutar o que ela me dizia, involuntariamente meus olhos se dirigiram para os pés da menina. God do Sky! Não deveria ter olhado. A moça errou feio no tenisinho! Sabe aquele tênis com sede? Com a língua toda pra fora? Aquele "cadauço" que parecia estar enforcando os pés? Aquela marquinha de barro na ponta? Pois é, triste, mas verídico. É lógico que abstrai a questão do tênis e cai aos pés da gata, sem trocadilhos. Mas foi até bom, não fosse o tênis da moça quem sabe a paixão tinha brotado no coração do pia, e eu jamais estaria escrevendo essas linhas...

     Mas sem perder o foco do post, que já foi perdido a muito tempo, voltemos a questão das roupas femininas. Como estava falando de pés, nada melhor que começar por eles. Olhar para os pés da gata e ver que ela acertou no calçado é uam bença! (talvez seja trauma desse nobre canalha). A regra geral é: ou um tênis feminino, o mais feminino possível, ou então alguma coisa com salto. Sim, vocês vão dizer que salto cansa, dói o pé, e blá, blá, blá. Mas simplesmente deixa a mulher, digamos assim, mulher. Fora disso temos algumas exceções, tipo uma rasteirinha bem escolhida, ou quem sabe até alguma outra espécie. Agora um momento tenso do post! Meninas, abominem "pulo do gato" e demais categorias de botas "Frankstein Style". É simplesmente ridículo! Deixa a mulher com cara de, digamos assim, tudo menos mulher. Isso deveria ser um meio de transporte, afinal, vem até com o emplacamento pago (vai dizer que você nunca notou aquela "discreta" plaquinha de metal). Nossa, um garrancho por completo!



     Sem fugir dos pés, tem também algumas outras coisas que não acho muito grande coisa. Lembro aqui daquelas botas que chamo de "Botinhas de Lenhador". Tudo bem que vocês usam isso em dia de chuva, porque é confortável, e mais "N" desculpas. Mas convenhamos, são muito feinhas. Sim, pois simplesmente tiram o prumo do corpo feminino. A impressão que fica é que a mulher perde a forma. Definitivamente não cai bem, mas enfim...



     Pra resumir a questão dos pés, digo uma coisa: salto. Meninas, usem salto. Pode ser em uma bota, sapato, escarpin (acho que é isso), sandália, ou qualquer outra coisa. Salto deixa vocês simplesmente gatas. Aquela sensação de ver vocês subindo no salto, ou então APENAS de salto, não tem preço! Aqui vários canalhas imaginaram a cena... fato!

     Continuando a moda, uma coisa que devo admitir é que as mulheres escolhem bem o que vai nas pernas. A calça jeans em 99% dos casos cae bem em vocês. Saia é uma bença. Essa nova mania, de calção curto com uma meia-calça por baixo foi aprovada. Enfim, essa é uma parte fácil de agradar os homens, pois quando assunto são pernas, sempre estamos no meio, sem malícia.

     Subindo até o tórax, eu confesso que sou fã de uma pequena parte da barriguinha a mostra. Percebam que eu escrevi no diminutivo. Ver parte da barriga da gata é simplesmente show. Se o seu caso não é no diminutivo, bem, que pena. A regra geral é não abusar na quantia de roupas. Algumas combinações muito loucas, confesso que não ficam bem. Escolha bem uma blusinha, e quem sabe um casaco caso for um pouco frio. Aqueles dezoito pedaços de pano adornados no corpo as vezes confundem a cabeça de um homem. Opte sempre pela simplicidade...

     Indo ao rosto, aqui devo dar os parabéns para as meninas. Aqueles anos de infância e pré-adolescência treinando como se maquear com certeza deram frutos. Fico cada vez mais impressionado com o grau avançado de técnicas de maqueagem que as meninas aplicam. E geralmente acertam! Eu que o diga quando falei para uma gata em um baile: "nossa, você com certeza não tem mais de 22 anos!". Depois descobri que eram 35... Eis a mágica da chapeação!

     Mas querem saber de uma coisa, vou parar por aqui! Porque acabei de lembrar que mulher não se arruma para o homem, mas sim para impressionar e causar inveja a outras mulheres. Bom, feliz daquela que pensa ao contrário, fato!

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Mulheres Bem Resolvidas! Será?

     Vou relatar aqui, uma história que me veio à cabeça esse final de semana, esse fato ocorreu já há uns 06 meses quando ainda morava em Sampa. Mas este final se semana vi um amigo passar por uma situação muito semelhante, que me relembrou deste sucedido...



     Há mulheres que batem no peito e falam cheias de orgulho “Sou bem resolvida, ham!” e mal sabem que aos olhos dos homens não é bem por isso que elas passam, pedantes e são os alvos mais fáceis dos caras que querem uma pegada e na seqüência um sumiço. Nesse relato fui vítima de uma bem resolvida e tive que agir feito uma garota difícil para escapar da cilada que me meti Bino...veja os fatos....

     Bom, tudo começou no sábado a noite em Campinas. Eu estava bem tranqüilo, não queria ir pra balada, mas também não queria ficar em casa e ser vítima das piadas de salão do Zorra Total ou então de convites do meu colega (que morava comigo) para ficar vendo seus e-mail`s com mensagens de putaria que ela recebeu na semana. Foi então que um amigo apareceu no MSN e sugeriu que déssemos uma voltinha para tomar umas cervejas, jogar conversa fora e ver o que o sábado revelaria para nós.

     Estávamos dando uma volta pela cidade, quando meu amigo sugeriu que buscássemos um amigo dele para se juntar a gente. Pegamos o cara e depois de alguns quarteirões o sinal fechou e do meu lado parou um Golf branco com uma loira que parecia ser interessante dentro. Por instinto eu virei a cabeça para o lado (para o lado da garota, claro) e soltei um beijinho. Ela ficou cheia de gracejos e abriu o vidro do carona. Ao descer o vidro, vi que de interessante ela não tinha nada.

     Ela perguntou onde que nós estávamos indo e eu disse que até um postinho para tomar umas cervejas (típico programa que nenhuma mulher toparia fazer com um desconhecido). Para despistar, eu falei para ela passar o telefone dela que eu ligaria mais tarde, assim me livraria daquele inferno. Aqui apareceu o primeiro indício de bem resolvice.

     A garota falou que não passaria o telefone dela, pois disse que eu não ligaria. Tive que dar risada de tamanha audácia e na seqüência ela me intimou para que eu desse o meu para ela. Muito mongol, eu passei meu telefone certo e acabei pagando o preço por isso.

     Já no postinho, eu e meus amigos vivenciamos algumas cenas estranhas. Primeiro só tinha pirralha no lugar. Porém, o mais curioso era o circo que se formava ali. Posso parecer um velho com essa mentalidade, mas se o tamanho da roupa das mulheres for diminuindo como está, ao passar das décadas, lá em 2020 vai ter mulher indo só de tapa-sexo pra balada. Enfim, depois de uns 10 minutos a loira do Golf ligou no meu cel.

     Ela veio com um papinho que ia dar uma passada no posto (é uma cilada Bino),eu fiquei meio desesperado, disse que ia ver, que estava complicado e tal, mas que eu retornaria pra ela. Desliguei. 5 minutos depois chegou um Golf no estacionamento do posto. Desespero [2]. Já estávamos dispostos a sair correndo caso elas aparecessem. Só que ninguém saiu do carro. Meu telefone tocou. Desespero [3]. Por motivos óbvios não atendi.

     Foram mais 4 ligações e todas não atendidas. Saímos do posto de fininho, mas por sorte o Golf não era o da garota. Decidimos colar em uma baladinha mais tranquila da cidade, mas ela era tão tranquila que nem cartão aceitava e como não tínhamos dinheiro em cash na carteira, abortamos a missão. Fomos para um barzinho.

     Cerveja vai, cerveja vem e qual foi a pedida da noite? “Ah, canalha. A garota não é tão feia assim e a amiga pode ser mó gatona, dá um toque nelas”. Resolvi ouvir meus amigos e ligar pra garota. Desespero [4].

