sexta-feira, 29 de maio de 2009

Segura essa seu Canalha!

     Sonhe com ela e uma ótima sexta-feita 13





Após esse colírio para os olhos, continue lendo, e responda a pergunta...


Quem nunca pego uma mulher feia amigo? Ou quem das jovens que pro aqui passam nunca se prego no bejo com um piazão mal aparentado? É fato que todo mundo já fez esse garrancho... Seja pelo efeito do álcool ou pelo fator parceria, é quase que uma lei da natureza fazer uma feia ou um feinho feliz. No fim das contas, isso prova que você tem um bom coração!


     Olhando pra essa foto até imagino a situação: Sabadão de tarde, nada pra fazer após um almoço com uma fenomenal buchada acompanhada de uma Kilsen quente, uma visita rápida ao banheiro para uma barreada, os 8 irmão do Vantoir enchendo o saco, ele pensa: puta merda, vo pra bodega. Desce o morro com as havaiana gasta e cincão no bolso da bermuda de surfista, camisa do framengo no ombro, pitando um Derby, passa na casa do Vardircleidson e entima o mesmo pra um duelo na sinuca. Vardircleidson, um fanático torcedor do coringão pega sua camisa rasgada da Gaviões da Fiel e aceita o desafio.
      Ambos duelam vigorosamente na sinuca, enchem a cara de Caninha "Bola Sete" quando... lá vem ela! Aquela morena esplendorosa, cabelo enrolado (até demais), barriquinha (saliente) de fora, mais parecendo uma melancia quente, prontinha pra fazer mal pra alguém. Vantoir e Vardircleidson simplismente param a jogatina e vislumbram a beldade. Como ambos pensam em pegar a mesma, acabam discutindo e se esfaqueando em frente ao bar. Josinélson, o canalha esperto, aproveita a situação e conquista o coração da jovem. Ainda bem que ele lembrou de tirar a foto para que pudéssemos começar bem o fim de semana.


     Bom fim de semana seus canalhas, e lembrem: façam uma feia feliz!

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terça-feira, 26 de maio de 2009

Canalhice das Antigas: Nas Bailantas do Interior

     Talvez você meu nobre amigo ou minha nobre amiga canalha tenha passado aqui pelo blog e “estralado o zóio” tamanhas as canalhices que leu no pouco tempo que conseguiu permanecer neste humilde blog. Porém, é fato que as histórias ocorridas e relatadas não são as primeiras e nem serão as últimas que aconteceram nessa vida. A canalhice perdura de longa data.

     Como já disse em outros posts, a canalhice é a mesma, só mudam os personagens. E no almoço de domingo pude comprovar este fato. Um parente meu de mais idade se empolgou com uma história que contei, e resolveu relatar algumas passagens “do tempo dele”. Pela idade e descontando a idade de sua adolescência, calculo que foi lá pela década de 1960. Unida a essa história relato mais alguns “causos” do pessoal das antigas que escutei numa cancha de bocha após a velharada tomar umas e outras...

     A história contada pelo parente: Antigamente os bailes ocorriam em salões de madeira, geralmente na casa de algum anfitrião que organizava a bailanta. Nada de sonzera alta, luz, fumaça e essas paiaçada aí que mais atrapalham que ajudam. Era um gaitero e um violero empolgados e dele que dele. A turma desse canalha parente se reunia no canto do salão e simulava um início de briga. Paralelo a isso outros dois saiam para fora e “desarmavam” a estrutura da escada. Ao ver o pseudo quebra-pau, a juventude migrava afoita para fora do salão. Os brigões, bem, esses corriam observar nas janelas.
     Nesse momento era só neguinho voando e caindo tombos fenomenais... não satisfeitos com isso, corriam até a patente, uma estrutura de madeira com um buraco embaixo onde o pessoal fazia as necessidades, e deslocavam a mesma um passo para trás. Assim, quando o canalha caminhava meio bêbado para tirar uma água do joelho, caia contudo na buraco, geralmente com mais de um metro de uma mistura perfumada de urina e fezes. E achar talco pra tirar o cheiro! O negócio era ir pra casa fedendo estrume e blasfemando contra o autor da façanha.
     Não satisfeitos, quando estavam saindo do baile sem pegar nada, ao desamarrar os cavalos, notaram uma bença: uma bela caixa de abelhas dando sopa. Um deles levou os cavalos enquanto o outro sutilmente quebrou a caixa próximo ao salão de baile. As abelhas raivosas saíram da caixa e voaram reto para a fonte de luz, que por coincidência vinha de dentro do salão. Nem preciso dizer que a festa acabou por ali... no outro dia antes da missa era todo mundo comentando do fim inesperado do baile, e o parente e o amigo fazendo cara de espanto. Ah se a moda pega hein!
     Pra não alongar muito o post deixo a história do desbravador de Caxambu para outra hora. Mas uma coisa é certa: entra ano sai ano, vai uma geração e vem outra, o esplendor da juventude é um só. É nesse momento que, mantida uma mente saudável fora de coisas nada canalhas (droga, atos ilícitos, etc), um bom canalha deve aproveitar sua vida! Se ela esta passando e você não está aproveitando como gostaria, reveja seus conceitos e... bem vindo a canalhice!

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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Funk das Cores

     Durante um momento de inspiração (ou não) em um sábado a tarde tedioso, eis que surge uma composição musical. Esse insight de idéias veio depois da famosa expressão canalha: "oxo, oxo, oxo, vo froxo na de roxo!". Com um pouco mais de criatividade, apresentamos agora o Funk das Cores, pro canalha ter um arsenal musical completo na hora de dar o bote nas queridas...


Funk das Cores

É isso aí magnataaaa
Depois de pegar mulher chamando de cachorra
Mandar elas chupar porque é de uva
E arrebenta no créu acelerado
Ta na hora de deixar o funk mais colorido

...


Tão dizendo que essa é a cor da moda
Então, vamo agita um pouco!
Oxo,Oxo,Oxo,vo froxo na de roxo!
Oxo,Oxo,Oxo,vo froxo na de roxo!

Toda mulher gosta de um homem que não vale nada
E essa é pros legítimos canalhas pé-de-chinelo
Com nós não tem mistério, pego as de amarelo
Com nós não tem mistério, pego as de amarelo

Mulherada é louca por dinheiro,gostam é dos playboy
Mas essa vai pra galera que pega e vem lá do gueto!
Cas patricinha não me meto, mas pego as de preto
Cas patricinha não me meto, mas pego as de preto

No jogo do amor,quem parte pro ataque se dá bem
Chega com calma, vai pela frente ou pelos flancos
Vou chegando sem espanto, e cato as de branco
Vou chegando sem espanto, e cato as de branco

Tem mulher que diz não, mas o bom canalha insiste
E pra esse tipo de mulher, só tem um adjetivo, as teimosas
Sou um cara muito foda, e pego as de rosa!
Sou um cara muito foda, e pego as de rosa!

