segunda-feira, 13 de abril de 2009

O Canalha é um ser Livre

     Após mais um fim de semana de histórias que possivelmente lembrarei até que a mente me permita, vou escrever sobre uma reflexão profunda que todo e qualquer canalha que já namorou já fez: a liberdade de ser solteiro. Antes que você, minha cara jovem leitora, dê pulos diante do monitor já adianto: a verdade vale para ambos os lados e a recíproca é verdadeira! :D
     Noite de sexta-feira a algum tempo atrás, calor, cidade movimentada. Enclausurado dentro do automóvel com sua jovem, vi um amigo meu passar por nós e presenciar um fato um tanto quanto medíocre: um bando de canalhas (algo próximo de dez) entitulados seus parceiros, reunidos próximos a um posto tomando cerveja e fazendo N planos para a noitada e dias seguintes. Fato que percebi que aquela olhada e aceno para os colegas desencadeou uma série de reações no nobre casal (hoje já desfeito).



     Comecemos com o canalha. As reações fisiológicas foram claras: olhos saltando para fora, pescoço com ângulo de inclinação superior a 45 graus. O desejo de fazer a jovem morfar e parar tomar várias com os amigos ficou evidente. Desejo esse repelido em fração de segundos ao ver em primeiro plano que o acento do carona estava ocupado com uma pessoa de cabelos longos, sexo oposto e de cara amarrada.


      Em relação à jovem: olhada sutil e discreta para reconhecimento do perigo, luz amarela no ciúme dos amigos - ON. Ao mesmo tempo que olhava sutilmente para os amigos olhava com muita atenção para o condutor habilitado do veículo, a fim de estudar a linguagem corporal do parceiro. Armamento carregado com munição pesada, cenas de guerra, assassinatos... tudo isso nem chega perto dos pensamentos macabros que lhe vieram a mente, expelidos para fora com a seguinte frase: "se tá com vontade, vai lá com os teus amigos".


      Essa cena que deve ter durado uns 5 segundos é mais comum do que se imagina. O cara enquanto namora se priva de muitas coisas em prol da felicidade do casal, mas o anseio por liberdade é algo constante. Por mais que na visão dos solteiros aquela cena não fosse mais do que uma sexta-feira monótona sem muitos planos ou aventuras, para o feliz namorado significava horas de conversas prazerosas com os amigos, sem qualquer plano de aprontar ou mesmo "dar o górpe na patroa".


      Enfim, se você é homem sabe muito bem do que estou falando, e com certeza gostaria de ter ouvido em uma situação semelhante: "amor, tá afim de parar ali com os teus amigos? Vamos lá, eu pago uma cerveja pra nós". Aí depois de uma hora de conversa com os amigos viria a frase perfeita da donzela: "... quero você agora amor!", isso mudaria uma noite monótona (voltinha e provavelmente mais nada, devido ao incidente de encontrar com os chatos dos amigos) para uma coisa muito louca. Mas deixando essa utopia de lado, se você for mulher, fica a dica: seja parceira do cidadão e, pelo amor do bem amado, não tente cortar as asas de um canalha, porque no fim das contas vai ser bem pior pra você, a curto, médio ou longo prazo, tudo dependendo do nível de tolerância do seu "benzinho".

2 comentários:

Leandro disse...

é... tudo fato, ja conversamos varias vezes sobre isso!!! é uma postagem util de quem tem experiencia propria!!

Mateus disse...

diuuu cramento =~

huahuahuahuahuahuahu