     A garota além de ser um tribufu, era amiga da Fiona. Elas acabaram sentando na nossa mesa. O papo estava chatíssimo e a amiga Fiona nem agradável era. Ficou com cara de bunda a noite inteira. A loira deu umas investidas em mim, mas fiz questão de falar pra ela que estava com a minha ex no postinho e que ainda não estava muito bem, por isso não queria sair com outras garotas. Eu estava incomodadíssimo por fazer um papel de mulherzinha que queria sumir dali.

     Um dos nossos amigos ainda insistiu para que apostássemos a ficha ali, pois geralmente essas bem resolvidas não querem compromisso. Mas minha fase boca de porco passou e o desgaste de ficar com alguém insuportável do lado é algo terrível. Me despedi das duas e ainda tive que virar o rosto para não tomar um selinho da jabiraca.

     Bom, cheguei em casa e o que aconteceu? Tcharam…SMS no meu celular, claro! A garota elogiou minha consideração pela ex, mas que poderia me fazer esquecer dela se eu permitisse.

     Qual será o objetivo dessas garotas “bem resolvidas” ? Mostrar que podem desempenhar o papel do homem e ser mais foda por isso? Imaginem que maravilha seria a garota ligar para o cara na madrugada de sexta e falar pra ele “vamos sair?”, na sequência ela embica o carro em um drive-in, fica com o cara, paga a conta, o deixa em casa e some no dia seguinte. Seria uma maravilha, não?

     (Sei que alguns vão falar ainda “se ela fosse bonita você não pensaria assim)

Acreditem....pensaria....

     Ah para porra, o dia que eu fizer papel de mulher para conquistar uma garota, vou mudar de lado, não vai ter graça.

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Tipos de Mulheres e Seus comportamentos

     Segue abaixo uma série de situações do cotidiano e as diversas maneiras como as mulheres se comportam... o pior de tudo é que para quase todas as situações, já presenciei um comportamento vulgar ou depravado, fato!


OBS: Esta é uma obra de ficção, qualquer similaridade com a vida real é pura coincidência. Por favor, mantenha a calma baby...


NO TOILETTE
MULHER FINA: (nada diz)
MULHER COMUM: Essa calcinha me incomoda.
MULHER VULGAR: Eu odeio calcinha enfiada no rego.
MULHER DEPRAVADA Eu tenho ódio de calcinha enfiada no cú.

APÓS UM JANTAR
MULHER FINA: O jantar estava divino, parabéns.
MULHER COMUM: Estou satisfeita.
MULHER VULGAR: Tô cheia.
MULHER DEPRAVADA: Comi até o cu fazer bico.

NO CHURRASCO
MULHER FINA: Está ótima essa lingüiça.
MULHER COMUM: Muito boa essa lingüiça.
MULHER VULGAR: Noooosa que linguiça grande!...
MULHER DEPRAVADA: Tô comendo a lingüiça do churrasqueiro (gargalhada).


continuam os garranchos...


VENDO UM AMIGO CHUPANDO UM SORVETE
MULHER FINA: Posso experimentar!?
MULHER COMUM: Me dê um pedaço!?
MULHER VULGAR: Posso dar uma chupada?
MULHER DEPRAVADA: Deixa eu chupar? Não vou morder, garanto. (gargalhada)

COMO SE VESTEM
MULHER FINA: de acordo com o evento.
MULHER COMUM: sempre da mesma forma, jeans, camisete e tênis em todos os eventos.
MULHER VULGAR: micro saia, bermuda agarrada, em todos os eventos.
MULHER DEPRAVADA: frente única no churrasco, micro saia mostrando a calcinha à noite.

BEBIDAS
MULHER FINA: champanhe, ou nada, dependendo da ocasião.
MULHER COMUM: batida.
MULHER VULGAR: cerveja.
MULHER DEPRAVADA: cachaça, conhaque, cerveja, vodca, licor, água de bateria, etc

PROCURANDO UM AMIGO QUE SE CHAMA PEDRO NUMA FESTA
MULHER FINA: Você viu o Pedro?
MULHER COMUM: Cadê o Pedro?
MULHER VULGAR: Pedroooooooooooo!!!
MULHER DEPRAVADA: Caralho, onde o viado do Pedro se meteu, cacete!

SAINDO DA MESA PARA IR AO BANHEIRO
MULHER FINA: Com licença, vou retocar a maquiagem.
MULHER COMUM: Vou a toilette.
MULHER VULGAR: Vou tirar água do joelho. (risos)
MULHER DEPRAVADA: Vou fazer um download, soltar um barro, matricular o Pelé na natação

VENDO UM HOMEM INTERESSANTE
MULHER FINA: Muito simpático!
MULHER COMUM: Que homem liiiindo!
MULHER VULGAR: Dessa fruta eu chupava até o caroço!
MULHER DEPRAVADA: Eu deixava ele fazer barba, cabelo e bigode.

O QUE DIZEM QUANTO UM INDESEJÁVEL LHE FALA ALGUMA GRACINHA
MULHER FINA: (ignora)
MULHER COMUM: Tem gente que não tem noção.
MULHER VULGAR: Vai te catar o meu! Não se enxerga não!?
MULHER DEPRAVADA: Vai tomar no cú, viado, corno, filho da puta...

O QUE ROLA NO PRIMEIRO ENCONTRO
MULHER FINA: só um beijo de despedida.
MULHER COMUM: muitos beijos.
MULHER VULGAR: beijos e carícias (AMASSO)
MULHER DEPRAVADA: diz que voce foi o segundo homem na vida dela e dá a bunda dizendo que era virgem atrás.

OUVINDO JAZZ
MULHER FINA: Liiindo!
MULHER COMUM: Adoro qualquer tipo de música!
MULHER VULGAR: Que porra de música é essa?
MULHER DEPRAVADA: Tira essa merda aí, coloca um pagode, cacete!

DIANTE DE UMA BROCHADA DO PARCEIRO
MULHER FINA: Meu amor, isso acontece. Fique tranqüilo.
MULHER COMUM: O problema é comigo?
MULHER VULGAR: Você já trepou hoje com alguma vadia?
MULHER DEPRAVADA: Caralho, quer que eu faça fio terra em você?

PRIMEIRO CONTATO NO MSN
MULHER FINA: Boa Noite!
MULHER COMUM: Oiiiiiiiiiiiiiiiii
MULHER VULGAR: Fala ai gato.
MULHER DEPRAVADA: Peraê, vou ligar a webcam e mostrar tudo.


Éee amigo, é copa do mundo!!!!!! Boa semana canalhada!

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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Kama Sutra do Chevette

     Pra quem leu o post sobre as histórias do Cockpit e se identificou, bem, uma imagem vale por 1000 palavras... fato!






   Digamos que é bem mais simples que o Kama Sutra original... Bom fim de semana canalha!

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Como um Canalha deve se Vestir

     Pra começo de história quero deixar bem claro: eu não sou viado! Sim, porque é natural que um canalha pense que falar sobre qualquer coisa diferente de carros, mulher e cerveja é coisa de baitola. Falar de moda então, praticamente a encarnação do Dicésar. Mas enfim, o fato é que para conseguir chegar aos fins, entender dos meios se faz necessário. Ou seja, se no final da caçada noturna você quer sair acompanhando caro canalha, no mínimo saiba estar um pouco "na moda".



     Afinal, já dizia aquela letra do Teodoro e Sampaio, grandes cantores canalhas: "eu sou feio mas tô na moda, no meu taco eu acredito, to comendo que nem soda, o sucesso me deixou bonito"...


     Já que o papo é meio rosca mesmo, vamo se afundar. Eu sou um canalha que tem conselheiras de moda. Sim, é isso mesmo meus amigos, tenho conselheiras de moda. Mas como todo bom canalha, aprendo isso da pior maneira possível. Minhas conselheiras são algumas colegas de trabalho. Por eu ser um amor de pessoa, e falar com toda a sinceridade das coisas que não gosto que uma mulher use (fica para outro post), elas dão o troco na mesma moeda: "ai Zeh, sapato com meia branca não dá né?" (elas não sabiam da parte que acordei bêbado e peguei a primeira coisa que vi na frente porque estava atrasado após o sono vespertino). E dai pra pior! É amigo, o verdadeiro canalha não tem consultoras de moda, tem conselheiras sem coração! Que bença!