Faltou alguma cor, ou ela ta usando tudo misturado?
Nesse caso, para do lado e se prepara q a conquista vai se sofrida
Que bença poxa vida, apedrejo as colorida
Que bença poxa vida, apedrejo as colorida

É isso aí, com o funk das cores você pode pegar todassssssss!

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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Vamos a la Praia!

     Nada melhor do que no inverno, escrever sobre uma peripécia ocorrida no verão. Sabe aquela propaganda que o narrador fala: "o que você vai contar para os seus netos?". Pois é, essa passagem que contarei é uma boa pedida para falar para os futuros barrigudinhos que ainda nem nasceram. O fato é que é melhor escrever e documentar, antes que o Alzheimer domine e mente e acabe impossibilitando de relatar a proeza.
      O fato é que a uns dois anos atrás cinco valentes canalhas rumaram ao litoral catarinense e na pior das hipóteses, obtiveram boas histórias a serem contadas. Momentos que como diz outra propaganda, "não tem preço", desde uma parceria sem prescendentes, até uma jornada por caminhos desconhecidos em terras longínquas...

     Numa bela tarde de sábado um dos canalhas iniciou uma conspiração: "que merda piazada, nós somos uns froxo mesmo, nunca reunimos a turma pra fazer alguma coisa". Outro no embalo: "É mesmo, todo mundo faz viagens e se organiza e nós com 20 anos nas costas e nada!". Nesse momento o ego de um dos rapazes ficou profundamente ferido, e este exclamou: "então vamo pra praia na virada de ano!". Nesse momento os que presenciaram este aglomero sentiram-se compromissados a aceitar, e independente da condição financeira ou estado civil, assinaram um "vo froxo" em tempo que essa gíria nem existia.


     Na semana que se seguiu, o canalha autor da idéia tratou de arrumar um AP de um conhecido bem como dispôs uma bela viatura para a jornada: um possante vectra 2.2 completo, com até churrasqueira incluída (menos, menos). Como cinco canalhas se prontificaram a viajar, era o carro ideal. Tirando outros pormenores, o fato que a viagem foi marcada e não teria mais volta. Contagem regressiva para a partida, tudo certo, até que na véspera: "é piazada, o vectra já era, o que temos disponível é um poderoso Corsa Wind 1.0 me empurre na subida". Mas vocês acham que isso é notícia ruim para um canalha embalado? Em poucos minutos resolvemos a situação. Um iria de ônibus (esse que vos escreve) e depois pra voltar damos um jeito (porque voltar também).


      E lá foram os canalhas a la praia. AP legal, uma quadra do mar, e cinco dias de parceria total. Contas perfeitamente divididas, assim como tarefas domésticas, enfim, logística perfeita. Graças a isso os canalhas podiam amanhecer tomando trago, emendar com um saboroso churrasco vendo o dia nascer, fingir uma dormidota e, à tarde, migrar para a praia com um isopor forrado de geladas, que bença! Na noite era engraçado. Os cinco cidadãos amontoados dentro do corsa conhecendo a noite litorânea. Mas ela também ia junto, a nobre amiga caixa de isopor, sempre transbordando de geladas. E assim os dias não passaram, voaram, com histórias marcantes que tem que ser relatadas em outros posts, pra não deixar esse muito longo (a chegada do quinto elemento na rodoviária, os delírios do canalhinha bêbado, a noitada na balada, o apartamento mal cheiroso, e por aí afora).


      Como tudo que é bom dura pouco, era hora de voltar. Um dos canalhas resolveu retornar de ônibus, até porque o coitado do corsa já tava surrado que nem mulher de malandro. E os outros, bem, que trajeto. Pessoas normais levam entre 5 e 8 horas para fazer o percurso. Mas um dos canalhas anseiava por conhecer a tal da serra do rio do rastro. Tudo bem, alongaria a viagem em algumas horas. O problema é que por um erro do canalha do Google Maps, acabamos entrando por rotas alternativas, sendo apresentados a caminhos um tanto quanto tortuosos. Chegou um momento do percurso que até o asfalto acabou. Um silêncio brutal dentro do auto. Quase cinco horas de viagem e estávamos praticamente no mesmo lugar, se bobear, até mais longe. Vacas na estrada. Um atoleiro. Poxa vida, aonde estamos?


      Completamente perdidos, pelo menos um alento. Conhecemos a tal da serra do corvo branco (acho que é isso). Que lugar massa pra caraio, vale a visita. Continuando o percurso, silêncio ensurdecedor. O corsa andava a 80km/h na estrada de chão, e derepente a estrada foi ficando arenosa. Estávamos próximos ao litoral. Que paiaçada! No fim das contas chegamos a tal serra, e como que por uma peça pregada pelo destino, a serração não deixou vermos nada de interessante, apenas tediosas curvas. Legal que saímos da praia as seis horas da matina, e chegamos em Chapecó por volta de duas horas da manhã, totalizando 20 horas (isso mesmo, VINTE HORAS) de um retorno que ficou pra história (inclusive com leitura de uma revista de quadrinhos bobagentos para alegrar o pessoal: então Josimar com seu membro viril e rígido como uma rocha...)!


      Quantos acontecimentos, que dias inesquecíveis. É amigos, esse tipo de coisa só acontecem com canalhas que realmente dão valor a algo mais que uma parceria, uma verdadeira amizade!

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terça-feira, 19 de maio de 2009

Canalhas Durões

     Domingo de manhã, o canalha acorda com a boca seca, mais seca que o deserto do Alegrete, olha bem para os lados, fixa a visão em algum ponto e finalmente conclui: bem, parece-me que estou em casa, que bença! Leva as mão para tirar a "remela" dos olhos e.... aiiiiiiiii! Uma súbita dor invade as terminações nervosas. Nesse momento um flashback de alguns segundos vêm a mente: opa, ontem deu problema.
     Minutos depois, após uma breve conferida para ver se a dor veio da mão ou veio da face, o Canalha durão constata: filha da puta, me "carkei" no soco com alguém ou com algo. Mais que sem pressa levanta e vai ao espelho verificar o estado do corpo véio, com os flashbacks voltando um pouco mais rápidos...

     Nesse momento, ao lembrar que saiu vitorioso do duelo na noite anterior, estufa o peito e diz: eu sou galo master, cinza da espora prateada da crista dourada, comigo não tem pra ninguém, mesmo estando com a mão que desferiu o Job parecendo uma bocha, tamanho o inchaço. Mas salvo essa amostragem de menos de 5%, a cena mais natural é outra.
     O Canalha durão levanta com dificuldade, olha pra face no espelho e pensa: "puta la merda", e agora? Desde um olho roxo, podendo culminar com parte da ossada quebrada, o resultado de ser durão geralmente é desagradável. Por mais que tenha "saido por cima" (se é que tem como) de uma briga, os efeitos colaterais sempre aparecem. Aí quem leva ferro é o canalha ao mostrar o rosto pros parentes, amigos, tchutchucas, etc. A não ser que você seja um masoquista, brigar não muda nada.
     Fora isso existe o "efeito aquilo está me encarando", que provocado pela ingestão de sucessivas bebidas, faz com que o canalha arrume confusão com seres inanimados. Ao ir dar uma aliviada e olhar uma árvore, o podre pensa: "arvorezinha safada, vai toma uma na cara!", desferindo em seguida uma "voadora". Detalhe que pelo erro de cálculos a mierda está feita: ou atrás da árvore tem um burraco, ou o galho quebra e uma "farpa" provoca um ferimento, enfim, só acaba em garrancho.
     Na noite já observei canalhas durões tendo brigas com objetos inertes dos mais diversos tipos. As mais hilárias relato abaixo:

