Eis um dos posts mais bombásticos de todos os tempos. Mas se acalmem canalhas! Não é nem uma nótícia de que o mundo (ou mesmo o blog) vai acabar. É apenas um assunto que considero extremamente delicado, e que quer queira quer não, acaba comprometendo nossa linda e bela vida canalha. É algo que realmente me parece não ter exceção. É uma sensação única e tão sacana que você precisa ser PHD na canalhice pra pelo menos conseguir dar um chute de bico sem dar canelada. Infelizmente nesse assunto, tirar de letra é algo que você não consegue fazer.
Mas deixando o enrolation embromation master de lado, vamos ao tema: a questão de quão recorrente é a questão de agirmos com comportamentos opostos...
Imaginem a breve historinha: "você conhece a guria e, pro algum motivo, gosta. Antes mesmo de deixar a guria respirar, a questiona se tem celular, orkut, MSN, etc. Sem mesmo saber o que ela achou de você, no outro dia manda mensagem e convida pra dar uma volta. Mesmo verificando que a recíproca não está sendo verdadeira, você insiste em meter pressão. Resumindo, você fica no chove não molha e dificilmente chega ao objetivo, seja ele qual for". Agora imaginem outra historinha: "você está bebaço, picando o balim, e observa a jovem. Chega, aborda com a conversa mais tosca do sul do mundo, agarra e minutos depois esqueceu do nome e da feição da menina. Pra dar um jeito de seguir o baile, pede seu telefone e educadamente passa o seu. No fim da noite, ao lembrar que você está no planeta terra, puxa o Gran bell do bolso e lá está um toque e uma mensagem da donzela. No domingo mais um toque. E assim procede ao longo da semana. Ela te add no msn e orkut e faz várias propostas de briga. Você, como bom canalha, com certeza atinge os objetivos propostos, mesmo sem querer, e o mais importante, se mfazer esforço".
Com base nessas duas "historinhas fictícias", começamos a "filosofia canalha dos comportamentos opostos". É impressionante como são as coisas. Eu aposto todas as minhas fichas em alguém que realmente eu curti, que me fez balançar e, como se fosse uma máquina de fliperama de bodega, "GAME OVER" antes de matar o chefão da primeira fase. Decepção total. Você simplesmente perde o jogo. Na situação oposta, você coloca uma fichinha na maquininha de brindes, ficha a qual você achou casualmente, e é contemplado com um playstation 3 + LED TV de 42 polegadas + Home Theater + R$10.000,00 pra gastar no que quiser. Analogias à parte (todo o canalha é ou já foi louco por videogames), isso é fato nobres leitores!
Esse assunto chega a ser prosaico. É graças a essa questão que inúmeros poetas ficaram famosos, duplas sertanejas e similares acumulam milhões e milhões, boêmios morreram de cirose devido ao desgosto, e até mesmo um nobre canalha se pega sem reação: o "amor" não correspondido. Porque temos que agir exatamente da maneira oposta como deveríamos ter agido para atingir os objetivos desejados? Sim, há controvérsias. Mas parece que quando queremos devemos esnobar, e quando esnobamos, nos querem. Totalmente confuso e maluco, mas paremos para pensar: é exatamente isso! Não estou falando de um casal já formado, aí quem sabe temos um comportamento mais previsível: trato bem porque gosto, se não gosto não trato bem e acabo. Mas no famigerado jogo do amor, parece que o blefe sempre está em alta. Você finge que não está nem aí, mas quer a todo custo. Você não está nem aí, mas finge que está tudo certo. Será que essa teoria nunca vai sair da moda? A tal "tática de se fazer" parece ser eternamente eficiente. Se bem aplicada então, nove pau meus nobres canalhas que entendem de bolão.
Querem mais argumentos? Em várias situações eu presenciei essa teoria. Seja comigo ou com amigos e amigas canalhas. Para fixar melhor minha idéia, uma historinha que aconteceu comigo: "conheci a gata, fiquei com a gata, gamei nela. Durante a semana não resisti, tive que mandar uma mensagem. Não recebi resposta. No outro dia tive que ligar, o desejo foi maior que a razão. Deu na caixa postal. No outro dia finalmente um sinal de vida, liguei e ela atendeu. Com muita pouca voia, mas atendeu: "Oi fulana, tudo bem? (enrolation aqui). E aí, vamos fazer alguma coisa?". E ela: "Hummmm... bem.... é que... mas... e por aí afora". Continuei gamadão. Alguns dias depois convidei para sair, não deu. Depois, casualmente nos encontramos na balada. Ficamos de novo, mas aquela ficada bem meia boca. Mesmo assim insisti em me enganar... é ela! Mais alguns programas bem forçados, e não tinha jeito, a guria estava me esnobando. E eu, correndo atrás! Fato!