     Mas voltando ao tema, todo bom e velho canalha deve saber se vestir razoavelmente bem. Uma das (poucas, heheh) vantagens de namorar é que a jovem vai te dando dicas. E o cara meio que vai se tocando, e se ligando nessas coisas de metrossexual - um aboiolado disfarçado. O cara se toca que o "corte de cabelo surfista" que o cabeleireiro do bairro fazia não é tão bonito. A camiseta laranjada GG não combina muito com um calção de skatista xadrez. O tênis verde limão fica meio que dostonado do boné cor de rosa com amarelo. Enfim, o canalha passa a se tocar de como pelo menos dar uma tapiada no conjunto.

     O fato é que o cara deve estar na moda. Pelo menos um pouquinho. Devo admitir que esporadicamente, mas muito esporadicamente, dou uma olha em alguns blogs de moda masculina. Mas é só uma passadota bem rápida. è como diz a mãe: moda é que nem elástico, ela vai e volta, vai e volta. E digo uma coisa pra vocês: "isso é fato!". Cheguei a ouvir de algum amigo que o tal do cotelê tá na moda. É o fim dos tempos mesmo. Mas vamos falar de cada parte do conjundo especificamente.

     Na vestimenta do tórax, procure usar uma camisa que cubra o tórax. Ela não deve deixar a barriga de ceva a mostra (baby look bombadinho style) e nem cobrir a bunda do cidadão. Sim, porque mulheres também gostam de apreciar essa parte do corpo do canalha. Se pro acaso o frio estiver mais acentuado, manda ver num casaco, mas sempre mantendo uma certa descrição. Nada de camiseta amarela com uma jaqueta azul. Na dúvida, mantenha o preto no branco, com algumas variações. Mas será mesmo que jaquetinha de cotelê tá na moda?




     Nos membros inferiores, o jeans nunca fez mal. Só temos que ter um leve cuidado com o estilo. A dica geral é optar por calças mais básicas, que não comprometam. A variação maior fica para a parte de baixo. Se a moda é barra estreita, opte por essa. Se for mais larga, tudo bem. Se daqui uns dias voltar a bizarrice da "boca de sino", bem, ai é só achar uma ponte e pular. Prometi que nunca mais ia olhar aquela foto dos meus tios em um baile, usando tamanco e calça boca de sino. Tragédia! Outra coisa meio que "talvez agrade, talvez não" é o jeans meio surrado, ou então todo rasgado. Não é unânimidade, portanto, não arrisque (vai que a donzela não entenda que você quer ser "fashion" e você passe por barracheiro que sai com as calças do "silviço").




     Finalmente falando um pouco dos "guides" (deve ser alguma marca de tênis antigo). Se você está saindo mais "descolado", tudo bem um tênis style. Se está um pouco mais formal, um sapatênis é uma boa pedida. Mas por favor né, saiba escolher bem o tal do sapatênis. Tem uns que representam a fina flor da grossura. Enquanto outros parecem o bhom e velho kichute. Se for mais formal, manda ver em um bom sapato. Eu já aprendi: tênis com meias brancas, sapatos com meias pretas. Jamais inverta essa combinação.


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     Finalizando, os acessórios. De aceitação em massa temos bons relógios e óculos. No mais, tudo é relativo. Um cordão de ouro ou uma pulseria de prata podem ser vistas como "lá vem o dono da banca" ou então "olha o pagodeiro aí gente". Evitar abusos é a dica mestra! Aí é só juntar as partes e pronto, você dá um passo a mais na canalhice. Devo relatar que certa vez (diferente da primeira), acordei bêbado e atrasado para o estágio. Vesti uma camiseta verde, um calção jeans resgado, um sapato marrom e meias brancas. O perfume era o odor de cachaça. O acessório era um boné preto com azul da "Maresia". Ao chegar no laboratório tive aquela sensação: "opa, estão me olhando". Pena que era pra rir da minha cara. Ainda bem que hoje continuam me olhando, mas por outro motivo (eu acho pelo menos).

     Enfim, devo confessar que ter mudado a forma de me vestir me rendeu bons frutos. O bom canalha com certeza dá valor e esse tipo de assunto. É claro, conforme seu grau de conhecimento, você começa a acertar nos perfumes, relógios, óculos, vestimentas, e, evidentemente, começa a acertar os brikes! Que bença!



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Utilidade Pública: Massagem Cardíaca

     Porque cargas d'água o SAMU não tem um serviço que atua dessa maneira? Vamos reclamar, afinal, eu pago meus impostos em dia!



Como diria o poeta: "Mas que bença hein!"

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Histórias de Cockpit

     Antes de mais nada, contextualizando para nossas amadas leitoras (e também para os homens meio aboiolados que visitam boates gays), cockpit é aquela parte do interior do carro, também conhecida como direção, boleia, interior do carro. Dito isso, esse post é justamente sobre todas as coisas que acontecem nesse espaço inicialmente destinado para transportar pessoas, mas que eventualmente acaba servido para outras atividades, digamos assim, alternativas. Lendo essas poucas linhas você com certeza já deve ter lembrado de pelo menos uma história, afinal, quem aqui amigo nunca deu uns pega no banco do auto?


     Pra quem respondeu; "jamais fiz isso", obrigado por visitar o blog. Para os outros, sejam bem vindos aos "causos de cockpit" meus canalhas...

     O fato é que as mulheres vivem perguntando: "Oh God do Sky, porque será que os homens só pensam em carros?". Meninas, vocês não tem noção de quanto essa pergunta nos ofende, magoa o mais rude dos corações canalhas. Aquela cena do cheque sendo assinado, do financiamento sendo aprovado, ou mesmo do dinheiro caindo nas mão do garagista, não tem preço. Mesmo sabendo que o desgraçado possivelmente tá te passando a perna, o auto novo fala bem mais alto, sem trocadilhos. É a materialização de muitos papos entre amigos da rodinhas de bicicletas. Dali em diante, "é nóis mano", já diria um corintiano de chevette 76 "novo".

     Finalmente chegou a sua vez de contar as mesmas histórias que os mais velhos contavam, se gabando de boca rasgada. As noitadas, os jumps para o banco traseiro, a reclinagem do banco do caroneiro, enfim, todas as manobras possíveis (e impossíveis) que eles contaram que fizeram, você vai querer fazer. E acredite, pode ser um fusca, uma camionete gabine dupla, ou quem sabe até mesmo uma biz... você vai querer plagiar, sempre com algum extra. Minhas nobres garotas, jamais tentem tirar do homem a visão de que o carro é seu troféu. Por mais que não seja uma conquista propriamente dita, acreditem, nos leva a muitas.

     Agora, com dois parágrafos de leitura, provavelmente você lembrou de uma loucura que aconteceu em algum cockpit da vida. Isso é fato! Eu mesmo, enquanto tentava transcrever em palavras algumas lembranças (a lá Chico Xavier), puxei pra parte principal do cérebro algumas passagens até então esquecidas. Bem, esquecidas é uma palavra que jamais usarei, talvez "deixadas de lado temporariamente" seja melhor. Mas a cada lembrança, um belo sorriso me vem ao rosto. Bah, aquela cena antológica de eu e um grande parceiro tentando tirar um chevette da sarjeta depois de dois litros de velho parceiro. Ou então aquele cavalo de pau mal sucedido no interior de Don José. Ou pior, escutar um parente comentando que levou a tia no alto de um morro em Caxambu com seu 147 azul, mostrando a cidade iluminada (não mais que 50 luzes), dizendo que tudo aquilo poderia ser dela se ela ficasse com ele (extreme love detectado, essa foi forte). Nossa, o HD mental não para de me enviar fatos... melhor continuar com o meu raciocínio.