- O contador jaguara. Estava lá, rodando junto a um poste e claramente provocou o canalha. Este desferiu dois potentes chutes contra o mesmo, resultando em uma semana de "perna renga", porém resolvendo a entriga;

- O espelho retrovisor do mal. Sim, ele claramente provocou o canalha. Este sem pestanejar desferiu o potente soco, estraçalhando aquele metido. Os chapeadores agradecem;

- A árvore camuflada. O cafageste corre para dar uma solinha e não percebe que a mesma é um tanto quanto flexível. Esta se dobra para trás e ele percebe que a queda entre a árvore e o chão era de mais de 2 metros. Quinze minutos depois o canalha consegue se erguer e caminha de forma sofrível;

- Os vidros cafagestes. Sim, esses vidros são uns verdadeiros ordinários. Estão lá e não servem pra nada, pois ou refletem um canalha bêbado, o que é um sacrilégio, ou são transparentes e só ocupam espaços. Perdi as contas de ver vidros estilhaçados em sangrentas batalhas contra punhos cerrados. São motivo de 99% de cicatrizes presentes na mão da gurizada.

Enfim, um canalha durão é uma verdadeira piada, leva no rabinho e não perde a pose!

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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Recrutando a Boiada!

     Fim de semana, grandiosa feijoada com o pessoal do trabalho, um barrilzote de chopp na faixa, e depois de alguns copos a mais o pessoal já começa a contar seus causos de valentia. E um desses casos contados por um nobre canalha mais velho, aqui entitulado Canalha das Antiga me fez dar risada e pensar no tema desse post.
     O legal é que o Canalha das Antiga, a cada vez que eu passo o report dos fatos do fim de semana, para, pensa, e diz: "pia, pia, eu olho pra ti me contando essas história e lembro das minhas de uns tempos atrás". E nesse momento puxa uma que me faz dar umas boas gargalhadas. Mudam os personagens mas a canalhice perdura...



     Mas enfim, a história que ele me contou: Era solteiro, tinha bem mais cabelo, e como fazia faculdade longe de casa morava em uma república com alguns amigos. Nos prédios vizinhos também moravam outros colegas, e como o cara está longe da família, acaba se apegando nos amigos e cria um forte laço de amizade. Aí o Canalha das Antiga acabava seu dia, e retornava tranquilamente para sua casa. Entrava, tomava banho, colocava uma fatiota de primeira linha e se preparava para o melhor momento do dia. Descer até o térreo onde havia um estabelecimento comercial de comércio de secos e molhados (bodega), entitulado Bar do Alemão. Em frente ao prédio havia um colégio. Sim meus amigos, isso mesmo, Bar + Colégio = Cerveja + Meninas.
     Mas antes de descer e fazer a avaliação das jovens que com muito esforço carregavam seus cadernos, um problema: como reunir os amigos para formar o juri? Porque como bem sabemos não tem graça nenhuma ficar olhando as tchutchuca se não tem um amigo por perto pra compartilhar a opinião. Como na época não havia o aparato tecnológico de comunicação da atualidade, Canalha das Antiga tinha sua marca registrada: saia na sacada levando consigo seu berrante (isso mesmo, aquele negócio que os peões usam para tocar a boiada), e permanecia por vários minutos tocando o mesmo para toda a vizinhança ouvir. Era o "sinal de fumaça" que a piazada já conhecia: hora de ir para a bodega!
      Nesse momento a gurizada começava a sapatear dentro de casa. Aos poucos abandonavam os cadernos, interrompiam a janta, paravam seja lá o que estivessem fazendo e em questão de minutos lá estavam todos reunidos no bar do alemão, analisando as belas alunas enquanto jogavam sinuca e dígustavam dúzias e dúzias de ovos de codorna, acompanhados da tradicional gelada com sabor especial de boteco.
     É claro que hoje em dia nenhum canalha carrega um berrante a tira colo (pelo menos eu acho que não), mas é só ouvir a apareige celular tocar ou a janelinha do MSN dar um estalo que o efeito "vo froxo pra boemia" se manifesta. E em questão de minutos qualquer atividade é interrompida pela súbita imagem de ficar no ócio tomando cerveja e olhando a movimentação do pessoal. E olhar pra movimentação afim de avaliar as beldades, só mesmo com outro canalha por perto pra poder compartilhar sua opinião. Fato!

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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Inverno é bom pra namorar

     Nos últimos dias estamos nos deparando com temperaturas um pouco menos quentes, olhando por uma visão otimista, aliado ao fato de que tradicionalmente esperamos um frio razoável na região oeste do garrão do mundo. Além disso, carnaval disse "tchau, I have to go now", as contas se espalharam pela escrivaninha e pronto, lá vem um tema recorrente desse período de seleção natural dos canalhas: "é amigo, preciso arrumar uma namorada". Ou em uma visão mais meiga: "preciso de um cobertor de orelha". Ou visão canalha mesmo: "preciso fazer um contratinho de inverno com alguém".
     Venho escutando esse blábláblá a alguns dias e por isso resolvi escrever minha opinião a respeito. Logo de cara vou dizendo: esse negócio de que inverno é bom para namorar é uma obra de ficção!



      Deixando para justificar isso mais a frente, o coisa chata escutar esse tipo de coisa. Das duas uma: ou o cabra é froxo, achando que uma temperatura mais amena mata, ou então tá se sentindo carente e quer sair do clube dos canalhas. Venceu a carteirinha, não pagou mensalidade, e usa o fato frio para justificar o ato de rosquice. Concordo plenamente que no inverno a logística de abandonar a "house" é um pouco mais complicada, mas esse é um motivo plausível para entrar em uma relação? Então, custe o que custar, precisamos sair de mão pegada por aí? Vejam o detalhe, você vai começar a namorar; no começo do namoro invariavelmente você não fica em casa! Que bela contradição, mesmo acompanhado, está saindo no inverno.
      Fato que passei o último inverno solteiro e não achei muito diferente do verão. As festas continuam acontecendo, um baralho de truco e algo que tenha álcool, acrescido de um local mais quente é um bom pretexto para atrair algumas jovens, e a necessidade de se aquecer justifica alguns flertes. O bom e velho canalha continua sua sina, visto que só pensa em abandonar o clube quando valer a pena, e não motivado pela temperatura, situação financeira, ou seja qual for o motivo não sincero o qual vai fazer uma relaçao nascer fadada ao fracasso. E olha que pra se reassociar ao clube a multa é bem maior (fora o período de readaptação)!
     Nesse ponto você deve estar pensando: nada a vê, namoro é legal pra fica juntinho, etc e tal. Vamos aos fatos:

