É tão bom saber que o carnaval tá começando, que cheguei a esquecer o que eu ia escrever. Ah, é verdade, já que é carnaval, porque não contar algumas histórias desse vácuo temporal de quatro dias que diverte a canalhada e deixa várias lembranças. E ontem no churrasco da divulgação oficial do cronograma "Socanelas Brike Baun, ô lá em casa", relembramos algumas proezas e, pra variar, já avisei: essa vai pro blog...
Essa história aconteceu no último carnaval. Momento em que a gíria que pegava era: "vo froxooo", acompanhada de "segue o baile". Tanto que um dos canalhas bordou em sua camiséti essa frase aí. Era só ele tomar um fora de alguma jovem que subitamente mostrava a manga da camiseta pra moça: "ó, leia aqui!". Ela lia "e segue o baile", e o riso era inevitável. E não é que algumas até voltavam atrás? E nesse dia o canalha estava iluminado. Reza a lenda que foram 18 as jovens contempladas com a honra de ficar com o canalha.
Mas o fato marcante mesmo foi o fim de noite de um dia em que toda a canalhada estava reunida. Com o time completo, era fato que o garrancho também viria a ser. Entre inúmeros acontecimentos paralelos (como o pneu do carro de um canalha que murchou misteriosamente - foi murchado pela força do amor, digamos assim), um deles teve destaque. Madrugada, tomo mundo em ritmo de fim de festa, já encostados nos autos e preparando a logística de retorno, de forma imperceptível um dos canalhas entrou no veículo.
Aqui abro um parenteses. Naquele dia percebi que esse canalha estava meio fora de órbita. Não sei se era a ressaca das outras noites, ou mesmo sinais de cansaço. Acho que devia ser a cachaça mesmo. Enfim, o piazão tava meio por fora. Ele adentrou no veículo e, de supetão, engatou marcha ré para manobrar o auto em elevada velocidade. O detalhe nesse movimento é que alguns canalhas e jovens estavam atrás, além de algumas preciosas geladas. E não é que o atropelamento aconteceu? Como em um strike, derrubou um canalha e uma jovem! pronto, o motivo pra confusão no fim de noite estava feito: uma gritava de um lado, a piazada acalmava de outro, e com toda a calma do mundo, impondo respeito, o canalha põe a cabeça pra fora e diz: "eu avisei que ia sair, e ainda por cima liguei o pisca". Após, saiu tranquilamente...
Sim, muito útil ligar o pisca com todo mundo atrás do carro olhando pro outro lado. Não fosse a habilidade canalha, a coisa teria sido pior. Após isso o fim de carnaval se estendeu por mais algumas horas... e o show ficou por conta da moça atropelada. Uma senhora moça, beirando os dois metros de altura, estilo mulher macho, falando grosso: "eu vou matar esse guri, vo quebra esse pia a pau". Nem é necessário comentar que essa cena valeu muitas risadas!
Por isso nobre canalha, diriga com atenção, beba com moderação (ou não), e bom carnaval!
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Histórias de Carnaval I
Marcadores:
Acontece na Noite,
Memórias Canalhas
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
foda que o canalha queria pegar a moça atropelada, como se nada tivesse acontecido!!...FATO!!
Postar um comentário