     O fato é que o cockpit é um lugar extremamente interessante. É bom deixar bem claro que interessante não tem nada a ver com confortável. Você está ali, pra cima e pra baixo, voltinhas e voltinhas com seu esquema quando pá... algo inusitado acontece. Na verdade você queria que isso tivesse acontecido a tempo. Um dos dois resolve sugerir um pit stop. Na verdade ambos queriam isso, só faltou a iniciativa. Seria interessante sugerir as montadoras uma espécie de taxímetro: quando sai de esqueminha, após X quilômetros colocar uma música romântica e uma voz: "Hora de parar não acham?". Seria no mínimo hilário.

     Parada feita, hora do bom canalha assumir o papel. Uma boa conversa, boas risadas, de preferência uma bebida a tira colo. Enfim, algo totalmente legal de ser feito. Esse momento, comparando com um casal de longa data (guardadas as devidas proporções), é como preparar um jantar a luz de velas e preparar o clima de romance para o casal. Percebam que solteiro é tudo bem mais simples e prático, que bença. Mas enfim, a questão é que de fato, o clima rola. Só mesmo se o cara for um extremo rosca ou então um troglodita dos mais bruscos, pra furar essa tática. Um bom canalha deixa as coisas fluírem naturalmente... mas... fluírem para onde? Eis um problema crucial!

     O clima esquentou e chegou no nível ideal. Você está com seu auto estacionado em algum lugar rezoavelmente público. Você precisa dar o próximo passo. Imagino que a donzela também esteja esperando o algo mais. E muitas, muitas perguntas vão se formando na mente canalha. A primeira delas é se o ambiente externo ajuda. Digamos que um guardinha de estacionamento com uma arma em punho meio que atrapalharia. A segunda é se devemos interromper o clima e migrar a viatura para outro lugar. Outra é se a situação financeira nos permite abandonar o cockpit para algo melhor, ou quem sabe até pior. Também tem o fator "será que a gata vai curtir esse pequeno intervalo comercial"? E no meio de tantas perguntas, uma constatação: "humm, sabe que o cockpit do auto é bem espaçoso?".

     Sim, o cockpit é um bom local. Deixa de ser quando você escuta algo como: "ai, será que não vai vir ninguém?", ou pior: "quer ajuda pra pagar outro lugar?". È, com certeza parece ficção, mas acontece. Pra não errar na pedida, escolha um local estratégico. Nem tão movimentado, nem deserto. Nem tão claro, mas também diferente de breu total. Todo bom canalha tem seus atalhos. Se não tiver, está perdendo seu tempo. O cockpit pode ser mais que uma bença! Ainda mais quando lhe permite fazer a jovem ver estrelas... sem malícia gente!

     Gostaria que as canalhas que visitam esse humilde blog comentassem a respeito. E que os canalhas também. Afinal, belas histórias aconteceram nesse espaço rodeado de vidros e metal (quando um dos vidros é no teto então, nem se fala). Resta que eu escreva outros posts comentando situações divertidas/legais/românticas/estranhas/perigosas que eu e outros canalhas já vivenciamos no bom e velho cockpit. Puts, acabei de lembrar de uma antológica! Mas bem, essa não dá pra relatar no post, ou será que dá? Vou pensar melhor a respeito!

     Boa semana canalhada!!!!!!

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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Balaço na Floresta

     Já adianto que esse post vai ser escrito de uma maneira inédita. Trabalharei com flashbacks, flashforwards e similares (pra quem gosta de LOST, é aquela paradinha de contar o fim, depois o começo,depois o meio da história, tudo junto reunido sem ordem aparente).Enfim, não por querer inovar, mas por não lembrar exatamente a ordem com que as coisas ocorreram. Mas uma coisa eu digo: foi pau na gaita a noitada de sábado...

     PS: Sim, essa imagem tem duplo, triplo, "N"plo sentido...


     Oito e trinta da matina de domingo... não, eu não estava acordando pra preparar o churrasco em família. Eu estava adentrando em casa cambaleando de bêbado. Como de costume, o pai assistia TV e a mãe preparava o mate. Como que parecendo transparente,migrei rumo ao quarto. Mas como sou bem visível (as meninas que o digam...hehe), tive que ouvir a popular retórica do “você não cria juízo”. Dica: não participe da discussão, apenas ouça e capote, é bem melhor.

     Oito e trinta da noite de sábado... sim, eu estava no MSN caçando ingresso para a festa da noite. Não era na Amazônia, e sim na Amazon.Mas ambas lembram muito floresta, interior, barro, etc. Como a logística da piazada não falha, quase todos obteram seus ingressos. Cinco horas depois, na entrada da bodega, dois canalhas sem ingresso ouviram do porteiro: ingresso na hora 100 reais senhor. “La pregunta?”. Cem mangos pra entrar nesse “galpão de fumo?”. Aqui foi o ápice da ironia: Amazon + Drogas + Cadeia Neles + Campanha balada limpa da nisso. Bom, tem coisas que só em Chapecó mesmo. Nada como um cigarro fumado com calma na frente do porteiro recitando a lei estudantil para obter o tal ingresso por metade do valor. Ainda caro, mas pelo menos obtido de forma desaforada. Isso é igual a lucro (pelo menos em Chapecó a galera pensa assim).

     Quatro e lá vai pedrada da manhã. Meu amigo vira pra mim e diz: “derrama aqui palhaço, derrama se é homem”. Respondi: “Tem certeza pia?”. E ele no auge da empolgação: “Meta, meta”. Tudo bem, despejei uns 100 ml de smirnoff puro “guela abaixo do rapaz” (nossa, nunca tinha percebido como a palavra “guela” é feia). Legal que cinco minutos depois o pia tava no meio do mato chamando seu grande amigo, o Hugo. É culega, “se não agüenta bebe leite”, afirmou o outro canalha que, pouco tempo depois, estava sentado no meio fio em frente de casa chamando o mesmo Hugo. Bom, nessas horas eu lembro que estava bem, muito bem por sinal. Esclarecendo, alcoolicamente falando eu estava pra lá de Bagdá, próximo a Beiruts. Mas de outras coisas, posso dizer que estava so much good.

     Meia noite. Essa é a hora dos canalhas. Antigamente era o ápice do mati-baile. Era a hora que nossos ascendentes partiam pra cima das donzelas. Atualmente, na atual conjuntura canalha, é a hora que a piazada está no posto, calibrando, dando risada, contando mentiras e vivendo o lado bom da vida. Essa é a hora que começamos a pensar: “de onde vim, para onde vou?”. Ao contrário desse paradoxo existencial, um canalha tem as respostas: “meu filho, você veio da tua casa e vai para a festa". Será que o posto então responde esse dilema do ser humano? Por isso que sempre digo, eu sou um “filósofo canalha”.

     Sete da manhã. Nosso amigo mordomo insistia em gritar: “eu não saio dessa bodega sem ver o sol nascer. Detalhe é que o clima estava totalmente nublado,chuvoso. Como que por uma bença, 2 minutos de claridade mais acentuada contentaram o pia. Hora de ir embora. Cadê meu suco? Mas senhor, acabaram as laranjas...hehehehehe. Nesse momento tenho algumas lembranças. Nem seria de comentar, mas vendo as meninas que alguns amigos meus estavam nos seus carros, bem, definitivamente não vou comentar. Vou sim. Meu Zizuis, que filhotinhos de cruz credo. Por isso que eu digo: o efeito chapeação é surpreendente. Mas enfim, nada que não seja superado. A piazada é valente, não se amedronta nem com assombração, quem dirá com uma menina, digamos assim, nem tão bem apessoada. Pra fechar a conta, nada como ver a cara de feliz do canalha saindo de carona em um auto com quatro outras donzelas. Juntando não dava uma, mas enfim...