* A não ser que você seja um urso, o qual hiberna por vários meses em uma caverna escura, no inverno a vida continua. Tem que pular cedo, trabalhar, e inevitavelmente sair. Essa de namorar porque fica só em casa quentinho não cola;

* No inverno é bom namorar pra dormir de conchinha. Ta aí uma coisa que eu nunca entendi. Realmente as pesoas gostam de dormir de conchinha? Até é legal ficar uns 10 minutos na posição, mas dali a pouco já fica desconfortável. Dói a perna, enformiga o braço, e a cada movimento a logística pro casal se reajustar é impressionante. Aí, ou você finge que tá bom e simula um sono, ou tenta trocar de estilo e passar por um troglodita sem coração. Mas é fato que homem gosta mesmo é de dormir esparramado;

* É bom pra ficar juntinho embaixo das cobertas vendo filme. Sim, é bom ver filme embaixo das cobertas. Mas olhar pra pessoa do lado e ver a mesma vestindo calça de abrigo do tempo do colégio e moleton GG do desenho favorito desta, não é lá muito estimulante. Além disso, passada a fase de se aquecer, ambos quentes começam a suar, e se inicia a disputa por colocar e tirar coberta. Aí o filme fica em segundo plano. Sem falar quando um dos dois dorme nos trailers e o outro fica lá tipo uma estátua para não acordar o outro;


     Esses são alguns dos motivos que me levam a ter essa opinião: falar que inverno é bom para namorar é uma fraude. O fato que todo o ano é bom para namorar e também para ficar solteiro, tudo depende do ponto de vista e da vontade de cada um. Se o frio fosse um empecílio pro solteiro, no hemisfério norte só teríamos casal.
      Enfim meu caro canalha, não deixe que essa lenda urbana invada seus pensamentos e te coloque pra baixo. Se não gosta de sair no frio, aproveita pra estudar, se aperfeiçoar, achar formas de ganhar dinheiro, jogar videogame, seja lá o que for. Mas quando achar uma pessoa legal, a qual você se sinta bem em casa e na rua, no inverno e no verão, aí sim abandone o clube. Enquanto isso, aproveite o inverno, porque faz parte de metade de nossa vida!


OBS: Algumas táticas só funcionam no inverno, como o famoso caso do Canalha Assado que ficou por horas fingindo se aquecer ao lado de um fogão a lenha para trovar uma dama. É Fato que chegava a escorrer lágrimas dos olhos do mesmo tamanho o calor. Pena que alguns dias depois outro canalha acabou destruindo o cano do fogão, inviabilizando a reaplicação tática.

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segunda-feira, 11 de maio de 2009

"Badaladas" de sábado à noite (final).

      Olharam para os lados de novo e foram em direção do sino mais uma vez. Desta vez, Ticadorindo queria fazer soar alto aquele som lindo.
Foi o que fez. Ajudado por seus capangas, ele foi lá e puxou várias vezes a corda fazendo o bichinho badalar como um louco. Ticadorindo pulou e quando estavam indo pra o baile, Ticanor expressou uma vontade insana de experimentar aquela sensação extraordinária de perigo misturando com displicência.
      "Óvibivio", que uma terceira vez não iria dar certo, visto que fazer a segunda já tinha sido bobagem. Mas, com o álcool dominando as mentes daqueles rapazes, lá foram ajudar Ticanor matar sua vontade. Mais algumas badaladas, e se dirigiram rapidamente para o baile. ANTES de chegar no pavilhão, uma luz branca veio em suas direções, e como um som MUITO mais assustador que qualquer outro, escutaram:

     -Onde vocês pensam que vão?? Podem ficar parados aí mesmo!"
     Era um policial, bravo e indignado com o que ali acontecia. Os canalhas tentaram se explicar, mas não adiantou.
Um teria que ir até a delegacia para prestar esclarecimentos. Foi o que aconteceu. O milico "escolheu" Ticanor, e num ato amizade/bravura, TicaMaster tentou argumentar algo com o cara lei. Não devia ter feito aquilo! O policial liberou Ticanor e TicaMaster foi em seu lugar para a viatura. Mais algumas palavras rolaram mas.. lá se foram até a delegacia.
     Ticadorindo e Ticanor, assustados, entraram no baile e trataram de contar o acontecido para os outros canalhas ali reunidos. Não foi fácil reunir todos, visto que alguns deles estavam exercendo a fama de ticador naquele momento. Mas, com muito esforço, convenceram todos a ir até a delegacia para tentar socorrer seu amigo.
     Todos saíram do baile e foram em direção a tal delegacia que era ali perto. Galera toda assusta, porque apesar de canalhas, todos ali eram pessoas de bem e ninguém estava acostumado com delegacia. Avistando a "cadeia", começou aquele falatório. Quem vai falar com o delegado? O que vão falar pro delegado? O fato é que alguma coisa teriam que fazer para tirar TicaMaster de lá.
     Mas ninguém se chama TicaMaster por nada. Chegando na delegacia, uma surpresa. TicaMaster dominava o local. Tirava foto com "amigas" que lá conheceu e conversava faceiramente com o delegado. Não adianta, piazada boa é "DEFERENTE". Começou até um fervinho ali mesmo na frente da delegacia, mas foram orientados a voltar para o baile para curtir a festa num local apropriado.
     O sentimento de medo logo se transformou em alegria, pois quem tratou de alegrar o resto da noite foram justamente as gurias que TicaMaster acabara de conhecer.
     É meus caros, esta é mais uma passagem épica dos canalhas.

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O que um Canalha Não Deve Fazer

     Iniciando minha tarde abri o site da globo.com e me reparei com a notícia do link abaixo. Eis um daqueles acontecimentos que um canalha observa e pensa na hora: que paiaçada!


O que um canalha nunca irá fazer


      Isso é bem coisa de cara mirim, noob sem noção que perde a vida em frente ao computador. Eu ganho a vida e me divirto na frente do PC, mas ponto final. Minha vida acontece longe dele. Todo bom canalha dá um POWER OFF no seu micro e vai digustar prazeirosamente uma cerveja (pode até ser uma coca) na compania de outros amigos. Relações interpessoais, té ti a té ti, chame como quiser, mas isso o Bom Canalha tira de letra, seja ele o lindão ou o cara mais feio do sul do mundo.
      O garrancho do cidadão ali mostra bem como muitas pessoas perdem seu lado Canalha e simplesmente adentram o mundo virtual, esquecendo de que aquele golpe fatal que mata todo mundo no Game Puta que o Pariu 2, O Retorno, tem um custo maior aqui fora do que algumas moedas de ouro para comprar outra vida. Mas pro favor, continue lendo o blog e ao final dessa leitura Canalha, aí sim, dê umas risadas, volte ao trabalho ou vai pra bodega! :-D

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Como Cortar o Barato de um Canalha

     É bem sabido que a vida de um ser humano não é feita somente de alegrias. Partindo desse pressuposto, e de que um canalha é um ser humano (ou pelo menos aparenta ser), existem certas coisas/situações que deixam um canalha um pouco menos humorado que o natural.


