Gente vou contar uma proeza das antigas hoje.
Antigamente(nossa que véia que eu to!) a galera costumava ir muito ao autódromo(antes daquilo vira uma baragerisse total), e numa dessas festinhas que teve La foi um dos piores balaços que já tomei.
Chegamos La em torno das oito da noite, tava eu uma amiga aqui apelidada de ‘encantadora de árvores’(mais pra frente vocês entenderão o apelido), e outra amiga que estava com o namorado. Levamos um litro de smirnoff, pra da uma esquentada, que secou na primeira hora que estávamos La, então decidimos partir para o capeta (é docinho, não pega, haram Claudia).
La foi eu e a encantadora de arvores pegar a primeira rodada, o cara da barraquinha pediu se agente queria médio ou grande, óbvio, o maior que tem, um pra cada uma.
Pra quem já foi no autódromo (duvido quem nunca foi), o som estava rolando La embaixo nos boxes, mas tinha uma galera que ficava concentrada mais La pra cima. Festa vai, festa vem, um capeta, dois capetas, três capetas (depois daí perdi as contas), sem conta as cervejas que volta e meia dávamos umas bicadas, eu e a encantadora de árvores, resolvemos subir pra ver como que tava a festa La pra cima.
Até ai tudo bem, subimos, ficamos La um pouco, o problema foi na hora de descer, ai que agente viu que a cachaça pego. As duas de tamanco plataforma naquelas pedreiras, no balaço, gente aquela estrada parecia que tinha triplicado de comprimento, cada pouco que agente andava, parávamos um pouco, olhava pra trás não tinha dado nem um cinco passos.
Foi um tempo assim até que minha amiga “empaco” na beira da estrada, e não queria mais descer, e eu dizia “vamos amiga agente ta quase chegando” e ela me dizia, “não vou mais! to aqui conversando você não ta vendo!”, detalhe ela estava em altas conversas com uma árvore que tinha na beira da estrada, e não tinha jeito de convence ela que a árvore não era uma pessoa, já tinha contado a vida inteira pra coitada da árvore.
Chegaram alguns amigos nossos que estavam vendo a situação de longe e tentaram convencer ela a ir pra festa, mas não tinha jeito. Até que chegou a salvação, minha outra amiga e o namorado estavam dando uma volta de carro e passando por ali viram a situação e carregaram a encantadora pra dentro do carro.
Na vinda pra casa mais uma proeza, ficamos sabendo que ia ter blitz no caminho, mas estava tudo certo, porque agente conhecia um atalho! Atalho esse que acabo chegando La perto da fazenda zandavali quase em águas.
Mas no fim acabou tudo bem, chegamos salvos em casa e na manhã seguinte acordei olhei pra fora e tive uma visão que não me deixava esquecer do dia anterior: um copo de capeta caído no meio do asfalto na frente de casa .
Ooooo balaçoo eimmm.
Foi feia a dor de cabeça no outro dia, mas valeu a pena pelas risadas.
Vlw e até o próximo post.
4 comentários:
Ja presenciei um cena parecida com essa!! kkkkkkkkkkk "eu conheço um atalho" hehehe
Segundo as Leis de Murphy "Um atalho é sempre a distância mais longa entre dois pontos"
creeeein, que balaço mesmo e se eu te conta que no autodromo eu já fui \o/ HAHAHA'
hahahah =D
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