Diante de todas as profecias catastróficas que ouvimos falar nos últimos tempos, nada melhor do que uma visão canalha dos fatos referentes a este assunto. Conforme algumas canalhas leitoras já me apelidaram, seguem algumas considerações proféticas do "Zehtradamus".
Reza a lenda que Michel de Nostredame era um alquimista francês que viveu em meados do século XVI. Além de tentar fazer ouro, diz que o cara profetizava e adivinhava o futuro (será que só adivinhava ou dava remédio também?). Essas profecias diziam respeito a tudo e a todos, sem exceções. Até comprei um livro a respeito, mas confesso que tem que ter a quarta forte, mas muito forte pra entender de fato o que o cara quer nos dizer. Só pode que profetizava bêbado! Nisso temos algo em comum...
A questão é que somadas a todas essas profecias, temos a questão do calendário Maia que prevê o fim de um ciclo, um monte de catástrofes ambientais, armas biológicas e químicas com alto poder destrutivo, doenças, etc. Mas deixando de lado tudo isso que me deixa bastante pensativo, quem sabe mais um indício de que 2012 é logo ali, é a várzea a qual estamos inseridos ultimamente.
Sim nobres canalhas! Na atual conjuntura, se foi o boi com a corda junto. E o safado ainda brigou com a vaca e deu uma patada no balde de leite, o qual estava cheio. Pra quem não entendeu a metáfora eu explico: simplesmente estamos vivendo uma época onde moral e bons princípios estão indo ralo abaixo (conforme uam conversa que tive com uma jovem no MSN). Pra começo de conversa, já digo que estou escrevendo sem falso moralismo, não estou pregando moral de cuecas. Muita coisa que acontece eu faço e presencio, apenas, como sempre, estou fazendo uma reflexão bem humorada dos fatos.
Ontem estávamos jogando um pôker entre amigos (o que considero extremamente saudável e divertido, ainda mais quando se ganha), quando ao final da jogatina, após algumas cervejas, começou o debate: mulheres. Independente de quem falava, era impressionante ver como quando um nome feminino era citado, outro tinha alguma história para contar a respeito da pessoa. Tudo bem, com seis graus de amizade conhecemos o mundo. Mas quando você fala de uma pessoa, porque denegrir a mesma? Provavelmente no lado negro da força (em um bolo de amigas), a conversa não deve ser muito diferente. Afirmo isso pois inclusive meu nome já se fez presente em muitas bocas femininas, sem duplo sentido por favor. Simplesmente a banalização dos fatos anda cada vez mais presente. Perdeu-se o respeito, e quando você o encontra, encontra apenas parcialmente.
A pergunta que não quer calar é simples: até quando isso vai durar? É tudo muito bonito e divertido, mas algumas ressalvas devem ser feitas. Sim, pois quando a várzea é muito grande, pode gerar um colapso. Historicamente temos provas disso: Calígula e suas orgias, Sodoma e Gomorra... e por aí afora. E se você ligar sua TV no multishow após algumas horas da madrugada, bem, qualquer similaridade é pura coincidência. Simplesmente bizarro!
Fazendo uma comparação com tudo o que acontece (sendo que as piores coisas a gente nem imagina), canalhices são verdadeiras benças! Persuadir uma gata na balada, convidar para sair, festinhas regada a Vodka, abordagens furtivas no meio da noite, tudo isso é quase nada perto de certas coisas que ocorrem. A única ressalva a ser feita é que muitas vezes as pessoas extrapolam um pouco os limites. E o pior de tudo: quando sua consciência não está nem aí pra o que ocorre. Aquilo não é algo errado, é simplesmente normal e natural. Se precisar, faz de novo sem pestanejar. É nesse momento que a várzea se estipula. Quando o errado vira normal, bem, "Houston, we have a problem!"
Como bom e velho canalha, gosto muito de sair, aproveitar e me divertir. Mas o próprio sentido da palavra diversão torna o ato questionável: diversão deriva de divergir, que significa sair do caminho correto. Nesse sentido, percebe-se que qualquer coisa que altere nosso estado de espírito tende a nos levar a fazer coisas diferentes. Por isso que toda a diversão deve ter um limite. Qual é esse limite? Bem, vai da consciência de cada um. No meu ponto de vista, vai até onde eu me sinta bem e não faça outra pessoa se sentir mal. Para muitos, vai até onde ela se sinta bem. O problema é que ela não vive bem consigo mesma. Dessa forma vai fazendo mal para outras sentindo uma pseudo-realização. Mas sempre vazia por dentro.
Aí vêm a tona coisas que hoje são "normais": ciúmes, mágua, violência, banalização do sexo, avareza... tudo numa competição para ver quem de fato é "o melhor", "o cara", "o fodão". Mas na verdade é exatamente o oposto disso. Tanto que se formos ler a respeito do que ocorrerá após o possível evento de 2012, descobriremos que diz respeito a valorizar "o ser". Até faz sentido quando praticamente chegou-se ao fundo do poço... namorinho na frente do portão? Que trouxa! Pegou a gata e não fez nada? Rosca! Saiu com ela e não pegou? Se mate loko! E do lado feminino não é muito diferente: "Sim, não fez nada comigo, muito fraco!", e por aí afora.
O problema quando começo a escrever é que viajo muito, por isso é melhor encerrar (na verdade é 12:15 e preciso almoçar). Quem trocou alguma idéia comigo (principalmente quando começo a beber), sabe do que estou falando. Fico enrolando por horas. Mas gosto de conversar, principalmente com quem ouve, e não apenas finge (por isso me considero um bom ouvinte). Só não sei se o que eu digo faz ou não sentido. Para um bom entendedor, meia palavra basta, para quem não é... "eu não acredito que ele escreveu isso". Tente ir mais afundo, além da superficialidade dos fatos!
quarta-feira, 7 de julho de 2010
2012 é logo ali...
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Reflexões Canalhas
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Um comentário:
Como conversei esses dias com uma nobre amiga, e chegamos a mesma conclusão. Pessoas que denigrem fatos, ou a imagem de outras pessoas para tentar maximizar a sua propria, são os pobre seres que necessitam de auto-afirmação. Pobres almas.
O que canalha?? o Mundo acaba em 2012??
- A TUDO BEM, EU TIVE UMA VIDA BOA!
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