segunda-feira, 10 de maio de 2010

Quem não "araiska", não "perestroika"!

     É amigos, pra resumir, mais um fim de semana bombando. Como diriam as meninas na barragem: "meeee, bufemo loko". Poderia parar o post por aqui mesmo, afinal, o relato das confusões consome várias linhas. Mas se você tiver interessado, prossiga nobre canalha!



     Desde já adianto que é fato, "quem não arrisca, não petisca", e quando existe uma garrafa de Raiska ou similar na história, posso assegurar que "quem não aRAISKA, na PERESTROIKA". Entrando em detalhes...

     Apenas pra contextualizar, Raiska e Perestroika são duas vodkas muito famosas (ou não) que costumam dar a tonturinha para os canalhas. Um bom e velho canalha acha idiota essa explanação, visto que está acostumado com os nomes, mas como este é um blog democrático, temos que explicar para os aspirantes na canalhice. O fato é que essas duas russas aí foram parceiras fiéis no fim de semana da rapaziada.

     Tudo começou em uma triste noite chuvosa de sexta. Parecia que o mundo estava próximo do fim. Chuva torrencial, frio crescente, e vento, muito vento friu uivando no ouvido da piazada: "se fodeu palhaço, hoje nada de sair, já era". Devo admitir que o primeiro pensamento de qualquer canalha é: "ou ligo para um esquema, ou então fico em casa". E naturalmente o celular começa a trabalhar. É impressionante como o insucesso é gigante nessa hora. Caso fosse um dia normal, todos os brikes atenderiam. Mas a lei da natureza impõem que em um dia como esse, um esquema não será arrumado. Motivo de um canalha desanimar? Não, é justamente nesse momento que vem a inspiração. Mesmo que seja só de teimoso, o bom e velho canalha sai de peito aberto. Ruas vazias, bodegas fechando, frio pegando? Nada atrapalha a canalhice.

     E não é que após as frustradas tentativas de arrumar um esqueminha parte-se para o plano "B"? Se reunir com os parceiros, tomar uma canha e esperar as coisas acontecerem. E acreditem, quando se espera, coisas boas acontecem. Um litrão de Raiska, gelo, Soda Limonada e alguns contatos são o suficiente para fazer a noite dar uma guinada. Digamos que o começo, escutando Milionário e José Rico, não foi lá muito animador. Mas o balaço na parceria com algumas amigas, a visita até uma casa noturna levemente embriagados, e a finaleira e mum porre fenomenal, regado a fiascos e risadas, fechou a noite com chave de ouro.

     É natural que no outro dia o "efeito amnésia" pegou pra valer. Reza a lenda que uma nobre jovem não lembrava de absolutamente nada. Tivemos que fazer o "brainstorming" para ir montando o quebra-cabeças da noite. Digamos que ela ficou bem surpresa: "eu fiz isso no 14?", "eu fiz tudo isso? Não acredito! Ai Zizuis, que vergonha". Se você já tomou um balaço, ou pelo menos assistiu "Se beber não case", deve saber do que estou falando. Natural também é passar o dia seguinte em estado de meditação. Você fica num local entre a Terra e Marte. As coisas acontecem de maneira lenta, é quase como um estado de transe. Pena que as pessoas não respeitam isso. Mas que nada, até o início da noite de sábado, tudo volta ao normal.

     E não é que resolvemos repetir a dose? Só que dessa vez a saborosa Raiska deu lugar a incrível Perestroika. E como o clima insistiu em sacanear os canalhas, uma festinha na parceria foi a melhor solução encontrada. Apesar disso, alguns optaram por desbravar a noite. Um deles frequentou 100% das baladas. Há boatos que faltou detalhes para adentrar na "Rebolation Fest". Na finaleira, uma conversa com a ex, um trago no balcão da bodega, e o sucesso de não ter que fazer um frete até uma cidade vizinha bêbado e com sono. Digamos que ele foi o herói da noitada. Outros abortaram a missão e se recolheram ao lar. Outros ainda conseguiram a popular abordagem do "encontro casual forçado". Enfim, cada um "luitando" com as armas que têm. Eu escolhi a Perestroika! Que bença!

     Domingão do dia das mães, tudo certo até umas alturas da tarde. E não é que a canalhada não sussega? "Galera hoje tem show do Luan Santana, vamos?". Poha Almir, pensa que eu so um touro? Mas enfim, vamos nessa né! Lá vai a canalhada 40km adiante, regada a muita conversa e troca de informações. Feito o "report" completo da noitada de cada um, uam fila básica para o tal show. Poha, estrutura gigante. Muita gente. Muito preço. Estacionamento 30 mango, entrada mais 15, caipirinha a 10 pila o copo, whisky com energético 20. Não é brincadeira hein? "Com esse preço acho que não vamos beber nada né galera?". Que falácia. Após o susto inicial do valor: "Tudo bem, por favor, 5 caipirinhas". E o show transcorreu na noitada de domingo.

     Só sei que a tal caipira entrou na mente da piazada. Não sei se foi pelo alto custo, se ela era feita de Raiska ou Perestroika ou se o balaço da noitada anterior voltou com tudo. O fato é que na finaleira, quando os canalhas se alimentavam para iniciar bem a semana, um canalha batizado de "o profeta", desferiu o seguinte poema para uma jovem que vestia uma calça amarela: "amarelo lembra ouro, ouro lembra ladrão, ladrão lembra você, que roubou meu coração". Que romântico hein? Essa foi pra fechar todas do final de semana...

Um comentário:

Anônimo disse...

haha adoreiii o Amarelo haushaushuahsu