     Bom, meu cérebro chegou a cansar pra lembrar desses fatos. Muitos outros ocorreram, com toda a certeza. Mas como tudo isso começou mesmo? Lembrei...hehehehhe! A boa e velha Perestroika, trincando de gelada no freezer. Mas o efeito amnésia só foi tão forte porque ela chamou sua camanga: 5 amigas smirnoff, uma amiga Absolut, e os chefões, um par de red labels, “naipadinhos” (kkkkk poker face). Coitado do “figo”, apanhou que nem cavalo emprestado...

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Feromonios Masculinos


É meus amigos, mais um lindo e belo final de semana, carregado de muitos canalhas, alguns movidos a etanol outros a suco – “amigo traz um suco” frase da semana - mas todos com a sua empolgação para encarar as festas, rodas de amigos, garotas, entorpecimentos e tudo mais que um final se semana traz a um bom canalha.


Eis que, como de pratica natural, amigos procurando o que fazer, festa aqui, festa ali, onde ir?... Duvida tirada, galera se comunica e trata de se encontrar, “ – O vem aqui no posto”, resolvido, tudo preparado para o popular “esquenta” ....Veja o resultado de mais um final de semana canalha!



Um dos canalhas que ainda esta sem carro (abro aqui um parêntese para que todos os amigos aventureiros saibam... um carro não sobrevive muito bem depois de adentrar abaixo de um caminhão), mas tem nobres amigos, e esse estava ocupado trancado em seu quarto com outras atividades que não necessitavam de locomoção do seu local, ofereceu o carro ao nobre canalha andarilho. Meio de transporte resolvido, vamos reunir os parceiros no posto, que a festa nos espera. Local cheio, tumultuado, todo mundo querendo guardar seu local ao céu (arrumar uma vaga para o carro que não seja muito longe, assim a cerveja não acaba no caminho). Um espaço a vista, perto e sem incômodos, se não fosse o fato que era entre pátio do posto e o passeio (calçada se preferirem).

      Mas a essas horas o cara pensa que não terá problemas, já que temos outros veículos estacionados por ali. E outra, qualquer problema, nossos amigos frentistas solicitam a retirada. Amigos reunidos, etanol daqui, suco dali, amigas tentando tratar de um trauma do rapaz de relacionamentos com psicólogas...Já que a amiga era psicóloga, a festa que iríamos era promovida por psicólogos (enfim isso pode ser assunto pra outro post), nada como superar o trauma. Todo mundo no maior divertimento, até que surge o primeiro clímax da noite (não, não era ninguém se beijando ou similares). Avistamos uma viatura policial multando o carro emprestado do nobre amigo.

     Mas porque? "Esta estacionado em cima do passeio", afirma o PM, perguntando quem era o proprietário do veiculo. "É aquele de azul ali em cima!”... afirma o frentista apontado para um rapaz, totalmente desconhecido... “–Como?! Não, este cara não é o dono, o proprietário esta em casa, e estamos nós com o carro dele, nem conhecemos essa figura...” relatamos... O frentista arremata:“– Mas fui falar para ele tirar o carro daí, ele disse que era dele, e ainda afirmou que não tiraria, que se quisessem podia chamar o guincho, por que ele tinha dinheiro para pagar...”. Logo os canalhas indignados com a situação, traídos pela ignorância de uma alma pobre, resolvem tentar negociar com os policiais. Modo “negocition enroleition” ON, conversa daqui, conversa dali, multa aplicada! Mas como o “negocition enroleiton” sempre ajuda em algo, ao menos o carro não foi guinchado e preso pela noite como deveria. Policiais de volta ao trabalho, multa no bolso, carro estacionado em outro lugar. Hora de falar com o tal “eu sou o dono do carro”, e dizer para que pague a multa, já que ele quer tanto ser o dono. E é incrível como um cara de alma pobre, gosta de ser metido a machão e sai de casa procurando confusão. E as vezes, não é que ele encontra? E o cidadão quer briga, e como todo brigão, sai com amigos brigões, e faz um calculo de cabeça, 1..2...3..., contra ...3..4...5, e pensa, vamos pra cima deles! (abro aqui mais um parêntese para afirmar que somos canalhas com C maiúsculo, e somos contra e evitamos brigas ou similares ao extremo).

     Logo tentamos ignorar o sujeitinho brigão, mas sem sucesso, pois ele queria briga por acreditar estar em vantagem numérica! Ai vem outro fato incrível - e deveria ser feito uma pesquisa científica - parece que quando cidadãos do sexo masculino se envolvem em qualquer tipo de atrito e querem agressão corporal, devem exalar algum tipo de feromonio que atrai outros brigões. E dito e feito, brigões querendo briga, canalhas em desvantagem numérica, eis que o feromonio fez efeito e começam a surgir canalhas de toda a parte. Claro, canalhas sempre estão rodeados de amigos, mesmo que camuflados...

     E logo a desvantagem numérica se inverteu. É interessante como os brigões, que arrumam a confusão, e querem briga, logo fogem dela quando não estão mais na situação confortável da vantagem. Daí vem as desculpas, as frases como: “- calma amigo, foi um mal entendido”. E como eu disse antes, canalhas com C maiúsculo não gostam de briga, nem de injustiças, e aceitamos as desculpas (às vezes mesmo que merecendo não vale a pena, e a lição ao brigão estava dada). Caro leitor canalha: “não promova algo que você não pode dar conta”, ou ainda para os admiradores do poker: “conheça seu adversário antes de blefar em cima dele”.

     Confusão terminada, canalhas ainda reunidos, as horas passaram. Não bastasse tudo isso, minutos depois surge uma revelação: o REI DOS CANALHAS É UM MITO! Um nobre colega, considerado por todos como o rei dos canalhas tem um segredo. Ele manda flores para a menina sem revelar a sua identidade. (amigos lembrem-se de quando mandar flores as meninas, anexarem um cartão com a sua identificação, para que a moça possa apreciar o seu gesto e não achar que foi o pai dela que mandou). É titulo perdido meu amigo. E pra terminar a noite, ainda fomos a festinha, já la pelas 3h da madruga, onde permanecemos até os garçons nos retirarem.

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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Um Domingo de Peso

     Ontem a noite, como de rotina, estávamos reunidos com alguns amigos bebendo, contando mentiras, e fumando um ritz longo (tudo bem, a parte do cigarro é ficção). Conversa vai conversa vem, um reclamando do trabalho, outro da faculdade, outro do carro que só dava oficina, outro da namorada, e finalmente chegamos numa conversa interessante: "vamos comprar outra cerveja". Embalados pela gelada, começamos a recordar bons momentos das noitadas. E numa dessas lembranças, pensei: "essa passagem obscura merece um post a respeito". A única coisa que devo adiantar, é que jamais poderei revelar a identidade dos personagens, eles me matariam. Esse caso sempre foi tratado no maior sigilo canalha possível...



     Chamemos os personagens de Rambo e Braddock, tamanha a valentia dos canalhas. Ambos estavam em uma festa de aniversário muito entediante. Um pouco depois da meia noite resolveram "dar uma banda" pela city. Não acharam absolutamente nada, afinal, aquela noite de inverno não era muito convidativa à canalhice. Num último esforço resolveram passar em frente a uma popular casa de shows. E não é que a sorte mudou (bem, não chamaria isso de sorte). Na finaleira do baile várias pessoas saiam exaustas devido ao emocionante arrasta pé. Empolgados, Rambo e Braddock resolveram escolher a vítima. Essa não, ali não dá, não vai ter como. Nessa angústia, foram e voltaram pelas ruas, e perceberam que as pessoas estavam sumindo. "Temos que caçar logo" - Rambo exclamou ansioso.

      E eis que o destino lhe reservava uma surpresa: morena, um metro e sessenta, olhos verdes, cabelos escuros. Aquela jovem donzela caminhava vagarosamente pela rua, que bença! Rambo e Braddock nem pensaram duas vezes, o momento da abordagem havia chegado: "Oi coração, o que uma gata dessas faz sozinha essas horas da madrugada?" - Braddock falou todo meloso. Mais dois minutinhos de papo, a jovem já estava sentada no banco do carona. Aqui coloco mais algumas características da moça: os olhos verdes eram lente de contato. A morena era bastante morena. E digamos que naquele um metro e sessenta estavam distribuídos, chutando baixo, uns noventa quilos. Sim, em poucas palavras, uma preta gorda.