     Dentre estes fatos, resolvi escrever sobre algo que ocorreu com a minha pessoa nesse fim de semana, seguido de outros que aconteceram nos últimos tempos comigo ou com conhecidos e que, acredite ou não, todo bom canalha passa por cima. Vamos aos fatos...

     Sexta a noite, o nobre canalha aqui sai da aula de pós-graduação (sim, o canalha esperto também estuda), e ruma em direção ao já famigerado posto de combustível. Não que sejamos apaixonados por posto, mas é um bom ponto de encontro devido ao estacionamento farto e a "lojinha de convivência". Como de costume, os demais canalhas também rondavam o local, e em questão de minutos o bolinho pré-balada estava formado. Poucas alternativas na noite resolvemos migrar para uma bodega entitulada 14 Bis, que prometia uma dupla sertaneja que já foi até para o Raul Gil (nossaaaaaaa!). Os cara se chamam Jonas e Rodrigo, e depois fui descobrir que o tal do Rodrigo estudou comigo no longíncuo segundo grau (era cabeludo, fingia que tocava violão, enfim, quem te viu que te vê, sendo endeusado por umas tchutchucas devido ao "efeito estou em um palco").
     Dentro da bodega tudo transcorria normalmente. Cervejas rolando, algumas conhecidas pra conversar, outras mais ao longe fitando olhares, um canalha recém solteiro apredeijando parelho...Nesse instante percebo que minha garganta estava seca, assim como minha ceva. Mais que sem pressa levo minha mão no bolso traseiro direito. Opa, aqui está a carteira. Bolso traseiro esquerdo, nada. Bolsos frontais, nada. Nova conferida e... filhaaaaa da putaaaaa! Perdi minha comanda! Fato que no momento em que percebi que havia me privado da ficha para marcar bebidas a euforia da noite foi transformada em questão de segundos. Uma tempestade de pensamentos tristes chegaram a mente, enfim, murchei bonito!
      Recomposto do susto, já ciente do garrancho que fiz, corri avisar os garçons e também a portaria, já prometendo aumentar a contribuição à igreja em caso de encontrar a tal da comanda. E não é que uma hora e pouco depois tive a feliz notícia: minha comanda lá na portaria, intacta (fora as cervejas que já havia bebido) esperando por seu dono.
      Sorriso no rosto, sempre disposto, aproveitei mais um pouco da noitada mais facero que mosca em tampa de xarope, alegre que nem gordo de camiseta nova. Mas é fato que passei uma das horas mais tristes dentro de uma balada. Reza a lenda que em caso de perda da comanda daquele local a multa é de R$900,00 reais, o que não é uma bença para o bolso. Aqui abro um parênteses: em conversa com um advogado amigo, o mesmo me falou que não somos obrigados a pagar isso, visto que não é um documento fiscal e o controle de despesas em um estabelecimento deve ser feito por eles. O máximo que pode acontecer é ser o último a sair da casa, arriscar tomar uma tunda de laço dos seguranças e tudo certo.
      Mas é claro que os garçons ficam ligados: se acharem alguém passando por rico gastando na comanda alheia logo repreendem o cara. Da mesma forma, se na hora de sair o cara dar uma de esperto e usar a comanda que achou o pessoal da portaria percebe. Inclusive até um dos garçons me contou que um Pseudo Canalhinha tentou sair após achar uma comanda e mandar pra "drento" 15 tequilas, e levou ferro. Chorou em três idiomas diferentes após ser obrigado a desembolar R$360,00 reais. E o dono original da comanda pagou apenas o que havia consumido. O barato sai caro meus amigos, sejamos honestos!
      Além do fato relatado, existem inúmeras situações que cortam o embalo de um canalha. É o popular "efeito cura-balaço". Em questão de segundos uma briga, uma "pechada no auto", um furto, ou qualquer outra coisa ligada a prejuízo nas finanças ou na integridade física fazem com que a euforia seja eliminada. No meu caso não foi diferente, mas ainda bem que no fim das contas deu tudo certo. O legal da "hora obscura" foi uma bela dama que se comoveu com minha angústia e me pagou uma cerveja, que bença! Mais uma coisa que acontece na noite!


OBS: Sim, eu realmente aumentei a contribuição à igreja no dia seguinte mesmo!

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domingo, 10 de maio de 2009

"Badaladas" de sábado à noite.

     Era um sábado à noite, lua grande no céu e cerca de 10 canalhas no chão, reunidos para mais uma "baladinha". Lembro que estavam prontos para irem à um famoso baile que acontece em uma cidade vizinha à esta que nos encontramos (Chapecó-SC).
     Naquele tempo, era de costume chegar no local, "campear" uma bodega, e pedir um martelinho da cana mais forte do recinto. A piazada achou um lugar que até cancha de bocha tinha. Belo começo! Então, depois de injetar o veneninho na guéla e expelir lágrimas, foram em direção a entrada do baile.
     Antes disso..

     
     ..uma foto MEMORÁVEL parecia ser o presságio de uma história inesquecível.
     Quando entraram no baile, este já encontrava-se fervilhando. Muitas dilicinhas, gente conhecida, bonita, feia, estranha.. todos os tipos. Passou o tempo, muitos drinques rolaram, e a vontadinha de fazer aquele xixizinho gaudério começou a pegar. Um dos canalhas (TicaMaster), o mais "apertado" no momento, foi até o banheiro e chegando lá viu que era impossível fazer suas necessidades ali devido o tamanho da fila, então voltou para o meio dos canalhas e pediu se alguém estava com a mesma vontade. Dois amigos (Ticadorindo e Ticanor)se acusaram e foram dar uma voltinha "lá fora" do pavilhão para desaguar.
     Saíram, procuraram o local mais adequado (escondido), e pra lá foram. Era atrás de uma igreja. Foram lá, fizeram o xixizóte, e quando estavam voltando, avistaram o sino da igreja. Olharam o sino.. se olharam.. e pra lá seguiram. Sim meus caros, idéias diabólicas costumam nascer nas mentes daqueles canalhas. Tocar o sino no meio da madrugada, em uma cidade pequena, de fato não é uma coisa "normal" a se fazer. Mas, quem gosta de coisas normais, não é canalha nato.
     Chegando perto do sino viram que a "tarefa" não seria fácil, pois alguém tinha enrolado a corda do mesmo, deixando-a muito longe do chão. But, essa pessoa não contava com a engenhosidade daqueles canalhas. Ticadorindo e Ticanor fizeram "pézinho" para TicaMaster, até que ele conseguisse subir na estrutura do sino. Lá em cima, com a corda na mão, ele não titubeou e fez badalar o sino.
     Nossa, falaram que até algumas luzes das casas foram ligadas.
     Pois bem, TicaMaster pulou lá de cima e voltaram para o baile. Tudo era alegria até que aquela vontade gaudéria de urinar voltou a incomodar os canalhas. Estes se olharam, olharam a fila no banheiro, e se dirigiram mais uma vez para aquele local abençoado e discreto que usaram outrora.
     Chegando lá, um sorrizinho maroto já demonstrava que não iriam apenas "URINAR". Olharam para os lados e de novo..

