Fim de semana, grandiosa feijoada com o pessoal do trabalho, um barrilzote de chopp na faixa, e depois de alguns copos a mais o pessoal já começa a contar seus causos de valentia. E um desses casos contados por um nobre canalha mais velho, aqui entitulado Canalha das Antiga me fez dar risada e pensar no tema desse post.
O legal é que o Canalha das Antiga, a cada vez que eu passo o report dos fatos do fim de semana, para, pensa, e diz: "pia, pia, eu olho pra ti me contando essas história e lembro das minhas de uns tempos atrás". E nesse momento puxa uma que me faz dar umas boas gargalhadas. Mudam os personagens mas a canalhice perdura...
Mas enfim, a história que ele me contou: Era solteiro, tinha bem mais cabelo, e como fazia faculdade longe de casa morava em uma república com alguns amigos. Nos prédios vizinhos também moravam outros colegas, e como o cara está longe da família, acaba se apegando nos amigos e cria um forte laço de amizade. Aí o Canalha das Antiga acabava seu dia, e retornava tranquilamente para sua casa. Entrava, tomava banho, colocava uma fatiota de primeira linha e se preparava para o melhor momento do dia. Descer até o térreo onde havia um estabelecimento comercial de comércio de secos e molhados (bodega), entitulado Bar do Alemão. Em frente ao prédio havia um colégio. Sim meus amigos, isso mesmo, Bar + Colégio = Cerveja + Meninas.
Mas antes de descer e fazer a avaliação das jovens que com muito esforço carregavam seus cadernos, um problema: como reunir os amigos para formar o juri? Porque como bem sabemos não tem graça nenhuma ficar olhando as tchutchuca se não tem um amigo por perto pra compartilhar a opinião. Como na época não havia o aparato tecnológico de comunicação da atualidade, Canalha das Antiga tinha sua marca registrada: saia na sacada levando consigo seu berrante (isso mesmo, aquele negócio que os peões usam para tocar a boiada), e permanecia por vários minutos tocando o mesmo para toda a vizinhança ouvir. Era o "sinal de fumaça" que a piazada já conhecia: hora de ir para a bodega!
Nesse momento a gurizada começava a sapatear dentro de casa. Aos poucos abandonavam os cadernos, interrompiam a janta, paravam seja lá o que estivessem fazendo e em questão de minutos lá estavam todos reunidos no bar do alemão, analisando as belas alunas enquanto jogavam sinuca e dígustavam dúzias e dúzias de ovos de codorna, acompanhados da tradicional gelada com sabor especial de boteco.
É claro que hoje em dia nenhum canalha carrega um berrante a tira colo (pelo menos eu acho que não), mas é só ouvir a apareige celular tocar ou a janelinha do MSN dar um estalo que o efeito "vo froxo pra boemia" se manifesta. E em questão de minutos qualquer atividade é interrompida pela súbita imagem de ficar no ócio tomando cerveja e olhando a movimentação do pessoal. E olhar pra movimentação afim de avaliar as beldades, só mesmo com outro canalha por perto pra poder compartilhar sua opinião. Fato!
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Recrutando a Boiada!
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2 comentários:
ashefasufhsuef.. ehh amigo.. cada canalha se vira como pode.. mas a intenção e os objetivos deles são os mesmos até hj.. eheheheh :D
Fato maior, o canalha tem que se adequar ao momento ahshsuhsuashus!!
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