     Garrancho pouco é bobagem, Rambo e Braddock, "ligeiramente" embriagados, trataram de partir pra cima da gata. Pedrada e pedrada. Lá pelas tantas as pérolas foram desferidas. Rambo olha pra gata e diz: "Linda, me diz quando em sã consciência você terá outra oportunidade de sair com dois caras que nem nós?", arrancando um belo sorriso da jovem. Braddock arremata: "O que acha de tomar uma cerveja coração? Eu sei um lugar onde vende cerveja bem geladinha". E não é que a moça acabou persuadida, cedendo aos encantos dos canalhas? E dali pra frente reza a lenda que a noite transcorreu na mais pura canalhice. Tudo o que contaram pode ser mito ou puro fanatismo, mas foi engraçado. Pra resumir, na finaleira ambos iam embora olhando pelo retrovisor a jovem de pés no chão, carregando suas belas botas prateadas e migrando sem rumo pela avenida Getúlio Vargas (por opção própria ela não quiz ser levada para casa).

     Não contentes, no outro dia, domingão a tarde, os mesmos heróis retornaram ao mesmo Bat Local. E meio que por um presente do destino, viram que duas meninas muito simpáticas caminhavam pela rua, mas em direção oposta à entrada da bodega. No domingo os canalhas estavam com dois carros. Rambo mais a frente encostou e disparou: "Mas como assim duas meninas tão lindas indo embora cedo?". E a moça retruca: "Nem em fale, que raiva loko, não deixaram entrar porque nossas saias eram muito curtas". Nem preciso dizer que foi música para os ouvidos do Rambo: "Então faz assim, vem comigo e diz pra tua amiga ir com meu amigo ali no auto de trás". Sem muita dificuldade elas toparam. Braddock, sem saber direito o que acontecia, apenas viu aquela formosura adentrar no seu carro.

     Feita a abordagem, restou aos canalhas heróis levarem as meninas até um local mais calmo. Resolveram "bufá" no prolongamento. Olhando com uma ótica um pouco mais rigorosa, observaram que as saias das meninas eram realmente curtas. Perceberam também que as bordas de catupiry das meninas eram um tanto quanto salientes. Bem, garrancho iniciado é garrancho feito. Logo concluíram que o garrancho deveria ser terminado. E com muita coragem (e também muita cerveja na mente) nossos heróis partiram para o ataque.

     Como um bom e velho canalha sempre tem um plano B, hora de executá-lo. O fato é que ambos precisavam despachar as moças. Mas como ser sutil? Eis o momento certo. Quando uma das moças pediu: "Mas o que vocês fazem?" - Rambo assumiu o personagem: "Bah, nem me fale nisso, eu trabalho na Sadia, tenho que pegar as onze no turno da noite hoje". Emendando, Braddock completou: "Nem me fale bixo, não aguento mais ficar na pindura véio. Acho até que vai me dar LER". Tudo bem, admito que eles não precisavam chutar o balde como o fizeram, mas como naquelas alturas a noite de domingo caia, a desculpa para levar as meninas embora estava dada.

     E de fato, o plano obteve êxito. Levaram as meninas até sua morada. Diz que nesse meio tempo uma delas exclamou: "eu quero comprar um cachorro-quente". E Rambo e Braddock rebateram: "Fica pra próxima coração, temos que pegar na firma um pouco mais cedo, hoje chegam todos os carregamentos de peruzinhos da região", deixando a menina faminta, visto que ela era louca por salsicha (sem malícia por favor).

     Com certeza esse foi um domingão de peso para nossos heróis, desde a madrugada até a finaleira da noite! Sabem de uma coisa, escrever sobre isso na sexta-feira faz eu esquecer que estou meio bêbado e com bastante sono. Bom fim de semana canalhada!

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

A Importância da Lógística

     Com certeza você já deve ter ouvido falar na palavra logística. Termo recorrente em discussões de empresas, eventos, e toda aula de administração. Mas já parou para pensar como ela é importante na vida de um canalha? Pode ter certeza que ela está mais presente na canalhice do que você possa imaginar. Não entendeu? Vamos aos fatos...




     Lá estava eu pronto para ir para a faculdade. Banho tomado, barriga cheia, materiais prontos. O último passo era tirar o auto da garagem e migrar. Além disso, o cronograma da noite estava perfeitamente traçado. Sair da faculdade, passar pegar uma canalha e ir até uma festa na qual minha presença era aguardada. A noite prometia. O fato é que ao engatar a marcha ré da patrola, percebi que alguma coisa não estava bem. O carro insistia em andar devagarote. A direção estava pesada. Poxa vida, o que será que aconteceu? "Apeiei" da viatura e fiz o checkup básico. Para minha surpresa, um dos pneus estava completamente vazio (ou "murcho", como dizem os borracheiros). Sem desanimar, migrei lentamente até o posto para calibrar. Que fraude! A bombinha assoprava, assoprava, e nada do bicho véio se erguer (sem malícia meninas). Resultado: inserir o carro na garagem e ir para a faculdade de motinha. Sem falar no atraso!

     Devido a esse fato meus planos mudaram. Já não poderia mais pegar a jovem depois da aula. A festa estava comprometida. O queixo iria bate mais forte devido ao frio. E pra piorar, ia pra faculdade com as melenas despenteadas (que viadagem isso, agora já escrevi). Enfim, devido a uma falha nos transportes, todo o processo de gerenciamento da canalhice teve que ser revisto. É nesse ponto que percebemos como a logística afeta o cotidiano canalha. Um simples erro de pla-ne-ja-men-to (como diria o Meira), ou então um fator inesperado, pode comprometer toda a agenda.

     Se olharmos para a imagem com carinho (uiii), podemos perceber que o círculo vicioso logístico é bem claro. Você deve planejar suas ações canalhas de forma fria e calculista. Obrigatoriamente irá precisar de matéria-prima, seja ela alcoólica (como no caso da raiska) ou não (o bom e velho trident). Será necessário que você também faça um bom atendimento ao cliente (ou melhor dizendo, trate bem as jovens). Se todo o processo for bem executado, é bem provável que sua produção cresça consideravelmente. E melhor ainda, gera distribuição. Sim, pois com certeza seu processo logístico renderá elogios por aí. Aí meus amigos, é só esperar o lucro.

     Dessa forma reitero como a logística é importante. Desde o processo de recrutamento da equipe (dez horas no posto galera), a aquisição dos recursos líquidos (cachaça e afins), o levantamento de requisitos (para onde vamos), a distribuição da carga (quem vai de carona), e a execução (a festa propriamente dita), dependem de um processo logístico preciso e rigoroso. Mas o que mais vemos na noitada são situações que mostram claramente falhas no processo:

     * Liga pro atrasadinho: "Velho, tá todo mundo te esperando, tá aonde?". E percebe que o FDP do outro lado da linha fala em tom sereno, suave: "To ocupado cara, vo demora mais um pouquinho". Provavelmente fazendo um "outsourcing" de última hora;

     * Combina certinho: "Meninas, uma e meia passamos ai pegar vocês pra andar de jet". E temos que esperar as donzelas até quase três horas;

     * Antes de ir pra alguma festa: "Galera, vamos com um carro só, não muda nada". E o mais otimista: "Não senhor, eu vou de carro, vai que eu pegue um brike" (como quem diz: meu carro, minha vida). Aqui abro um parênteses: parece que quando você sai de carona as coisas acontecem. Daria até um posto sobre;

      * Na hora de comprar suprimentos: "Vamo lá galera, dez pila cada". E minutos depois: "Mais um real cada um pro gelo". Minutos depois: "Mais dois pila cada um pro energético". E depois: "Seu animal, tu não pegou copos?". E depois: "meee, paguei vintão e já acabou a bebida? Não ajudo mais";

      * Quando está se decidindo o rumo: "Cara, eu não sei bixo, mas aquele baile não vai dar nada, melhor irmos pra festa na linha cambucica". E minutos depois: "Eu falei que deveríamos ter ido no baile";

     E a que quebra o processo: "Como assim não vai mais sair velho? Mas combinamos de ir só nós dois, sozinho não vai ter como". Essa com certeza é a pior de todas. Ou você sai solito, no osso do peito, ou coloca as pantufas e esquenta o Toddy, se foi o boi com a corda;

     Enfim, poderia dar "N" outros exemplos de situações onde a logística é vital para a vida de um canalha. Mas com certeza você já deve ter lembrado e passado por situações similares. O fato é que até mesmo um canalha precisa ser um bom administrador. Inclusive para fazer a verba destinada a canalhice durar até o fim do mês!