     O resto da história, amanha!

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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Strike nos Canalhas

     Meio da tarde, piazada meio desanimada devido aos incessantes compromissos no trabalho, momento ócio produtivo da tarde, e um canalha resolve iniciar um motim. Pega seu celular e liga para mais dois canalhas convidando para uma festa que, segundo as más línguas, daria boa. A partir desse momento o efeito dominó aconteceu: eu vou, eu sou parceiro, to drento, vamo frôxo! E estava formada a guangue para o evento da noite. A partir desse momento qualquer problema de maior grau na "firma" é tratado como coqueiro: não tem galho!


      A fim de cumprir alguns compromissos sociais, fui até a pizzaria com alguns amigos digustar entre 20 e 30 pedaços desta bença da culinária. Dos amigos que lá estavam, mais um se juntou aos que engrandeceriam o evento com a nobre presença. E lá se foram os canalhas rumo a uma noitada que prometia.

     Chegando no referido local (diga-se de passagem um galpão, incompleto devido a falta da cancha de boxa), adentramos e já fomos calibrando o líquido precioso. Nesse momento falei para meu amigo da pizzaria: "véio, to full de pizza, nem cerveja vai direito!". Nisso ele exclama: "véio, to parecendo uma sucuri depois de comer uma vaca!". Fato meus amigos! Noitada com a barriga cheia o cara procura se mover o mínimo possível. Apenas os olhos ficam correndo o perímetro, corpo véio quase hiberna. Mas deixando isso de lado, percebemos que no miolo da festa é que estavam mais pessoas do sexo oposto. Com algum esforço adentramos à "pista de dança" e conquistamos um espaço razoável. Q.G montado, os canalhas começaram o processo de pré-approuch observando as redondezas.
      Conversa legal, clima agradável ,cerveja gelada. Tudo certo não é? Pois é, pior é que não. Nesse momento aproximam-se de forma espalhafatosa cinco gordas jovens, gurias de peso, formando um bolinho ao nosso lado, dançando e rebolando feito dançarinas de SPA. Tudo bem, estavam ao nosso lado, foram motivo de piada, e segue o baile. Não, ainda não. Não é que uma das desgramadas (a mais graúda) vira de costas, engata a marcha ré e vem com a buzanfa pra cima do nosso bolinho. Canalha nro 2 tomou uma bela bundada do ser que chegou a parar do meu lado, que estava na parte oposta da rodinha de canalhas. Canalha nro 3 se matava dando risada, quando a mesma volumosa desferiu nova bundada. Foi de derrubar a cerveja. Canalha nro 4 estava um pouco deslocado da roda, mas mesmo assim foi afetado: a outra beldade dançava que parecia uma asa delta, ocupando o triplo do espaço necessário para uma pessoa normal. Dali a pouco desferiu uma cotovelada em Canalha 4, que froxô froxô daria um golpe de Moai-Tai (acho que é isso). E assim foi seguindo a paiaçada.
     Não sei se foi uma tática para as formosuras chamarem a atenção (diga-se de passagem, aprendida aonde?), mas é fato que em questão de alguns minutos estávamos a uns dois ou três metros do local original. Foi um verdadeiro esparro no bolinho de canalhas. Não contente com o ocorrido, Canalha nro 5 resolve dar uma de custureira, dando pano pra manga na situação: "piazada, vamo da moral pra essas gorda aí, só pra ver o estoro". Nesse instante começou a bater palma e gritar para as beldade, sendo acompanhado por outros Canalhas. Véio, concordo com a Mastercard, tem coisas nessa vida que não tem preço mesmo! O bolinho Fast-Food entrou em estado de êxtase: nem sob efeito de tóxicos as meninas iriam dançar e rebolar tanto. Coisa horrível!
      Deslocados vários metros de onde sentamos acampamento, já bem próximos de um canto da festa, era fato que havíamos tomado um strike daquelas bolas de boliche. Para evitar problemas maiores (visto que uma delas já se insinuava veementemente para um dos Canalhas), resolvemos migrar para a copa, afim de calibrar e procurar um ar mais leve. Após esse fato inusitado, curtimos a festa dentro da normalidade, volta e meia sendo agraciados com encaradas nada sutis das jogadoras de boliche. E pude reparar que onde elas chegavam era um esparramo só!


Fato engraçado da noite: Canalhinha se gabava para Canalhoso que uma jovem com namorado não parava de desferir olhares para ele. Ao mesmo tempo Canalha Man e Canalha Guy conversavam sobre outra jovem. Canalha Man diz: "cara, chegaria tranquilo naquela morena ali". Canalha Guy, mostrando que mata a pau no inglês responde: "Me too" (eu também, pronunciando-se "mi tiu" para os leigos). Nesse momento Canalhina para de se gabar e olha nervoso para Canalha Guy: "Que Mentiu o que rapaiz? Não acredita que ela ta me olhando? Então cuide só!". Silêncio, e uma longa risada. Deu interferência nos papo da piazada!

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quinta-feira, 7 de maio de 2009

Musica Canalha

Essa é a musica dos Canalhas, qualquer opinião contraria é puro....


http://www.youtube.com/watch?v=YrAoTDttMNc

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Se Tornar Canalha Solteiro, só se for com dinheiro!

      Lá estava eu pelas minhas andanças noturnas, quando me deparo com um amigo que de longa data não via por aí nos "borbuiamento". Surpreso e até feliz, visto que degustava solito uma "longs néti", comprimentei e já desferi a pergunta: "o seu canalha, o que que tu tá fazendo no posto uma hora dessas?". E ele todo empolgado: "a meu, me enchi o saco e larguei da muié!". Até tentei entrar nos detalhes de como havia procedido a peleia, mas para não parecer o psicólogo, deixei o assunto ir para o tradicional: onde seria a balada, carro, trago e mulheres (solteiras).
      Após algumas biritas, ele todo empolgado me convidou para uma festa em plena noite de quinta-feira, dizendo que era o dia de chutar o balde, "nem que guíte!". Eu, já acostumado com as andanças da vida noturna, sabia que a festa não daria lá grandes coisas, mas para fechar a parceria, rumei com o indivíduo, aqui denominado Canalha Papai (sim, solteiro e pai de família), para o grandioso evento.