Pra resumir a história, depois desse tempo no chove não molha, finalmente desencanei. Demorou, mas uma série de eventos e fatos que descobri me fizeram finalmente abrir os olhos: "Wake Up San Francisco! Acorda Canalha!". Nesse rolo foram uns três ou quatro meses. Legal, como bom canalha, chutei o balde com o leite dentro. Sem problemas se ficar um tempo sem queijo e todinho. E meus amigos canalhas, é nesse momento que chegamos à cereja do bolo: misteriosamente em um dia qualquer, absolutamente do nada, pego a mesma apareiage celulítica que muito utilizei como espingarda, e lá está: "2 chamadas não atendidas". Na sequência da semana, no domingo a noite (que época propícia para recaídas, fraqueza sentimental, etc), toca o telefone. E não é que a pombinha pousou calma e serena sob o cano da espingarda? Sim, sem quirela alguma a caça veio até o caçador (me perdoem, mas o trocadilho com pomba e espingarda me pareceu inevitável - humor sarcástico detectado). Sem fugir ao plano de ação proposto, simplesmente desconversei. Nada mais justo para provar a teoria aqui exposta. Hoje posso afirmar: o bom canalha virou o jogo, sim, a guria está completamente na minha. Era exatamente isso que eu queria ao mandar a primeira mensagem. Mas precisou de todo esse processo traumático para dar certo. Porque traumático? Porque em meio a todos esses percalços meu saco encheu, e perdi o encanto pela nobre moça. O que mudou nela? nada! Questão de personalidade, não curto nem um pouco correr atrás tipo um cachorrinho, me faz perder totalmente a vontade.
Além dessa tenho várias outras situações. Amigas me confessaram que no fundo no fundo gostam do canalha que esnoba. Quem está sempre disponível não chama a atenção. Vi muitos amigos muito bem visados, que do nada pagam pau para uma guria que faz eles de bobos. E cada história que se fosse detalhar, daria um post extra GG. Melhor poupar os meus dedos, é só cada um pensar na suas histórias que a teoria se comprova.
A conclusão disso tudo? Será mesmo que é preciso todo esse joguinho para se chegar a uma relação com outro canalha? Por um lado acho o processo válido (é claro, com limitações). Um pouco de "xarope de se fazól" faz com que a cura para a "dor do amor" seja mais prazerosa. Todavia, quando é demais, pode provocar overdose. Sim, pois muitas vezes a outra pessoa não está se fazendo, simplesmente ela não quer. E tem pessoas que insistem tanto que, mesmo sem a outra pessoa querer, a vencem no cansaço. Bom, parabéns por ter conseguido, mas será mesmo que a relação que começou com a concordância de apenas um lado vai perdurar? Eu acredito que dificilmente o seja. Por isso para encerrar, falemos sobre a exceção.
ANEXO - Exceção a Regra: Assim como nas massantes aulas de matemática, onde toda a regra tem exceções, essa teoria não poderia ser diferente. E essa exceção é quase como uma regra de ouro. Para não perder o bom humor, entitulei a mesma de "É aqui que amarro meu burro". Isso mesmo canalha! A partir do momento que você passa a jogar o "jogo do amor" no mesmo time do outro, bem, considere isso uma bença! Não entendeu? A historinha: "você conhece a jovem, gosta, porém, com toda a experiência que só um canalha nato tem, vai com menos sede ao pote. Sutilmente se faz entender de que foi bom, porém, não se atira de bico na paquera, quando muito, molha a canela. Deixa as coisas acontecerem naturalmente, e verifica que a contrapartida vêm. Opa, sinal verde para mostrar interesse. Você gosta dela, ela gosta de você. Mas mantenha a calma, não se empolgue. Mais algumas trocas mútuas de positividade, bingo. Estamos diante da exceção: realmente o universo quiz conspirar a favor de ambos. As coisas acontecem ao natural, o processo flui quando você menos esperava. Ninguém esnobou ninguém, ninguém atirou em pomba nenhuma. Apenas houve uma sinergia romântico-amorosa. Abrace a causa canalha... sem comportamentos opostos, coisas boas realmente acontecem. Pelo menos pra mim sempre foi assim... e digo uma coisa: não tem coisa melhor! O baile segue ao natural, e no embalo da música você esquece todos que o rodeiam no salão.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Comportamentos Opostos
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Reflexões Canalhas
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