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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Quem não "araiska", não "perestroika"!

     É amigos, pra resumir, mais um fim de semana bombando. Como diriam as meninas na barragem: "meeee, bufemo loko". Poderia parar o post por aqui mesmo, afinal, o relato das confusões consome várias linhas. Mas se você tiver interessado, prossiga nobre canalha!



     Desde já adianto que é fato, "quem não arrisca, não petisca", e quando existe uma garrafa de Raiska ou similar na história, posso assegurar que "quem não aRAISKA, na PERESTROIKA". Entrando em detalhes...

     Apenas pra contextualizar, Raiska e Perestroika são duas vodkas muito famosas (ou não) que costumam dar a tonturinha para os canalhas. Um bom e velho canalha acha idiota essa explanação, visto que está acostumado com os nomes, mas como este é um blog democrático, temos que explicar para os aspirantes na canalhice. O fato é que essas duas russas aí foram parceiras fiéis no fim de semana da rapaziada.

     Tudo começou em uma triste noite chuvosa de sexta. Parecia que o mundo estava próximo do fim. Chuva torrencial, frio crescente, e vento, muito vento friu uivando no ouvido da piazada: "se fodeu palhaço, hoje nada de sair, já era". Devo admitir que o primeiro pensamento de qualquer canalha é: "ou ligo para um esquema, ou então fico em casa". E naturalmente o celular começa a trabalhar. É impressionante como o insucesso é gigante nessa hora. Caso fosse um dia normal, todos os brikes atenderiam. Mas a lei da natureza impõem que em um dia como esse, um esquema não será arrumado. Motivo de um canalha desanimar? Não, é justamente nesse momento que vem a inspiração. Mesmo que seja só de teimoso, o bom e velho canalha sai de peito aberto. Ruas vazias, bodegas fechando, frio pegando? Nada atrapalha a canalhice.

     E não é que após as frustradas tentativas de arrumar um esqueminha parte-se para o plano "B"? Se reunir com os parceiros, tomar uma canha e esperar as coisas acontecerem. E acreditem, quando se espera, coisas boas acontecem. Um litrão de Raiska, gelo, Soda Limonada e alguns contatos são o suficiente para fazer a noite dar uma guinada. Digamos que o começo, escutando Milionário e José Rico, não foi lá muito animador. Mas o balaço na parceria com algumas amigas, a visita até uma casa noturna levemente embriagados, e a finaleira e mum porre fenomenal, regado a fiascos e risadas, fechou a noite com chave de ouro.

     É natural que no outro dia o "efeito amnésia" pegou pra valer. Reza a lenda que uma nobre jovem não lembrava de absolutamente nada. Tivemos que fazer o "brainstorming" para ir montando o quebra-cabeças da noite. Digamos que ela ficou bem surpresa: "eu fiz isso no 14?", "eu fiz tudo isso? Não acredito! Ai Zizuis, que vergonha". Se você já tomou um balaço, ou pelo menos assistiu "Se beber não case", deve saber do que estou falando. Natural também é passar o dia seguinte em estado de meditação. Você fica num local entre a Terra e Marte. As coisas acontecem de maneira lenta, é quase como um estado de transe. Pena que as pessoas não respeitam isso. Mas que nada, até o início da noite de sábado, tudo volta ao normal.

     E não é que resolvemos repetir a dose? Só que dessa vez a saborosa Raiska deu lugar a incrível Perestroika. E como o clima insistiu em sacanear os canalhas, uma festinha na parceria foi a melhor solução encontrada. Apesar disso, alguns optaram por desbravar a noite. Um deles frequentou 100% das baladas. Há boatos que faltou detalhes para adentrar na "Rebolation Fest". Na finaleira, uma conversa com a ex, um trago no balcão da bodega, e o sucesso de não ter que fazer um frete até uma cidade vizinha bêbado e com sono. Digamos que ele foi o herói da noitada. Outros abortaram a missão e se recolheram ao lar. Outros ainda conseguiram a popular abordagem do "encontro casual forçado". Enfim, cada um "luitando" com as armas que têm. Eu escolhi a Perestroika! Que bença!

     Domingão do dia das mães, tudo certo até umas alturas da tarde. E não é que a canalhada não sussega? "Galera hoje tem show do Luan Santana, vamos?". Poha Almir, pensa que eu so um touro? Mas enfim, vamos nessa né! Lá vai a canalhada 40km adiante, regada a muita conversa e troca de informações. Feito o "report" completo da noitada de cada um, uam fila básica para o tal show. Poha, estrutura gigante. Muita gente. Muito preço. Estacionamento 30 mango, entrada mais 15, caipirinha a 10 pila o copo, whisky com energético 20. Não é brincadeira hein? "Com esse preço acho que não vamos beber nada né galera?". Que falácia. Após o susto inicial do valor: "Tudo bem, por favor, 5 caipirinhas". E o show transcorreu na noitada de domingo.

     Só sei que a tal caipira entrou na mente da piazada. Não sei se foi pelo alto custo, se ela era feita de Raiska ou Perestroika ou se o balaço da noitada anterior voltou com tudo. O fato é que na finaleira, quando os canalhas se alimentavam para iniciar bem a semana, um canalha batizado de "o profeta", desferiu o seguinte poema para uma jovem que vestia uma calça amarela: "amarelo lembra ouro, ouro lembra ladrão, ladrão lembra você, que roubou meu coração". Que romântico hein? Essa foi pra fechar todas do final de semana...

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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Um Fim de Semana Daqueles - Parte 2

     Poha Almir! E não é que tá chegando o fim de semana de novo? Nem tive tempo de escrever as bravuras ocorridas no último, e mais coisa está por vir. Que coisa não? Engraçado que quanto mais coisas acontecem, mais tenho assunto pra escrever. Certamente teriam mais de dez posts a serem escritos diante de tanta coisa que vejo nessa vida. Mas enfim, pra não deixar de relatar o que prometi no outro post, segue a história de um sábado épico, que só acabou no domingo...



Pra não perder o fio na meada, damos continuidade a partir do momento que acordei no sábado, dia do trabalhador...

     Meio que tonto devido a cachaça da noite anterior, me aprumei para ir até um grandioso costelão em comemoração ao dia do trabalhador (sim, eu mereço). Lá chegando, logo deu pra se enturmar com uma série de canalhas que também prestigiavam o evento. Uma cerveja aqui, umas risadas li, uma mandioca com carne acolá, enfim, tudo certo no almoço. A questão é que o canalha não se contenta com almoçar e ir pra casa. Os causos de valentia que cada um conta, regados a cerveja, vão ficando cada vez mais engraçados, e quando o cara percebe, a tonturinha já dominou o corpo.

     Nesse momento é hora de fazer graça. Chego para meu amigo e digo: "Velho, o Edson não veio para o almoço cara?". Inocentemente o canalha pergunta: "que Edson meu?". E feliz por acertar a empunha, eu arremato: "Edson C* que eu gosto". Totalmente idiota, mas a empunha foi replicada por mais de 10 canalhas. Um querendo ser mais malandrão que o outro. Com certeza valeu pelas risadas. No fm das contas até as canalhas estavam enturmadas, já fazendo plano de ouvir Mano lima pra fechar a tarde.