      Pra falar a verdade, no fim das contas aquela festa deu muito boa. Cerveja Budweiser a 2 pila (provavelmente contrabandiada da Argentina), bastante gente, e meu amigo Canalha Papai rasgando dinheiro pra ver se impressionava a mulherada. Após algum tempo encontramos mais alguns amigos e, como tinha que pular cedo na sexta, acabei indo pra base dar uma boa sestiada. Querido que sou, dei carona para uma amiga minha de longa data que também estava com sono. O Canalha Papai, já com 80% de álcool no sangue, dançava e agitava como se fosse a última noite da sua vida.
      No domingo seguinte, coincidência ou não, encontrei novamente o Canalha dando umas bandas pela city. Todo empolgado parou e me contou as proezas: "me pia, quinta amanhecemo na festa, sexta já emendamo pra um fervo muito forte em Pinhalzinho, e ontem quase fechamo o Premier. Mexaria, também, gastei uns 800 conto!". E enquanto falava pude perceber que novamente o balaço tomava conta do indivíduo, que já pensava em prolongar a noite em qualquer local, mesmo sabendo que o domingo não é um dia propício para festa (todo mundo "no fim das pilha" vai cedo pra sua humilde morada).
      Além deste relato, posso citar ínumeros casos, que não conseguiria contar nem com meus dedos dos pés e das mãos, de Canalhas Relâmpago, que acabaram com as namoradas, saíram feito loucos jurando de pés juntos: "não vou voltar para aquela louca", e algum tempo depois (no máximo um ou dois meses), voltaram feito cachorrinhos que caíram da mudança, sedentos por uma coleira. Não me excluo da própria crítica, visto que também voltei com ex-namorada, mas não devido ao motivo que leva a grande maioria a "roer a corda", o aperto na guaiaca.
      O complicado é que o cara acaba o namoro, cai na canalhice e não consegue parar em casa. Ao ver 3 carros estacionados em um local, para afim de ver se não é uma balada. Faz tudo que é economia para torrar em fervo, não suporta o fato de perder uma confraternização. Já para um canalha solteiro convictus de factus, a situação é bem mais tranquila. Se ele tiver que ficar um fim de semana em casa devido ás restrições orçamentárias, sem problemas. A partir do momento que o ex-comprometido entende isso meus amigos, aí sim ele passou da fase de pensar em voltar, passando de pseudo-canalhus mirins para canalhus-definitivus, escolhendo quando iniciar um novo processo de ex-canalhamento (namoro). Mas poucos conseguem chegar a essa fase (e esses sim eu conto nos dedos).
      A questão é que se o cara acabar o namoro só porque vê os demais canalhas fazendo festa, e este fica louquinho de vontade e chuta o balde, provavelmente o fim do relacionamento é apenas uma fraude. O Canalha sai bem louco, procurando festa como cachorro que fugiu da coleira, ignorando a contabilidade, extrapolando os limites físicos e mentais, sempre com a idéia fixa: não tem pare, vamos fazer festa! Legal, tudo muito bonito, mas chega um momento que o nobre Canalha percebe que as oncinhas vão parando de arranhar a carteira, e junto com esse detalhe vem um aperto no lado esquerdo do peito ao ver ou ficar sabendo que a ex-patroa está por aí nas badaladas, possivelmente sendo alvo de pedrada de inúmeros outros canalhas.
     Tanto que no último fim de semana encontrei Canalha Papai em um agito por aí, e logo perguntei: "dai bicho véio, muitos fervo?". Um tanto quanto constrangido, silêncio momentâneo, ele exclamou: "Dêeeeee pia, to ali dentro com a muié!". Nem preciso comentar muita coisa né? Por isso que eu digo, se você quer acabar meu caro canalha, acabe por perceber que a relação não vai dar certo, consciente de que a vida de solteiro não é só festa (apesar de que grande parte dela é), e de que sua ex-tchutchuca não é sua propriedade e também merece ser feliz.


PS: Ver um amigo que caiu na Canalhice chegar em uma balada de mão pegada com sua ex é algo que surpreende. Reação dos amigos: Dêeeeeeeeeee! Ou: Não acredito! E o mais engraçadinho: Que bençaaaa! Enquanto o cara passa pelo bolinho todo sem jeito.


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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Os canalhas e a Terceira Idade

     Quem aqui nunca deu uns pega em um(a) coroa? Começo o post com essa pergunta que, se você respondeu "eu não, sai fora, longe de mim", pode abortar a leitura. É lógico que a descrição de coroa é relativa. Não necessariamente um ser com idade similar à finada Dercy Gonçalves, mas uma pessoa com uma idade relativamente superior à sua, que já denota a relação de dois indivíduos situados em épocas totalmente distintas no tempo, com visões de mundo bem diferentes.
      Novamente insisto: se este não é seu caso, "arreda culega", "vaza, sarta fora", visto que és um nobre ticador que só pega primeira linha e não gosta de mais velhas (me dá um autógrafo). Caso contrário, clica no linkezóte ali embaixo.



     Como acontece na grande maioria dos posts, resolvi escrever sobre o tema justamente por um fato hilário, se não fosse trágico, que ocorreu com um amigo de um amigo meu a um longo tempo atrás, aqui denominado Canalha Cegueta (que não enxerga direito). Boatos correm de que ele foi para uma janta do trabalho de alguns colegas de serviço, onde encontrou outro casal onde a parte feminina era bastante interessante. Voltando algumas horas no tempo, o Canalha Cegueta estava enxendo a cara prazeirosamente com seus amigos, e nem viu a hora passar. Nesse momento concluímos que ele entrou na referida janta totalmente embriagado, ou seja, no doze!
      Em certo momento da noite Canalha Cegueta começou a admirar com mais frequencia os dotes físicos da donzela que estava acompanhada, e como uma obra do destino, a princesa correspondia e fazia o mesmo. Dominado pela vontade iminente de dar uma mijadota, Canalha Cegueta foi até o banheiro, sendo acompanhado por um amigo daquele casal. Durante o ato de balançar o júnior a fim de evitar os últimos pingos na cueca, o amigo disse: "cara, a gata ali que tá com o outro cara não para de te olhar e pediu para eu te dar o telefone dela. Tá no papo!". Canalha Cegueta ficou todo orgulhoso, voltou à compania de seus amigos jogar um saudoso duelo de truco, mas não via a hora de abater aquela presa fácil. Tudo era questão de tempo. Pena que naquela noite não teria como então, pra variar, "cagou o pé" com seus amigos e ficou com o título do torneio do truco, que jogador nato!
      Sem conseguir conter a emoção, no outro dia, um belo domingo chuvoso, o canalha ligou para a gatona. Em pleno domingão, com o faustão bombando na telinha, ele convidou ela para dar umas voltas. Essa aceitou de prontidão, visto que seu marido, isso mesmo minha gente, veja que canalha ela, seu marido havia saído e ela estava disponível (o maridão foi ver o futebol e o pé de pano entrou sem fazer alarde). Canalha Cegueta saiu em alta velocidade com seu poçante rumo a felicidade. Chegou próximo a casa dela, ajeitou as crina e deu o popular toquinho, para não gastar e para a gata se tocar que está na hora de "sarta pra fora". E lá vem a dama, desfilando pomposamente rumo a carona do auto...
      No momento em que a dama adentrou no veículo, se fez um branco total na mente do Canalha Cegueta. Sabe quando parece que você perde as pernas? Foi mais ou menos assim que nosso nobre amigo relatou o momento. Abalado pelo efeito amnésia da noite anterior, vislumbrando uma gata sem prescedentes, este tomou um choque de realidade: a "jovem" aparentava mais de 45 anos, frôxo, frôxo. Na mente do canalha uma só frase, repetida como um mantra: "que garrancho! que garrancho! que garranchooooooo!". Enquanto continuava com essa discussão interna, fazia um teatro falando algumas coisas pra tentar descontrair. Mas vai que ela desse muita risada e deixasse a chapa cair, era o que de fato ele pensava.
      Gauchada pouca é bobagem, decidiu rumar para um local mais reservado. Ao se aproximar, uma frase bem conhecida: "o que você acha que vai fazer aí?" (poxa vida, acontece até com a terceira idade isso? Ahhh, as mulheres... isso merece outro post). Canalha Cegueta já sem muita paciência desfere: "mas o que você acha?" - e ela arremata: "olha, vai perder seu tempo, até porque estou naqueles dias". Nesse momento uma reflexão traíra passou pela mente do nobre rapaz: poxa vida, uma loka dessas ainda não entrou na menopausa? É amigo, nesse momento o que tem de pensamento ruim, é pensado, fato! Após esse pequeno impasse, Canalha Cegueta deu mais algumas voltas com sua "jovem" e na primeira oportunidade (aquele fato abençoado que permite encerrar o encontro) levou a nona dama para casa. Em um profundo e sofrível silêncio, voltou para a base. MISSION FAILED! ABORTED!
      Enfim, se você passou por algo similar a isso, deve ter se colocado no lugar do nosso nobre Canalha, que em apuros ou não, provou como é bom o sabor da experiência.

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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Se não aguenta, porque veio "véio"?

     Lá estávamos em uma badalada casa noturna de festas que acontecem a noite, quando comecei a observar um ato canalha bastante comum, que acontece com todos, inevitavelmente. O canalha está com sua jovem mas o radar continua ligado, e com ela a mesma coisa. Legal que o bom canalha nem se stressa quanto a isso. Como diria o gaitero, segue o baile!
      É impressionante como o fato de um canalha estar acompanhado em um grandioso evento despertar o interesse das pessoas do local. Quando você chega de "mão pegada" o processamento cerebral das pessoas a sua volta faz inúmeros raciocínios: quem é que esta com o canalha, se é bonita ou feia, gostosa, velha, nova, e por aí a fora...



      Caso a jovem não seja lá uma Brastemp, ou melhor, seja né, corpinho de máquina de lavar, o nobre canalha paga de retardado. A galera pensa: olha só que processo o canalha foi me arrumar, meu que tchutchuca "cozá horrívier", e você vira o garoto chacota da noite. Já se a madame possuir dotes físicos interessantes (sub-categorizados em rosto e corpo), aí sim a "oreia" do canalha fica quente. No lado masculino, uns 50% ficam desejando a gata, 30% tentam entender o que ela está fazendo com o canalha e 20% que também estão acompanhados dão um longo abraço na namorada e cobiçam discretamente. No lado feminino, sem citar porcentagem, as que tem interesse no canalha ficam possesas (acho que é essa a palavra), e as que não conhecem dão uma conferida para ver o que o retardado tem de interessante para chamar a atenção de uma gata.
     Não posso esquecer de citar que 100% dos canalhas pensam que poderiam muito bem pegar a gata, indagando o que ela está fazendo com aquele "pia de bosta" , e 100% das jovens se acham muito mais que a moça, correndo os olhos pelo corpo da beldade a fim de detectar um defeito aparente ou algo que tenham a mais (peito, bunda, etc), ou a menos (gordura, etc). E aí fica aquele bombardeio de observações, olhadas, conversas, tentativas de furar olho, e por aí a fora. É uma verdadeira batalha campal a ser enfrentada.
      É claro que o nobre e bom canalha sabe como tirar isso de letra. Aquela tática de "cercar galinha", não é uma tática lá muito eficiente. É o oposto do que prega o canalha: o cara não deixa a guria respirar, paga de machão pra quem tiver olhando pra ela, chuta o balde por qualquer motivo. O canalha master dá uma de bom vivã, não se estressa por pouca coisa: toma sua cerveja tranquilamente, cativa jovem, deixa ela a vontade (com limites é claro), e permite que a dama aproveite a noite. Falando em aproveitar a noite, o nobre canalha faz o mesmo, deixando que as coisas acontecam. Comprimenta todo mundo, e devolve o veneno na mesma moeda: dá uma observada "de leve" nas demais damas do recinto. No fim das contas, o canalha fica a disposição de sua jovem. Se ela quiser e desejar, ele está a disposição. Caso contrário, vamos em frente que atrás vem gente (sem malícia).
      É amigo, os velhos ditados fazem sentido: "Se você está na chuva é pra se molhar", hoje atualizado para algo como "se não aguenta porque veio". Enfim, se saiu de casa acompanhado, saia para se divertir, banque o canalha e "enjoy the night", senão o que prometia ser uma noite legal, foi fadada ao fracasso. Vai ver é por isso que muito neguinho não sai de casa com sua patroa, falta de canalhice! :D

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domingo, 3 de maio de 2009

Atletismo Noturno dos Canalhas

     Fim de noite, dois canalhas e 3 canalhosas reunidos em uma noite escura por aí, meu nobre amigo puxa uma história que havia sido esquecida, ou deletada da minha mente. Dado refresh cerebral, não tive dúvidas: blog it!


      Certa feita canalha veloz e canalha the flash voltavam levemente embriagados de um grandioso evento. Visto que ambos foram felizes em mais uma empreitada junto às donzelas, tinham que parar em algum local para bebemorar! Aliado a isso uma idéia fenomenal descrita a seguir...

      Contam que no posto que pararam foram duramente repreendidos pelo caixa, o qual não deixou os mesmos "digustar" sua cerveja finaleira. Reprimidos e constrangidos, os canalhas sem rumo embarcaram em suas viaturas ao infinito e além. Canalha veloz parou no estacionamento do prédio que morava, e imediatamete canalha the flash parou também. "-Bamo bebe aqui memo véioooo!". E felizes que só vendo, digustaram a gelada para fechar todas com chave de ouro.
      Papo atualizado, um instante de silêncio, pronto: tempo suficiente para coisas esotéricas passarem pela cabeça! Próximo ao prédio existia uma rotatória, e canalha veloz exclamou:"vamos dar uma corrida dando a volta na rótula para ver quem é o bêbado mais veloz". Canalha the flash vêm com a brilhante idéia:"vamo frôxo, mas............. só se for pelados!". Impressionante a forma como bêbado pensa, de tão ridículo chega a ser uma bença! Aqui abro um parênteses para descrever a forma física dos atletas canalhas: mais brancos que vestido de noiva, com um porte de jogador de bocha.
      Um, dois, três e já: lá se foram os dois canalhas apostando corrida sem camisa com as calças abaixadas circundando a rótula! Paiaçada completa. Mais completa ainda quando motoristas azarados de automóves que passaram tiveram a infelicidade de ver aquela cena grotesca. E canalha insatisfeito ainda achou tempo para mostrar a bunda para os nobres telespectadores do garrancho.
      Finalizada a competição, a qual não fui informado de quem foi o vencedor, o duelo se encerrou com vários minutos de risada devido as fortes emoções causadas por aquele ato de bravura, regado com cenas obscenas. Eu teria pagado pra ver essa!

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