     Poxa vida, meio tonto lembrei que tinha um desafio futebolístico as cinco. Como não sou taura de faltar com a palavra, me fiz presente. No primeiro lance um carrinho no meio do atleta do time adversário impôs respeito. Eu não estava a fim de brincadeira. Pena que o restante do time não colaborou comigo e acabamos meio que sendo goleados (na verdade eles teimam em dizer que o culpado da derrota fui eu. Eu insisto! Foi culpa da cerveja que me fez perder a precisão do chute com minha perna esquerda que é um verdadeiro canhão).

     Sem perder o embalo, a noite se aproximava. No momento que me arrumava, uma luz salvadora no fim do túnel de um sábado de noite sem planos. Era a saudosa luz laranja da janelinha do MSN: "Oi Zeh, alguma coisa pra fazer hoje a noite?". Como diriam as organizações tabajara: "Minha querida, seus problemas se acabaram-se". E não é que assim como eu e meus amigos, minha amiga e as amigas dela também estavam sem nada pra fazer? Não seja por isso, se vocês não tem nada pra fazer, e nós também não temos, nada melhor do que não fazer nada juntos. E não é que a mesma concordou? Que bença!

     Se reunimos para tomar umas biritas, conversa, risadas, e aos poucos as coisas foram se encaminhando. Destaque para a excepcional performance de uma jovem no Rebolation. Não fosse o fato dela estar meio tonta e bater em uma mesa, derrubando os cascos de cerveja, seria digna de ser eleita Miss Funk na Barragem 2010. Na sequência tivemos um convite muito mais que indecente. Uma das gurias presentes nos convidou para uma festa alternativa. Devo dizer que dali pra frente, nem mesmo minha imaginação fértil poderia transcrever em palavras tudo que presenciei e ouvi. Nesse momento do post deixo de relatar o lapso temporal entre as 00:30 até as 10:00 do domingo. Com certeza voi so much crazy. Devo dizer que os parceiros que presenciaram os fatos com certeza não vão esquecer tão cedo. Em poucas palavras, TOTALMENTE DIVERTIDO.

     Tudo que sei que acordei pela manhã e vi as gurias que não tinham nada pra fazer e saíram com nós limpando o apartamento. Sim, uma verdadeira bença. O chão estava sujo, elas passaram pano. A louça estava na pia. Elas limparam. O cachorro não tinha comiga. Elas serviram. Enfim, tudo aquilo que a gente gostaria de pedir, mas não pede pra não ofender as moças, que insistem em dizer que isso é machismo, as meninas fizeram de bom grado. Ponto pra elas. Essass discussão seguramente daria um post reflexivo, acho até que vou escrever a respeito um dia desses. Mas enfim, o fato é que essa atitude nos motivou a fazer um suculento churrasco. Digamos que foi providencial após um fim de semana acima da média.

     Pra fechar todas, tive que engolir os gremistas comemorando a derrota para o inter. Esse é o tipo de título meia boca, que você ganha perdendo. Não contentes com tudo isso, algumas odisséias em um domingo de noite. Meninas parceiras, de fundamento, achando que estávamos de brincadeira quando propusemos nos deslocar até uam badalada casa de shows e baile. Uma viagem pela cidade, muitas risadas, e pra fechar com chave de ouro, uma comemoração de aniversário regada a Cerveja e uma porção de Ovo de Codorna, Pepino e Palmito servida na calçada. Nada muito elegante, devo concordar, porém, extremamente excêntrico, louco e divertido, justamente o que deixa um canalha feliz. Espero que elas também tenham gostado. Essa vida hein, que bença!

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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Um Fim de Semana Daqueles!

     Pois é minha gente, tempo, mas muito tempo sem parar aqui para escrever. Mas sem mais delongas, vamos aos fatos que ocorreram ao longo dos últimos dias. Merecem ser muito bem escritos, pois ficam para a posteridade, fato!

     Separemos essa odisséia canalha em diferentes pontos. Uma viagem muito louca a um show na cidade vizinha. Um sábado a tarde alcóolico. Um sábado a noite de preparativos. Uma madrugada SO MUCH CRAZY. Um domingo de fundamento. Um fim de domingo inesperadamente divertido. Bom, se não esqueci de mais nada, resta apenas relatar.



     Antes disso me obriguei a colocar essa imagem. Sabe quando você assiste um filme e acaba todo empolgado pensando: "que merda, eu também quero fazer isso em algum momento na minha vida". Pois é, coisas estilo "Porkys" (pra quem não viu, um American Pie dos anos 80) estão na mente de qualquer canalha, seja ele adolescente ou idoso. E não é que as coisas acontecem mesmo? Leia e aprecie com moderação...

     Lá vamos nós. Já adianto que vou relatar aqui apenas uma pequena porção dos fatos que aconteceram, mas relatarei os outros mais a frente. Sim, vocês vão ficar com um gostinho de quero mais!

     Na sexta-feira lá se foram os canalhas para um show em um evento da cidade vizinha. Fiquei até impressionado, pois apesar das inúmeras baixas no time dos solteiros ocorridas nos últimos tempos, conseguimos reunir um bom número de atletas. Devido ao trabalho e o estudo consumir a piazada até as 22:30, tivemos que agilizar o processo de migração. Mas os 40 minutos no trecho até que foram divertidos, dando pra colocar as conversas em dia e programar as proezas. Foi nesse momento da noite que surgiu a lembrança dos filmes da imagem acima. Isso garantiu boas risadas.

     Chegando no local 23:15, não é que o tal show de alguma dupla sertaneja universitária começou pontualmente as 23:00? Tivemos que agilizar o processo, pois em shows a noite é bem mais curta. Chegar atrasado é sempre ruim, como diria o nobre Rubinho Barrichello. Normalmente demora-se mais pra avaliar o perímetro e provavelmente alguém está na frente de você. Além disso o friu pegou pra valer. Pra arrebatar, um amigo de longa data caiu um tombo antológico. Ainda bem que seu tecido adiposo reforçado amenizou a queda. De positivo no show foram os encontros furtivos com algumas canalhas. É sempre bom esses momentos, principalmente quando as moças tem uma beldade acima da média.

     O show acabou. Mas um canalha quer mais. Legal foi ver dois abençoados meio bêbados tentando o approuch nos mais variados perfis de mulher. Um insucesso atrás do outro! Fica a dica: em fim de show, baile, festa, rave, carreira de cavalo, etc, não tente abordar moças desconhecidas. Em 99,8% das situações você se dará mal (mas matematicamente falando, temos uma chance, por isso que todo o canalha faz essa bobagem). Numa dessas empreitadas pelo menos um dos piazão conseguiu engatar o diálogo. E sabe como é, os demais ficam ali, na espreita. Por isso ouvi claramente o papo: "E aí gata, você que é daqui, aonde é a festa depois do show?". E ela responde: "Tem uma festa aqui, o Harrém". Sim escrevi com 2 "érres" justamente pela entonação. Foram 10 minutos de risada que consumiram os músculos da barriga. Tivemos até que se esconder atrás do ponto de ônibus pra não ofender a donzela.

     No retorno a Chapecó uma cena grotesca. Numa noite fria, próxima dos 10 graus, dois piazão tentando abrir o teto de um escort XR3 (antigamente status total, hoje, uma completa fiasquera, tanto que em dia de chuva não dá pra sair com ele porque chove mais dentro do que fora). Muitas, muitas risadas vendo o esforço sobrehumano dos rapaz pra "meter uma mala dando banda na avenida".



     Quando coloquei a foto lembrei de uma amiga: "Zé, olha lá um cicatriz". "Um o que?". "Um cicatriz, ou seja, ex-corte".

     Continuando o relato, a noite acabou em uma bodega com nome de avião. Mais amigos, cerveja, flertes, e quase um projeto de briga. No fim deu tudo certo, que bença! O detalhe é que meu carro foi sequestrado por um amigo. Cheguei em casa no banco de trás, apenas observando o amor acontecer. Tudo bem, tudo bem, pela parceria dessa vez passa!

     Esse foi o prólogo dos garranchos. Com certeza, o pior ainda está por vir. Voltaremos!

     OBS: Se gostou e quer ver onde essa história termina, comenta!

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